Douglas Engelbart
Mouse é um periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. O rato, mouse ou mause (estrangeirismo, empréstimo do inglês “mouse”, que significa “camundongo”) tem, como função, movimentar o cursor (apontador) pelo ecrã ou tela do computador. Foi criado pela Xerox mas somente se tornou um produto comercializado com a Apple.
Embora tenha sido inventado por Bill English, a sua patente pertence a Douglas Engelbart, com a patente n. 3.541.541 nos Estados Unidos datando de 1970.
Engelbart apresentou este periférico pela primeira vez em 9 de Dezembro de 1968 denominando-o de “XY Position Indicator For A Display System”. Constituía-se então em uma pequena caixa de madeira com apenas um botão. O invento de Engelbart ficou sem muita utilização devido à falta de necessidade de tal dispositivo: afinal, a maioria dos computadores utilizava apenas textos sem cursores na tela.
A partir da primeira metade da década de 1980, mais precisamente em 1983, a Apple Inc. passou a utilizar o mouse como dispositivo apontador em seus micros Apple Lisa. Desde lá para cá, o periférico tornou-se parte integrante dos atuais PCs.
O Windows da Microsoft foi criado à volta dele e navegar na Internet seria impossível sem um rato (mouse). Pode-se dizer que, a partir do lançamento do Windows 3.1, em Abril de 1992, o lugar do mouse estava assegurado.
Na época, Douglas Engelbart vendeu a patente do “X-Y Position Indicator” (rato/mouse) por 10 000 dólares estadunidenses.
Nestes trinta e quatro anos, centenas de milhões de computadores e, certamente, um número igual ou maior de mouses foram vendidos.
Em 10 de Abril de 1997, Engelbart recebeu, em Washington, o prémio Lemelson-MIT de 500 mil dólares estadunidenses, um dos principais prémios do mundo para inventores.
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