Sumário: O que é? Objetivos, Características e Exemplo (língua Portuguesa)

O sétimo Juramento VIII

O mundo do poder patriarcal dizem que o homem é deus iludem-no. Se consideramos do homens como metade dos habitáveis do planeta, a terra seria uma selva de idolatria, templos e altares. Por incrível que pareça, há homens que caem nesta armadilha com a voracidade de macacos, consumindo a vida na materialização desta filosofia de loucura.

Dizem que o homem é bravo, brutalizado e fazem dela uma besta para a realização dos desejos sociais inspirando-o a destruir tudo para abrir percursos desconhecidos. Fazem dele um cavaleiro soberbo, errante, solitário, a busca do impossível com mão nuas, suor e sangue. A bravura humana inspira-se na filosofia do ódio.

Na mente do homem colocam profecias de tirania e chamam-lhe herói. Facilmente se compreende que por que é que nunca respeitam a natureza. O cadáver do homem-horoi é servido ao mundo de bandeja se ouro como manjar. As façanhas do herói alimentam os dentes e estômagos sociais ávidos de vaidade e supremacia.

Dizem que o homem é livre. Filosofia de mentira. Como pode ser livre se a nascença lhe amaras na mente, tornando-o escravo de profecias e destinos já traçados por poderosos invisíveis?

Dizem que o homem não chora. Filosofia de mentira, como pode não chorar se todo ele é amor, paixão, sensibilidade, ilusão, vibração, cor, movimento, derrota vitoria, vida e morte?

Em todas as famílias do mundo, marido e mulher se digladiam nas quatro paredes. Não falam a mesma língua, desentendem-se que eles ainda não entenderam é que tanto o homem assim como a mulher são vítimas de um sistema milenar arquitectado por cérebros assestos, tiranos, desumanos, vindo em esferas inalcançáveis.

A tradição bantu instrumentaliza o homem e fazer dele combatente do nada. Trabalha duro e constrói. Na hora em que o infortúnio bate a porta e ele fecha os olhos para o todo o sempre, a família mais chegada invocando a tradição, assalta-lhe a disputa dos bens, as casa, os carra0s, a própria viúva fica como a mais forte. Na tradição bantu, mulher é herança, é propriedade porque é lobolada.

Dizem que as mulheres Rongas são ladras. Filosofia de machismo. Enquanto o casamento dura, as mulheres rongas roubam um pouco do lar para a casa da mãe, preparando assim a hora fatal. Desde de novas que as mães ensinam a prepar enxoval do infortúnio. Enquanto durar a felicidade e o lar durar, vai guardando, as escondidas a parte algum dinheiro, alguns bens, para que quando ele ti deixar, ou morrer, ou arranjar outra mulher, não ter que recomeçar a vida uma mão a frente da outra atrás. O lar é construído por dois e não há razão para deixar uma parte na penúria quando a desgraça chega. A atitude ronga é uma forma de resistência a tradição cruel.

In Português 12 classe, Irene Mendes 2011 pag 6