Bates-me e ameaças-me
Agora que levantei minha cabeça esclarecida E gritei: “Basta!” (…) Condenas-me à escuridão eterna Agora que minha alma de África se iluminou E descobriu o ludíbrio E gritei, mil vezes gritei: _Basta!”. Armas-me grades e queres crucificar-me Agora que rasguei a venda cor-de-rosa E gritei: “Basta!” |
Condenas-me à escuridão eterna Agora que minha
alma de África se iluminou E descobriu o ludíbrio.. E gritei, mil vezes gritei: _Basta!_ |
Ò carrasco de olhos tortos,
De dentes afiados de antropófago E brutas mãos de orango: |
Vem com o teu cassetete e tuas ameaças,
Fecha-me em tuas grades e crucifixa-me, Traz teus instrumentos de tortura E amputa-me os membros, um a um… |
Esvazia-me os olhos e condena-me à escuridão eterna… – que eu, mais do que nunca, Dos limos da alma, Me erguerei lúcida, bramindo contra tudo: Basta! Basta! Basta!” |
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