Não sei porque razão, mas o certo é que, quando estamos nas vésperas de algum grande acontecimento, sobretudo político, as camadas mais vulneráveis da sociedade moçambicana sofrem represálias. A cimeira da união Africana está marcada para Julho ( de 2003), em Maputo.
A movimentação para a sua preparação já se faz sentir. Não sobram dúvidas de que vai ser um marco histórico para Moçambique. Só que, como entre nós ” não há bela sem senão”, os munícipes são os mais vulneráveis, e são eles que pagam uma factura elevada sempre que esteja para realizar-se um evento político.
A correria é desenfreada de um lado para o outro. Os agentes da polícia é que protagonizam estas cenas , infelizmente.
Roberto Chitsondzo bem cantou : o país está prenhe de contrastes, a polícia rouba aos ladrões, os médicos fogem dos doentes é por ai fora . E todos nós somos importantes porque, sem poderes para contrariar o fenômeno, assistimos e lamentamos.
Ninguém defende ninguém! Para onde mandar a queixa? As organizações que clamam pela defesa dos direitos humanos pouco fazem , porque também não são respeitadas.
Leia Também Sobre: