Na mitologia grega, Poseidon, também conhecido como Posidão, assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno, possivelmente tendo origem etrusca como Nethuns. Também era conhecido como o deus dos terramotos.
Origem do Poseidon
As origens do nome “Posídon” são obscuras. Uma teoria as divide em um elemento que significa “marido” ou “senhor” (posis), do protoindo-europeu e um outro elemento que significa “terra”, dórico para, produzindo algo como senhor ou cônjuge de Da, ou seja, da terra; isso seria ligá-lo com Deméter, a “mãe da Terra”.
Mitologia
Posídon era um dos filhos de Cronos e Reia, e, como seus irmãos e irmãs, foi engolido por Cronos ao nascer. A ordem de nascimento de seus irmãos, segundo Pseudo-Apolodoro, é Héstia (a mais velha), seguida de Deméter e Hera, seguidas de Hades e Posídon o próximo a nascer, Zeus, foi escondido por Reia em Creta, que deu uma pedra para Cronos comer. Higino enumera os filhos de Saturno e Reia como Vesta.
Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai, Cronos, a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este engoliu, entre eles está Posídon, explicando assim Zeus como o irmão mais novo, pois sua mãe Reia, deu uma pedra em seu lugar. Posídon fora criado entre os Telquines, os demónios de Rodes. Quando atingiu a maturidade, apaixonou-se por Hália, uma das irmãs dos Telquines, e desse romance nasceram seis filhos e uma filha, de nome Rodo, daí o nome da ilha de Rodes
Divindade
Posídon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Posídon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.
Geralmente, Posídon usava a água e os terramotos para exercer vingança, mas também podia apresentar um carácter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na Guerra de Tróia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus ciclopes.
Os navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terramotos por capricho.
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