Eurocentrismo ou corrente Eurocentrista
O Eurocentrismo defendia que a história europeia era chave de todo o conhecimento, em especial do conhecimento história Africana.
Partindo do que chamamos herança greco-romano, os eurocentristas julgavam que os seus objetivos, o conhecimento, o poder e a riqueza das sociedades e das civilizações europeias deviam sobrepor -se às de mais sociedades.
Segundo Hegel, “O continente africano nunca foi considerado uma entidade histórica, advoga ainda que teria havido uma decisão entre a África Branca e a África Negra que se ignoravam mutuamente adianta dizendo que a África não e uma parte da histórica do mundo, ela não mostra nenhuma mudança nem desenvolvimento”.
O Eurocentrismo defendia a pilhagem e exploração dos recursos humanos e naturais de África durante a fase mercantil e colonial.É uma corrente marcadamente racista pois defende a superioridade da raça Branca sobre a negra, e sustenta que os Africanos não tinham história antes de estabelecerem contatos com os Europeus.
Defende ainda que as sociedades sem escrita, são sociedades sem história. Nega aos povos africanos a possibilidade de terem contribuído para o desenvolvimento da humanidade
Afrocentrismo ou corrente Afrocentrista
É uma corrente que surge intimamente ligada ao nacionalismo africano e é caracterizada por valorizar excessivamente as relações/realizações dos povos africanos.É radical e oposta ao eurocentrismo recusando a influência que os povos brancos exerceram sobre a história de África.
O Afrocentrismo sustenta que as transformações que marcaram as diversas fases da evolução dos povos africanos não beneficia das conquistas de outros povos. Para esta corrente, a história de África é graças ao esforço exclusivo dos africanos, sem a concorrência de algum factor positivo ou negativo externo.
Corrente progressista
Através da investigação, com método científicos apresenta o passado africano como tendo sido dinâmico recorrendo por isso a todas as fontes disponíveis.
É uma corrente que reconhece o valor das fontes escritas mas que se recusa a aceitar que a história é feita com base nos documentos escritos.
Em relação ao período em que os Africanos estabelecerem os primeiros contatos com as civilizações asiáticas e europeus, admite, apresentando provas de valor irrefutável que os Africanos entraram numa interraccao activa que influênciou grandemente na sua história.
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