Wilhelm Dilthey, (19 de Novembro de 1833 siusi allo sciliar, 1 de Outubro de 1911) foi um filósofo hermenêutico, psicólogo, historiador, sociólogo e pedagogo alemão. Dilthey leccionou filosofia na universidade de Berlim. Considerado um empirista, o que contrastava com o idealismo dominante na Alemanha em sua época, mas sua concepção do empirismo e da experiencia difere da concepção britânica de empirismo
Seus principais conceitos
Segundo Wilhelm Dilthey Procuram fundamentar as ciências do espírito como forma de conhecimento humano, em oposição as ciências da razão. Para tal dialoga e aprofunda o pensamento de Kant, John Locke, Auguste Comte, Stuart Mill, Berkeley, Rudolf Hermann Lotze.
Começou a frequentar a universidade de Berlim em 1863. Diplomado com 24 anos, tornou-se professor da universidade de Basileia. Durante esse período, sob influência do clima positivista que dominava a filosofia alemã, estudou a óptica de Helmholtz e a psicofísica de Fechner.
Seus gostos e sua curiosidade
Dirigiu-se para as pesquisas psicológicas e para estudos históricos e literários. Após leccionar na universidade de kiel e Bratislava, ocupou, em 1882, a cátedra de lotze na universidade de Berlim. Viveu nessa cidade até a morte
Em 1863 Dilthey havia publicado vida de schleirmachere, em 1883, apareceu o primeiro volume de sua introdução ao estudo das ciências humanas, nessa obra. O filosófico procurou assegurar uma independência de método as ciências do homem ou ciências do espírito. Essa distinção entre ciências da natureza e ciências do espírito teria enormes repercussões, causando polémicas e discussões que perduram até hoje no pensamento filosófico
As ciências do espírito teriam como objecto o homem e o comportamento humano; para dilthey é possível, diante do mundo humano, adoptar uma atitude de compreensão pelo interior, ao passo que diante do mundo da natureza, essa via de compreensão estaria complementar fechada. Os meios necessários à compreensão do mundo histórico-social podem ser, dessa maneira, tirados da própria experiencia psicológica, e a psicologia, deste ponto de vista, é a primeira e mais elementar das ciências do espírito. A experiencia imediata e vivida na qualidade de realidade unitária (Erlebnis-vivencia; experiencia) seria o meio a permitir a apreensão da realidade histórica e humana sob suas formas concreta e viva.
Em seus ensaios intitulados estudos sobre os fundamentos das ciências do espírito e teoria das concepções do mundo, Dilthey submete a uma análise rigorosa o conceito de erlebnis. Em a essência da filosofia, obra de (1907) Dilthey chega afirmar a falência da filosofia como metafísica, Dilthey propõe uma filosofia histórica e relativa que analise os comportamentos humanos e esclareça as estruturas do mundo no qual vive o homem contrapondo-se a uma metafísica que se pretende colocar como imagem compreensiva da realidade e reduzir todos os aspectos da realidade a um único principio absoluto.
A historicidade é essencial ou constitutiva do homem e, em geral, na concepção de Dilthey, o mundo histórico é constituído por indivíduos que são os elementos fundamentais da sociedade por isso que o objectivo das ciências do espírito é de reunir o singular e o individual na realidade histórico-social, de observar como as concordâncias (sociais) agem na formação do singular.
Uma definição geral para as ciências do espírito, procurando integrar nela as características constitutivas do conhecimento empírico com as exigências do método histórico-crítico. Desse modo, toda ciência do espírito reúne três aspectos:
O termo ciências do espírito tem duas acepções. Em primeiro lugar, refere-se a todas as ciências particulares, constituídas a partir da abstracção de algum aspecto, relevante para a vida humana, da realidade histórico-social; em segundo lugar, o que é mais importante, as ciências do espírito são o conjunto, articulado numa teoria do conhecimento, de todas as ciências do espírito particulares, conjunto este que representa a imagem cientificamente obtida da realidade histórico-social, em relação à qual as diversas ciências do espírito particulares constituem um conhecimento parcial.
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