Muitos dos pesquisadores que escreveram sobre a Guiné-Bissau, tem considerado de tardio a literatura guineense, pois, só depois da independência que começou-se a ver algumas publicações, muitas dessas primeiras obras publicadas após as independências foram escritas no período da colonial.
A literatura tardia guineense foi devido a política dos fascistas portugueses que consideravam a Guiné uma colónia de exploração e não de povoamento. Por isso, implementaram tardiamente a política do ensino na Guiné-Bissau; só em 1958 que construíram o primeiro estabelecimento de ensino secundário, enquanto, em Cabo Verde foi em 1860. Até 1961 99,7% da população em excluídas no sistema do ensino. A imprensa também chegou muito tardiamente à colónia, em 1879, enquanto nas outras colónias ela foi instalada entre 1842 e 1857. A primeira editora pública, a Editora Nimbo, só apareceu depois da independência em 1987.
Dentre as antigas colónias portuguesas, a Guiné-Bissau é o país onde a literatura mais demorou a se desenvolver. Esse atraso aconteceu devido o fato de ser uma colónia de exploração e não de povoamento, estando submetida ao governo-geral da colónia de Cabo Verde por um bom tempo. A Guiné Bissau apresenta quatro diferentes fases de sua literatura: uma primeira fase anterior a 1945, uma segunda entre 1945 e 1970, uma outra entre 1970 e o fim dos anos 1980 e finalmente a fase iniciada na década de 1990. Para analisá-las é importante saber que a Guiné-Bissau é um país que foi colónia de Portugal desde o século XV e se tornou independente em 1973, sendo a primeira colónia portuguesa a conseguir independência.
Fase anterior a 1945
Durante esse período Cónego Marcelino Marques de Barros teve destaque, o que ele escrevia era caracterizado por uma abordagem paternalista e próxima do discurso colonial. Fase entre 1945 e 1970 – Nesse período surgem os primeiros poetas guineenses, dentre os mais conhecidos estão Vasco Cabral e António Baticã Ferreira. A literatura desse período é caracterizada pela poesia de combate, que criticava a miséria, o domínio e a péssima qualidade de vida que ele gerava e a luta pela independência.
Fase entre 1970 e fim dos anos 1980
Alguns dos poetas mais marcantes desse período foram Agnelo Regalla, António Soares Lopes (Tony Tcheca), em suas obras eles apresentavam um carácter mais social. Com a independência em 1973, a literatura da época começou a abordar temas como a construção de uma nação e a luta por um futuro melhor.
A partir da década de 1990
Alguns dos poetas mais marcantes desse período foram Agnelo Regala, António Soares Lopes (Tony Tcheca), em suas obras eles apresentavam um carácter mais social. Com a independência em 1973, a literatura da época começou a abordar temas como a construção de uma nação e a luta por um futuro melhor.
Depois desses quatro períodos da poesia, em 1993 a prosa começou a ser desenvolvida por Domingas Sami. A literatura actual da Guiné-Bissau aborda constantemente os mesmos temas, ela retrata as desilusões, os medos e os desejos da população perante a situação política, social e económica presente no país.
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Referencias
http://guinediario.blogspot.com/2012/11/dentre-as-antigas-colonias-portuguesas.html
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