A independência de Moçambique, foi proclamada a 25 de junho de 1975. Com a criação da FRELIMO em Dar es Salaam, capital da vizinha Tanzânia, em 25 de junho de 1962, no decorrer de uma conferência organizada por alguns políticos forçados ao exílio, através da fusão de vários grupos nacionalistas, entre os quais a União Nacional Africana de Moçambique (MANU), a União Nacional Africana de Moçambique Independente (UNAMI) e a União Democrática Nacional de Moçambique (UDEMANO), nascida dois anos antes.
Já com a FRELIMO fundada, a luta passou a ser diferente porque baseava-se em toda a história do povo moçambicano, a FRELIMO proclamou a unidade do Povo moçambicano do Rovuma ao Maputo como sendo um factor essencial para a vitória contra o colonialismo português.
Organizado e dirigido pela FRELIMO, o Povo moçambicano, finalmente unido do Rovuma ao Maputo, deu início da luta armada de libertação nacional em 25 de Setembro de 1964. As negociações entre a administração portuguesa, através do MFA, e a FRELIMO culminaram na assinatura dos Acordos de Lusaka em 7 de Setembro de 1974 na Tanzânia, com a transferência de soberania para as mãos da organização moçambicana.
Após dez anos de guerra popular, o colonial-fascismo foi derrotado em Moçambique e conquistada a independência nacional. Em 25 de Junho de 1975, Samora Moisés Machel, proclamou a independência da República Popular de Moçambique, fruto da resistência do povo contra todas as formas de exploração.
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Bibliografia
MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moçambique. Maputo, colecção “Nosso Chão” 1969;
NEWITT, Malyn. História de Moçambique. Mem-Martins, Publicações Europa-América, 1997.