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Home História

Cultura Erudita: Resumo

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Dezembro 26, 2020
in História, Trabalhos
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Conteúdos

  • 1 Conceito
  • 2 Cultura Erudita
    • 2.1 Evolução da Cultura EruditaNa antiguidade (3500 a.C-V)
    • 2.2 Mentalidade na Antiguidade
    • 2.3 Na idade média (V-XV)
  • 3 Mentalidade na Idade Média
  • 4 Na idade moderna (XV-XVIII)
  • 5 Prestígio da cultura erudita
  • 6 Mentalidade na Idade Moderna

Conceito

Cultura é o padrão de significados incorporados nas formas simbólicas que incluem acções, manifestações verbais e objectos significativos de vários tipos, em virtude dos quais os indivíduos se comunicam entre si e partilham suas experiencias, concepções e crenças.

Erudito é algo ou alguém que possui uma cultura vasta, sobre um determinado assunto. Logo, Cultura erudita é aquela para pessoas com alto nível de instrução, que possui muito estudo, uma formação específica sobre um determinado assunto, em especial sobre a história da arte, movimentos históricos.

Cultura Erudita

É aquela proveniente de estudos, produzidos através de pesquisa, análises teóricas, experimentação. E a principal responsável pela evolução intelectual da sociedade, já que está directamente ligada a produção de conhecimento. Ela se deve a avanços tecnológicos, da medicina, antropologia, e da informática. Influencia directamente na qualidade de vida das pessoas, pois, sua evolução sempre gera algum ganho para a sociedade. Por ser uma cultura adquirida através de esforço educacionais não é democrática como a popular o que torna pequeno o numero de eruditos.

A separação entre a cultura popular e erudita, com a atribuição de maior valor a segunda, está relacionado a divisão da sociedade em classes, ou seja, é resultado e manifestações das diferenças sociais. A cultura erudita abrangiria expressões artísticas como a musica clássica de padrão europeu, as artes plásticas, escultura e pintura, o teatro e a literatura de cunho universal. Ela pode ser observada nas artes sendo factor determinante para a sua classificação o nível de estudo e complexidade por trás da produção cultural. A cultura erudita trata-se da chamada cultura livresca, detentora do conhecimento, associada às elites, apresentando-se no interior das universidades e, ignorando, portanto, as manifestações do povo. Ela desenvolve se, principalmente, nas classes mais altas e em outros segmentos mais protegidos da classe média, cresce com o sistema escolar .

A cultura erudita, cultural tradicionalmente, pode ser entendida como aquela consumida pela elite e económica, sendo claramente um sinal de status para essa parcela minoritária da sociedade. O termo cultura erudita está, então, associado às representações ideológicas e artísticas de uma parcela minoritária da sociedade de classes as elites. E é essa parcela mínima da sociedade que estabelece e impõe as diversas regras do jogo.

Evolução da Cultura EruditaNa antiguidade (3500 a.C-V)

A cultura erudita teve início nos espectáculos, nas obras literárias, nos monumentos e na decoração dos palácios. Os melhores artistas das diferentes especialidades (literatura, teatro, música e dança) eram pagos pelos reis, pelos governos das cidades e pelos ricos amantes das artes. Paralelamente, o povo possuía os seus contadores de histórias frequentemente acompanhados pelos instrumentos musicais, e organizava festas em que cada um participava com as suas próprias habilidades. A criatividade popular serviu, muitas vezes, como motivação para grandes obras literárias, musicais e de outras artes, especialmente no século XIX, ou seja, no período romântico.

A dança, por exemplo, é uma das três principais artes cénicas da antiguidade. As danças eruditas, representadas principalmente pelo baile, era dirigida à camadas sociais instruídas e intelectualizadas. Possuía uma coreografia baseada em músicas clássicas produzidas por grandes compositores.

Mentalidade na Antiguidade

Os gregos tiveram a virtude de ser exímios criadores em todos os géneros literários. Ao longo dos séculos VII e VI escreveram impressionantes obras líricas e posteriormente o género histórico, dramático e a filosofia marcaram definitivamente o pensamento europeu. No fim do período micenico se compunham poemas de certa duração destinada a ser ouvido pelos aristocratas, acompanhadas por musica e cantadas por cantores profissionais.

Estes poemas eram redigidos numa língua artificial, cujas fórmulas se encontram, posteriormente, nos poemas homéricos. Essa tradição esta bem patente na odisseia, quando se cantam, por exemplo as idas amorosas de Afrodite e de Ares. Ao longo do século VI também se desenvolveu a prosa, presente nas colecções de leis, nos escritos de história, principalmente genealogias e nas tentativas da explicação da origem do universo.

A mentalidade grega é muito diversificada, devido ao facto de que a Grécia é formada por várias Ilhas, cada uma com um rei, resultando em diversas culturas e diferentes significados a cerca da democracia. É considerada a base da mentalidade ocidental, influenciando principalmente filosofia (a partir do debate de contradições, de discussões e argumentações) e política, tendo também criado as bases de cidadania e democracia.

No Egipto, a formação longelinea na área que a civilizacao egípcia ocupava, influenciou directamente em seu pensamento. A mentalidade egípcia é caracterizada por sua linearidade, ou seja, o seu desenvolvimento seguia uma sequência. Podemos constatar esse desenvolvimento lógico devido a evolução em diferentes áreas como:

  • Química: elaboração de remédios e composições;
  • Matemática: foi desenvolvida a partir da necessidade de padronização de pesos e medidas e por causa de transacções comerciais cada vez mais comum. Os egípcios desenvolveram a álgebra e a geometria;
  • Astronomia: orientava as actividades agrícolas, o controle das cheias do rio Nilo. Devido a população viver na margem do rio Nilo, no período de cheias, o único lugar seco é onde viviam. Controlavam também a navegação e a desenvolveram a astrologia.
  • Medicina: por causa do processo de mumificação “médicos” especializava em diferentes partes do corpo.

Na idade média (V-XV)

A cultura ocidental dos séculos V a VIII apresenta por um lado a aceitação crista, presente na formação intelectual dos chefes espirituais e utilizada como meio de ascensão social, por outro a reacção da cultura laica que recusada pela cultura plerical, destruída, obliderada, e o que é a mais importante desnaturada, orientava se para uma reacção folclórica e rompera, a partir do século XI paralelamente aos grandes movimentos heréticos. Neste período da história, a cultura erudita era conscientemente elaborada, produzida nos mosteiros, feita pelo clero e para o clero devido as necessidades de culto, literatura, ensino, ciências, arte, filosofia e teologia.

Havia um monopólio da cultura intelectual por parte da igreja, sua postura era a recusa da cultura vulgar, desfigurando manifestações folclóricas ao mudar o seu significado. A reacção folclórica (folclorização de elementos cristãos), por parte da camada dos cavaleiros, para forjar sua identidade colectiva, recorreu as tradições folclóricas. A educação era feita de clérigos para clérigos, devido às necessidades de culto e organização da igreja. Nas escolas catredalícias e sobretudo monásticas, praticamente as únicas existentes, ensinava-se as chamadas sete artes liberais, as únicas dignas de homens livres.

Mentalidade na Idade Média

A Idade média (também conhecida como Idade das trevas), tudo o que foi feito no seu primeiro período (Alta Idade Média) foi influenciado pelo medo militar decorrente das constantes invasões bárbaras. As estradas foram abandonadas, o comércio entre as cidades foi esquecido, cada feudo vivia por conta própria, cidadãos trabalhavam em troca de protecção do rei e tudo era murado por paredes grossas. A religiosidade também se fortaleceu por ser a única forma de o povo acreditar num futuro próspero’

A baixa idade média foi marcada pelo pensamento antropocêntrico, o Homem se tornou o centro do universo e tudo girava ao redor dele.

  • A mentalidade do homem medieval tinha, com toda a certeza, um único sentimento motor, a insegurança, essa que se reflectia sobre o campo moral quanto no material;
  • O homem devia se apoiar na solidariedade do grupo onde vivia, pois em um ambiente onde o medo sempre prevalecia sobre a esperança, era necessário não deixar se corromper pela ambição;
  • O homem medieval sonhava com mundo desconhecido, repleto de assustadores;
  • Mais confiante em suas forças e possibilidades, o homem deixou de olhar tanto para o alto, em busca de Deus, passando a dar valor si mesmo. O ser humano se redescobre como criatura e criador do mundo em que vive. Essa nova maneira de pensar e ver o mundo reflectiu-se nas artes, na filosofia e nas ciências.

Na idade moderna (XV-XVIII)

A idade moderna é uma época da história que tem início em 1453 (tomada de Constantinopla pelo turco otomano), indo até 1789 (início da revolução francesa). É um período da história caracterizado pelo fortalecimento das monarquias nacionais europeias; centralização do poder nas mãos do monarca; desenvolvimento das artes plásticas e da cultura sob uma nova perspectiva (dinamismo principalmente o renascimento cultural; amplo desenvolvimento cientifico e contestação, principalmente com o iluminismo, do regime absolutista.

As grandes transformações sociais e económicas do final da Idade Média modificaram o modo de viver dos europeus.

Neste período, o desenvolvimento do comércio internacional provocou a disputa pelo mercado, aumentou a concorrência e a busca incessante do lucro. A burguesia tornou-se cada vez mais importante; ganhava destaque os valores do capitalismo comercial: o racionalismo, o espírito de competição, o individualismo, a confiança na possibilidade de vencer sozinho, a ambição material. Esses novos valores chocavam-se com a mentalidade medieval do cristão, conformando com o feudalismo e submisso as ideias da igreja católica.

Prestígio da cultura erudita

Na idade moderna, em toda parte predominava o prestígio e o interesse pela cultura erudita. Na província do Maranhão por exemplo, os negros e mestiços representavam dois terços da população em 1875, e eram sujeitos aos preconceitos dos brancos. Sobre tais preconceitos Aluisio de Azevedo apresenta informações importantes sobre a vida social e cultural baseada em pesquisa de jornais.

Mentalidade na Idade Moderna

Em oposição aos valores da idade média, o renascimento formulou novos princípios que podem ser resumidos nas seguintes características:

  • Humanismo: em vez de um mundo centrado em Deus (teocêntrico), queria-se construir um muno centrado no homem (antropocêntrico). Para isso, foi preciso desenvolver o humanismo;
  • Racionalismo: em vez da sobrevalorização da fé (verdades reveladas) queria-se construir um mundo explicado pela razão e pela ciência. Para isso é preciso estimular o racionalismo e a ciência experimental;
  • Individualismo e nacionalismo: em vez da ênfase no colectivismo da cristandade (laços da fidelidade), administrado pela igreja queria-se construir um mundo marcado pelo individualismo dos homens livres e pelas diferenças nacionais entre os estados. Para isso foi preciso permitir o individualismo burguês e desenvolver o nacionalismo que manifestava nos estados modernos.

Leia Também Sobre:

  • Polónia dos séculos XI- XV
  • A Hungria dos séculos XI-XV
  • Itália dos séculos XI-XV
  • Espanha e Portugal nos séculos XI-XV
  • Os países escandinavos entre os séculos X-XV
  • A querela das investiduras
  • A Alemanha dos séculos XI-XV
  • A França dos séculos XII-XV
  • Os Eslavos Orientais

Bibliografia

BARROS, José A. História e saberes: Considerações interdisciplinares, Revista Internacional, 2011.

CÂNDIDO, M. R. História das Mentalidades: uma polémica aberta. Rio de Janeiro: Núcleo de Estudos da Antiguidade – NEA – UERJ, circulação restrita, 2002.

CARVALHO, Rogério. Renascimento: A cultura na idade moderna, Rio de Janeiro, 2011.

COSTA, Luís Adriano Mendes. Movimento armorial: do erudito ao popular, Eduepb, São Paulo, 2011. 

FERRETTI, Sérgio F. Dimensões da cultura: popular e Erudita, São Luís, CMF, 2002

MOGENDORFF, Janine Regina. A Escola de Frankfurt e o seu Legado, Rio Janeiro, Porto Alegre, 2012.

THOMPSON, J. B. Ideologia e Cultura Moderna: Teoria social critica na era dos meios de comunicação das massas. Petrópolis, Rio Janeiro, 1995.

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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdos dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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