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Home História

Independências dos Estados Lusófonos ou Colónias Portuguesas em África

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Dezembro 9, 2020
in História
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Independências dos Estados Lusófonos ou Colónias Portuguesas em África
Os movimentos de libertação das antigas colónias portuguesas têm sua tipicidade em relação aos movimentos descritos anteriormente. O fato é que, quanto mais se caminha no tempo, após 1960, mais o conflito ideológico leste oeste se faz presente em África e mais violentas as lutas se tornam, outro factor também típico nos movimentos de libertação das antigas colónias portuguesas foi a presença constante de mercenários, apelidados localmente de “comandos”. De difícil caracterização, podem ser agrupados como forças contra-revolucionárias, seja compostas de minorias locais a soldo das ex-metrópoles(os que combatiam contra o PAIGC na Guiné-Bissau) seja, ainda, de trânsfugas de outras partes do mundo, igualmente a soldo de quem melhorpagasse (Zairenses em Angola, ex-soldados norte-americanos no Vietnã, em Angola e Moçambique, aventureiros europeus, em toda parte).

Conteúdos

Guiné-Bissau e Cabo-Verde

Os primeiros sinais de libertação das ex-colónias portuguesas podem ser fixados em 1956, com a fundação do Partido para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo-Verde, PAIGC, por Amílcar Cabral, este, um vigoroso líder, que seria assassinado em Janeiro de 1973 em Conakry. As lutas de libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde podem ser traçadas como um esforço verdadeiramente heróico de um povo: ao lado da guerrilha africana, um pugilo de homens até então submetidos a um regime retrógrado, o movimento insurreccional contra Portugal na Guiné-Bissau e Cabo-Verde terminaria em 24 de Setembro de 1973, com a proclamação da independência daqueles países, tendo à frente em Conselho de Estado, presidido por Luís Cabral, Irmão de Amílcar Cabral. Por ato firmado dias antes, 26 de Agosto de 1974, Portugal reconhece a independência de suas ex-colónias e a 10 de Setembro do mesmo ano, celebra acordo com os novos países: Guiné-Bissau e Cabo-Verde.

Angola

A luta pela independência em Angola foi desencadeada por 3 portitos o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), dirigido por Agostinho Neto, a Frente Nacional de Libertação de Angola (FLNA) cujo chefe era Robert Holden, e a União Nacional pela Independência Total de Angola (UNITA), conduzida por Jonas Savimbi. A violência contra a dominação portuguesa irrompe em 4 de Fevereiro de 1961 data reconhecida como início da revolução, quando alguns angolanos atacaram uma prisão para libertarem prisioneiros políticos, e que foram rechaçados por soldados portugueses, armados de metralhadoras. Contudo tal derrota não iria impedir que as forças do norte, lançassem uma sangrenta ofensiva aos colonizadores, em 15 de Março de 1961; o resultado seria a morte de 300 europeus, com o revide de Portugal, que resultaria na morte de cjuase 20.000 angolanos, numa das mais bárbaras repressões colonialistas na África.
A guerra civil denominada “segunda guerra de libertação” irrompe em
Angola em 23 de Março de 1975, quando tropas da FNL A cruzam a fronteira do Zaire e, com o apoio de Mobutu atacam tropas ao norte de Luanda. O governo tripartite de coalisão se desbarata e a URSS inicia um movimento de grande apoio ao MPLA; Fidel Castro faz transportar 260 conselheiros militares, a pedido de Agostinho Neto (já houvera contactos anteriores entre este e Che-Guevara que lutara em 1965 nas guerrilhas do Congo), e em 1975, a presença de soldados cubanos, já ao fim da guerra civil, era de 12.000 elementos. A África do Sul, a pedido de Savimbi, faz sua intervenção, e em Agosto de 1975,soldados sul-africanos (1.500) invadem o sul de Angola, e, até Novembro domesmo ano, de 4.000 a 5.000 elementos se encontravam e m luta e m Angola.Finalmente, com a supremacia política do MPLA, em 11 de Novembro de1975 é proclamada a independência de Angola.

Moçambique

A independência de Moçambique proclamada a 25 de Junho de 1975 se deve à activa participação da Frente de Libertação de Moçambique, FRELIMO, criada e m 25 de Junho de 1962, resultante da aglutinação de três movimentos surgidos e em anos precedentes: UDENAMO, MANU e UNAMI. Realizado o primeiro congresso em Dar-es-Salam em Setembro de 1962, três personalidades se destacam: Eduardo Mondlane, eleito presidente, antigo professor da Universidade de Syracuse nos EUA;
o Padre Uriah Simango, vice-presidente e Marcelino dos Santos, eleito secretário para as relações exteriores.
É importante realçar que a  FRELIMO, no seu recurso à força armada, tem um tempo de atraso em relação a seus homólogos, o PAIGC, na Guiné-Bissau e do MPLA em Angola. Contudo, desde há muito seus militantes fazem frente comum com os revolucionários guineenses e angolanos:
Dos Santos tinha sido, nos anos precedentes, secretário das organizações nacionalistas portuguesas.
Após uma viagem de E. Mondlane à Europa, a FREMILO obtém o apoio político e a ajuda militar dos Estados socialistas. As operações militares ao norte do país, sobretudo a partir de 1967, com utilização de artilharia pesada, aos poucos vão libertando extensas áreas do país. Em 1968, o segundo congresso da FRELIMO consagra a liderança de Ed. Mondlane, já à altura de um grande militante pela liberdade, tais u m BenBarka,e Amílcar Cabral. Seu assassínio em 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salam, contudo, interromperia tal carreira
Nas reuniões que se seguiram, em Março de 1969, o Comité Central da FRELIMO elege um conselho presidencial, composto de três elementos: o Padre Uriah Simango, Marcelino dos Santos e Samora Machel, que deveria tornar-se o chefe militar da organização. Com a exclusão do P. Simango da organização de 1970, Samora Machel é eleito presidente e Marcelino dos Santos o vice-presidente. Com a vitória de Samora Machel, e a assinatura dos acordos de Lusaka de6 de Setembro de 1974, entre o Primeiro-ministro português, Mário Soares e Samora Machel, consagra-se o reconhecimento do novo País.

Modelos de governação adoptados por países Independentes

Desde a independência, os dirigentes dos novos Estados africanos foram Confrontados com as exigências primazes da nação e do Estado, tais quais, enfrentaram, em outras palavras, os desafios do desenvolvimento politico. Notadamente, faltava-lhes: centralizar a autoridade política, ao que denominamos frequentemente “processo de construção do Estado”; instaurar a unidade entre os grupos heterogéneos habitantes no pais, tarefa comummente chamada “processo de edificação da nação”; ampliar as perspectivas para a participação política; e distribuir os recursos
menos abundantes.
Os sistemas administrativos dos estados independentes recalcavam os dos colonos, pois nos países anglófonos a base administrativa era apresentado pelo conselho local eleito de mesmo modo que o peso da autoridade centrava na autonomia da autoridade tradicional a nível da administração local e central dependia das estrutura politica, económica predominante.
São vários os modelos ou regimes governativos adoptados por dirigentes africanos na era pós-colonial em África:
Primeiramente, surgiram regimes socialistas fundados por estes dirigentes, o modelo socialista foi amplamente aplicado na África, sob diversas denominações: assembleias, movimento, frente, convenção, congresso, união e assim, sucessivamente. Em sua totalidade representavam uniformemente um aparato sociopolítico e ideológico a funcionar como um sistema destinado a monopolizar a comunicação entre os adeptos e a base popular, o primeiro a implementar esta via foi Kwame Nkrumahe transformou Gana, no ano de 1964, em regime socialista de partido único, SekouToure, durante os anos de 1960, igualmente procedeu na Guine, assim como ModiboKeita no Mali e Julius Nyerere na Tanzânia. Em Moçambique, no ano de 1974, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) foi, desta mesma forma, constituída na qualidade de partido único, exclusivo instrumento para a integração da sociedade rural ao projecto
de criação de uma nação patrocinada pelo aparelho de Estado. Amílcar Cabral, na Guine-Bissau e Agostinho Neto, em Angola alinharam, por sua vez e ao menos por um período, os seus países com bloco de países socialistas.
O regime conservador, os regimes desta categoria, professores de fé e de respeito aos olhos da abordagem capitalista do desenvolvimento e da construção da nação, abandonaram o liberalismo e a democracia, subjacentes a esta abordagem, em proveito de um sistema fundado sobre um partido único ou dominante e sobre a autocracia. Eles estão instaurados em grande número de Estados africanos: Costa do Marfim, Serra Leoa, Senegal(ate 1978), Camarões, Quénia, Zâmbia, Zaire (actual RDC), Malaui e Gabão um dos seus valores fundamentais e a “modernização”, em outros termos, a corrida ao crescimento extrovertido.

Leia Também Sobre:

  1. Descolonização da África
  2. Descolonização da Ásia
  3. Periodização da história de África
  4. Nacionalismo na África e  Ásia
  5. Independências dos Estados Anglófonos ou colónias Inglesas em África
  6. Consequências da segunda guerra mundial para África
  7. O processo das independências dos Estados Africanos
  8. Cooperação entre os Estados Africanos com o Mundo

Bibliografia

ADEDEJI Adebayo. “Estratégias comparadas da descolonização económica”. In: MAZRUI, Ali Al’amin, WONDJI, Christophe. História geral da África VIII: África desde 1935. Brasília, UNESCO, 2010;
KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra, volume II. 3ª ed. Edição revista e atualizada. Portugal: Publicações Europa América , 2000;
SOARES, Guido Fernando. Emergência dos novos estados africanos ao sul do sahara, suas relações com as antigas metrópoles e as demais nações. S.d;
SOUZA Telma Miriam, JESUS Miriã Fonseca de e OLIVEIRA Andersen Caribé de. História Da África, s.d.
Tags: História
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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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