Na verdade, e durante muitos e longos anos as mais distantes aldeias e reinos do interior do continente, tinham chegado rumores sobre a presença de homens brancos vindos do mar. A primeira reacção dos Africanos sobre a presença Europeia foi de hospitalidade, raras vezes foi de honestidade.
O tráfico de escravos e as circunstâncias em que o mesmo era praticado, terá aberto um novo relacionamento entre as tribos locais com os Europeus.
O recurso a reforce por parte dos Europeus na instauração do monopólio comercial, sobre tudo do comércio de escravos, resultou em resistências ferrosas por parte dos mercadores africanos, tendo como exemplos:
A revolta dos Nama Olumo, no delta do Níger;
A revolta dos chefes dos Swahilis no norte de Moçambique que dominavam do comércio de escravos;
Os mercadores de Romaliza na África Oriental que lutaram contra os Alemã e Belgas no mesmo período.
Esses não foram os únicos casos. Em quase todas as regiões africanas, registaram-se focos de resistência.
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Os Português faziam trocas comerciais de uma forma desigual ,isto é, levavam uma Barra de ouro em trocas de uma garafa de vinho.