A pratica da agricultura apressou um ritmo de desenvolvimento da sociedade moçambicana e constituiu autentica revolução pois:
A população começou a fixar se no terreno para cultivar as plantas e a criação de animais;
Fixou-se no lugar e aumentou o seu domínio sobre a natureza onde iniciou o processo, a população deixou cada vês mas a depender da caca e da recolherão e passou a sedentarizar- se;
O aperfeiçoamento do seu instrumento como; enxada, machado, armas e desenvolveram outras actividades produtivas como a olaria, artesão e a metalurgia de ferro, contribuíram para o aumento de produção;
Libertou alguns elementos do agregado familiar da procura contínua de alimentos já que os mesmos são semeados em macumbas e lavras perto das casas;
Proporcionou o surgimento das novas invenções (utensílios e apetrechos divisos);
Reduziu a ocorrência de crise e de fome;
Favoreceu o aumento da população.
Com o desenvolvimento da agricultura as populações passaram a dispor de mas tempo para a realização de outras tarefas assim, surgiu a especialização de trabalho onde uns passaram a ser agricultores, outros pastores e outros artesãos.
Desenvolvimento e diferenciação das sociedades de agricultores
Primeiramente não existia exploração do homem O trabalho era dividido segundo a idade e sexo, onde as mulheres produziam para a família alargada e elas detinham da autoridade e controlo sobre os celeiros, mas, um dado muito relevante é que, eram excluídas da posse de bens valiosos e duradouros (gado). Primeiramente nestas comunidades, não existia a exploração do homem pelo homem, mais devido as condições favoráveis (excessivo de produtos obtidos na agricultura) que causou o aumento da população, surgindo assim novos problemas que precisavam de alguns anciãos para resolver e a especialização na parte da agricultura fez com que surgissem algumas classes que se dedicavam a resolução de certos problemas específicos.
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Bibliografia
ANDRE, Eusébio e VANICELA, Romeu Pinheiro. Introdução ao estudo de história U.C.M. Beira, CED-U.C.M 2007 ;
MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moçambique. Maputo, colecção “Nosso Chão” 1969;
NEWITT, Malyn. História de Moçambique. Mem-Martins, Publicações Europa-América, 1997.