Tal como referenciámos no a prior, o método, a finalidade e objeto do estudo são bases para se distinguir a diferença existente entre as ciências sociais e humanas e as da natureza.
Quando for a vez das ciências naturais constata-se que: estudam factos simples, eventos que presumivelmente tem causas simples são facilmente isoláveis. São fenómenos recorrentes e sincrónicos.
O objeto da investigação ou matéria-prima, conjunto de factos que se repetem e tem uma constância verdadeiramente sistémica.
Tais factos podem ser vistos, isolados e reproduzidos dentro de condições de controlo razoáveis num laboratório.
Nesta área encontrámos a possibilidade de objectividade.
Uma mesma experiencia poderá ser repetida e observado por dois cientistas em locais distintos.
Enquanto as ciências sociais no seu âmbito tornam se difícil desenvolver se uma teoria capaz de transmitir com precisão uma causa única ou motivações exclusiva.
Muitas vezes atitudes semelhantes têm significados diferentes, cada cultura constrói o seu significado social. Os factos estudados pelo cientista social podem serem perfeitos ou serem reproduzidas em situações muito distintas; isto é não podem serem reproduzidas em condições controladas.
Nesse contexto podemos indagar:
- É possível reproduzir determinados acontecimentos?
- Podemos reproduzir a época da proclamação da Republica?
- Podemos reproduzir a época dos descobrimentos?
Relação entre os dois blocos – ciências sociais/humanas e as naturais
No contesto da comparação entre os dois grandes blocos: ciências naturais e ciências sociais/humanas aparece o fenonimo de atenuação, em virtude do aperfeiçoamento verificado nos métodos e na própria evolução interdisciplinar.
A utilização cada vez mais intensa, de métodos estatístico e inquéritos- devidamente organizados e aplicados- assim como recursos a noções, princípios e teorias, menerentes as ciências naturais e as sociais.
Acrescenta se, porem, que se alguns destas ciências se distinguem nitidamente de várias ciências de natureza- por exemplo historia e sociologia, da física ou química. Já noutros casos a diferenciação se torna mais complexa, particularmente quando se trata de ciências de fronteira ou de charneira. Com efeito, ciências como a geografia, a biologia, a antropologia, e psicologia apesentam fortes ligações com ambas áreas; isto e, social e a natural.
As divergências metódicas entre os dois blocos
A uma certa especificidade dos respetivos objetos, por um lado, das ciências da natureza (sobre tudo fenómenos físicos-químicos, geográficos, zoológicos e biológicos),por outro, das ciências sociais (fenómeno cujo o componente humano e/ou social e marcante ) acrescenta-se a diferenciação entre os métodos .
Assim enquanto as primeiras recorrem sobre tudo ao método experimental carterizada pelas bem conhecidas fazes de observação, formulação de hipóteses, experimentação e elaboração da lei, já as ciências sociais, pela sua natureza, necessitam de lançar mãos de métodos mais diversificada, consoante as disciplinas.
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