Esquizofrenia é uma doença psíquica na qual o indivíduo portador tende a perder o contacto com a realidade, podendo sofrer delírios e alucinações com a total convicção de que esses são eventos verdadeiros.
A esquizofrenia é um dos quadros psicóticos mais importantes e se caracteriza pelo que, no senso comum, podemos chamar de mente dividida. Clinicamente, a esquizofrenia manifesta-se de formas diferenciadas, mas algumas características aparecem de forma habitual.
É comum observar-se discrepância afectiva e de pensamento, abandono da realidade e actividade delirante. A esquizofrenia é um distúrbio das associações que regem o pensamento, por isto o pensamento do esquizofrénico não apresenta lógica.
Não tem idade, isto é, a esquizofrenia pode aparecer em qualquer idade e é uma doença crónica que evolui em surtos ou crises que são intercaladas com períodos de melhora. As formas mais conhecidas de esquizofrenia são: esquizofrenia paranóia, hebefrênica, catatônica, a simples e a residual.
Os pacientes esquizofrénicos enfrentam sintomas muito complicadores e podem adquirir sequelas denominadas “defeito esquizofrénico”, que é uma característica que os torna estranhos, com uma feição demencial. Uma pessoa que sofre de esquizofrenia apresenta uma queda severa em seu desempenho social, prejuízos na capacidade de trabalho e actividades quotidianas e indiferença aos estímulos afectivos.
Factores orgânicos, como a transmissão genética e alterações bioquímicas, são muito importantes na génese da esquizofrenia mas, como grande parte das doenças, ela pode ser encarada como consequência de um conjunto de factores orgânicos, psicológicos e sociais.
O tratamento é feito com medicamentos conhecidos como neurológicos ou antinarcóticos, que reduzem o tempo de duração do surto e permitem que cada vez menos pacientes voltem a apresentar os sintomas da síndrome. A colaboração da família é fundamental para o controle e evolução da doença e, muitas vezes, é importante que o paciente passe por uma psicoterapia, para que adquira mais conhecimentos a respeito da sua nova condição e para que consiga, mais rapidamente, uma readaptação ao convívio social.
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