O estruturalismo é uma corrente de pensamento que preocupa – se com os princípios lógicos das estruturas de sentido. Face ao modelo funcionalista, estático e incapaz de explicar a mudança e o individualismo, o estruturalismo francês começa a preocupar-se com a mudança e o individualismo.
Conteúdos
Origem do Estruturalismo
O estruturalismo surge na década dos anos 60 do século XX, com os trabalhos de Claude Lévis – Strauss (1908), Antropólogo de origem Belga considerado um dos antropólogos mais prestigiosos do mundo que fez pesquisa de antropologia cultural no Amazonas, tendo estudado as relações sociais e de parentesco partindo dos métodos do estruturalismo linguístico. Os problemas fundamentais eram a estrutura social, a essência e a origem das instituições.
Defensores do Estruturalismo
O seu representante máximo foi o francês, mas, natural da Bélgica – Claude Lévis Strauss (1908), que defendeu uma ideia fundamental: as uniformidades culturais nasciam na cabeça humana e também num processo de pensamento inconsciente. Seu contributo foi o estudo das relações sociais e de parentesco, partindo dos métodos do estruturalismo linguístico. A característica fundamental da mente humana é a tendência para criar dicotomias e para estabelecer opostos binários: puro/impuro, limpo/sujo. Estas dicotomias explicariam as similitudes e as diferenças entre as culturas. A antropologia seria para este autor uma simbologia da cultura.
Neste caso, a estrutura foi entendida como o conjunto de princípios lógicos subconscientes organizados em oposições binárias, ou seja, estrutura é o sistema simbólico das relações mútuas existentes entre os factos, tomando assim o todo a cultura e a sociedade. Os estruturalistas buscam maior compreensão da organização com uma tentativa de classificação a partir de critérios próprios de cada pensamento.
Corrente sociológica francesa
É uma corrente que tinha como objectivo atingir a transformação radical da sociedade pela apropriação colectiva dos meios de produção e de troca, onde uma sociedade de homens deve acompanhar a organização científica da indústria e da sociedade. Esta corrente foi defendida e difundida pelos vários teóricos dos quais se citam:
Henri de Saint – Simon
Considerado fundador do socialismo dentro da França, as suas idéias resumem se em defender uma sociedade que deveria acompanhar a organização científica da indústria e da sociedade o que não acontecia na França depois da revolução Industrial. Como solução, ele sugeriu que a produção e distribuição dos produtos fossem controlados pelo Estado, para ele, isso abria espaço para que todos tivessem oportunidades e privilégios iguais para desenvolver seus talentos. Isso, na idéia do teórico levaria à harmonia social e como consequência disso, o Estado poderia ser virtualmente eliminado e substituído pela administração das coisas.
Robert Owen
Sendo uns dos mentores do socialismo na França, Owen colocou na prática as suas ideias quando advogava a transformação da sociedade em comunidades pequenas em locais sem sistemas elaborados da organização social. Com ele, o trabalho infantil e punição corporal no local de trabalho foram abolidos, os aldeões tiveram casas decentes, escolas e aulas nocturnas, atendimento médico gratuito, e comida a preços acessíveis.
Pierre – Joseph Proudhon
Ele não defendia uma propriedade privada, razão pela qual, anunciou como um roubo dentro da sociedade francesa. Propôs que uma livre associação de indivíduos deveria substituir o Estado coercivo. Essa maneira de pensar e de agir faz perceber que, o socialismo era toda atitude com objectivo de melhorar a sociedade.
Mikhail Bakunin
Foi um socialista libertário , que com a sua teoria, haveria igualdade nos meios de subsistência, apoio, educação e oportunidade para toda criança, menino ou menina, até a maturidade, e iguais recursos e estabelecimentos na fase adulta para criar seu próprio bem – estar através de seu trabalho.
Objetivo da corrente Sociológica Francesa
O objectivo primordial era o modo de produção Socialista, onde a base económica do socialismo é a propriedade social dos meios de produção, isto é, os meios de produção são públicos ou colectivos, não existindo empresas privadas. A finalidade da sociedade socialista é a satisfação completa das necessidades materiais e culturais da população: emprego, habitação, educação, saúde. Nela não há separação entre proprietário do capital (patrão) e proprietários da força do trabalho (empregados). Isto não quer dizer que não haja diferenças sociais entre as pessoas, bem como salários desiguais em função de o trabalho ser manual ou intelectual.
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