Afonso Macacho Marceta Dhlakama é um político e militar revolucionário e líder da RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana), o principal partido político da oposição em Moçambique, tornar, em 1976, um dos fundadores da RNM (Resistência Nacional de Moçambique). Tornou-se presidente apos a sua reversão para RENAMO apos a morte do primeiro comandante deste partido André Matsangaíssa.
Biografia de Afonso Dhlakama
Afonso Macacho Marceta Dhlakama, nasceu em Mangunda (Sofala) a 01 de Janeiro de 1953, é um político e militar revolucionário e líder da RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana), o principal partido político da oposição em Moçambique. Afonso Dhlakama é exvice-presidente da Internacional Democrata Centrista, uma associação internacional, fundada em 1961 e sediada
em Bruxelas, da qual a RENAMO é membro. Afonso Dhlakama é casado com Rosária Xavier Mbiriakwira Dhlakama e tem oito filhos.
Em 1974, após a Revolução do 25 de abril em Portugal e, consequentemente, o fim da guerra colonial, o jovem Dhlakama ingressou na FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique). No entanto, pouco tempo depois abandonou esse movimento para se tornar, em 1976, um dos fundadores da RNM (Resistência Nacional de Moçambique), um movimento armado criado com o apoio do regime minoritário da então Rodésia do Sul.
Após a morte do primeiro presidente, André Matsangaíssa em combate, e depois de uma luta pela sucessão, Dhlakama tornou-se presidente deste movimento de oposição ao regime, que se começou a designar RENAMO. A guerra civil em Moçambique, que envolvia a FRELIMO (no Governo), e a RENAMO (na oposição), durou 16 anos, durante os quais Dhlakama se manteve a liderar a guerrilha. Em 1984 a República Popular de Moçambique, sob o governo da FRELIMO, e a República da África do Sul, sob o regime minoritário da Apartheid, assinaram o Acordode Nkomati que previa que cada país acabasse com o apoio aos movimentos armados de oposição do outro e assim eventualmente terminar com a guerra, mas o acordo fracassou.
Depois de, em 1990, o governo moçambicano ter adotado uma Constituição que instaurava o multipartidarismo, Dhlakama assinou um acordo de paz com o presidente do país, Joaquim Chissano (líder da FRELIMO), a 4 de outubro de 1992, em Roma, na Itália.
Em outubro de 1994, Afonso Dhlakama concorreu às primeiras eleições presidenciais de Moçambique, mas sóobteve 33,7 % dos votos, contra 53,3 de Chissano. Em dezembro de 1999 voltaram a realizar-se eleições presidenciais e de novo Dhlakama perdeu para Chissano. Desta vez a margem foi menor já que o líder da RENAMO somou 47,71 % e o da FRELIMO 52,29%.
A história se repete em 2004 onde Dhakama perdeu a favor do Guebuza com 31,7% e 63.3% respectivamente. No dia 28 de Outro de 2009, os moçambicanos elegeram o presidente da Republica e pela primeira vez os deputados da Assembleia da Republica resultando em 75% dos votos para FRELIMO e apenas 15% com a RENAMO. Guebuza foi sucedido pelo actual presidente de Moçambique Filipe Nyusi onde a RENAMO não participou. De 2013 até finais de 2016, Moçambique esteve mergulhado num clima de instabilidade político-militar que envolvia os 2 principais partidos em Moçambique.
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