Edgar Nahoum. Este é o nome verdadeiro do antropólogo, sociólogo efilósofo francês judeu de origem sefardita, Edgar Morin.

Nascido em 1921, Paris, fez seus estudos na Sorbonne, tendo se filiado no Partido Comunista (1941). Adotou o codinome Morin quando serviu como tenente das forças combatentes francesas, em 1944. Ativista no movimento de resistência à ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial e presente na ocupação da Alemanha, Edgar afastou-se do Partido Comunista, sendo por ele expulso.
Fez estudos etnológicos no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), França; são de sua criação as revistas Arguments e Comunication, como também o Centro de Estudos de Comunicação de Massa. O filme de 1961 chamado Crônica de um Verão, foi por ele e Jean Rouch rodado.
Edgar Morin não pára. Começou a lecionar em 1968, na Universidade de Nanterre. Acompanhou as descobertas genéticas no Instituto Salk de Estudos Biológicos, na Califórnia. O conceito da transdisciplinaridade entra em pauta em 1994, quando escreve um manisfesto em favor da mesma, juntamente com o semiólogo português Lima de Freitas e o físico romeno Basarab Nicolescu.
E Morin continua: é doutor honoris causa em diversas universidades países a fora e presidente da Associação para o Pensamento Complexo.
Com uma biografia tão ampla e profunda, acrescentamos como sugestão de imersão na vida deste pensador, a leitura do resumo O Paradigma da Complexidade e suas Contribuições, de Fabíola Santini Takayama.
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Parabéns pelo trabalho!
Desejo-lhes sucesso.