Sópra-Educação
  • Agro-pecuária
  • Biologia
  • Física
  • Geografia
  • História
  • Pedagogia
  • Química
  • Trabalhos
No Result
View All Result
Plugin Install : Cart Icon need WooCommerce plugin to be installed.
Sópra-Educação
  • Agro-pecuária
  • Biologia
  • Física
  • Geografia
  • História
  • Pedagogia
  • Química
  • Trabalhos
No Result
View All Result
Plugin Install : Cart Icon need WooCommerce plugin to be installed.
Sópra-Educação
No Result
View All Result
Home Geologia e Minas

Classificação dos satélites

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Fevereiro 20, 2021
in Geologia e Minas
0 0
0

Um satélite é qualquer objecto que gira em torno de outro de maiores dimensões, seja ele natural ou artificial. Por exemplo, a lua é um satélite natural da terra e esta possui vários satélites artificiais. O primeiro satélite artificial (Sputnik I) foi lançado no espaço pelos soviéticos em 4 de Outubro de 1957, para fins meramente experimentais. O evento ímpar, tornou-se o início da era do espaço, demonstrando a maturidade dos conceitos científicos e técnicos existentes na altura.

Em Fevereiro de 1958, os americanos colocaram em órbita o seu primeiro satélite, o Explorer

Hoje, gravitam em redor da terra milhares de engenhos, muitos dos quais são satélites de trabalho.

O acelerado desenvolvimento tecnológico no ramo espacial, ao longo dos últimos anos, tem sido acompanhada de uma consequente evolução na classificação dos satélites. Actualmente, os satélites podem ser agrupados de diversas maneiras, consoante a sua finalidade (aquém dos fins científicos e de espionagem). Aqui, agrupamo-los em:

Satélites Meteorológicos – para o estudo da atmosfera e previsão do tempo;

Satélites de Comunicação – que estabelecem ligações telefónicas, transmissões televisivas ou emitem sinais para os sistemas de posicionamento global (GPS);

Satélites Ambientais – para o estudo das condições e mudanças ambientais;

Satélites de Observação dos Recursos Terrestres – para o estudo e investigação da superfície terrestre. Estes últimos são, também, designados por Satélites de Teledetecção.

Conteúdos

Órbitas dos satélites

De acordo com a sua missão, os satélites são posicionados em duas órbitas fundamentais:

  • Órbita geoestacionária ou geosíncrona, na qual a velocidade de translação do satélite é igual à da rotação da Terra;
  • Órbita polar ou heliosíncrona, na qual o plano de translação do satélite é fixo em relação ao Sol, compensando deste modo o movimento de translação da Terra, independentemente da sua rotação.

Para além das duas órbitas fundamentais referidas anteriormente, existem outras órbitas de serviço, tais como:

  • Órbita hiperbólica ou aberta, que se utiliza no lançamento do satélite e que o permite escapar do solo mediante uma velocidade inicial;
  • Órbita excêntrica, que se utiliza uma órbita de transferência, para passar para a órbita geoestacionária ou para a heliosíncrona.

Os Satélites Geoestacionários

Os satélites geoestacionários ficam permanentemente sobre a linha do Equador e estão sincronizados com o movimento de rotação da Terra, gravitando a uma velocidade de 15º de longitude por hora. Como possuem o mesmo sentido de rotação que o da Terra e a excentricidade da sua órbita é nula, estes satélites parecem estar parados e a observar o mesmo ponto da superfície terrestre, a uma altitude de cerca de 36.000 Km.

São exemplos deste tipo os satélites de comunicação, alguns satélites meteorológicos e alguns satélites ambientais.

Na órbita geoestacionária o satélite pode observar uma região circular com um raio aproximado de até 70° de latitude. Entretanto, devido às deformações relacionadas à curvatura da superfície terrestre, a área de observação é limitada. Habitualmente, na prática das análises numéricas, os dados dos satélites geoestacionários se restringem àqueles de uma área limitada por um círculo com raio de até 55° de latitude, com o centro no ponto subsatélite e, com raio de até 65° de latitude, nas analises qualitativas (não-numérica).

Na realidade, o satélite geoestacionário não é ‘estacionário’ em relação à Terra no sentido estrito, porque praticamente não fica por um longo tempo em um único ponto. Move-se variando a posição em relação à Terra e com movimentos vinculados a diferentes factores. Além disso, visto que o campo gravitacional terrestre não é homogéneo, o satélite fica sujeito ao gradiente da força da gravitação ao longo da trajectória orbital, por isso se move no sentido do ponto em que a força da gravitação tem valor máximo em sua órbita.

O deslocamento do satélite, devido ao efeito gravitacional, é de aproximadamente 1° de longitude por mês. Na prática, para compensar esse efeito, a estação de comando e de controle do satélite faz a correcção orbital sistematicamente. Além desse efeito, o outro se deve à radiação solar que exerce uma pressão sobre o satélite. O resultado dessa pressão é um desvio da posição orbital do satélite em relação ao plano equatorial da Terra. A pressão da radiação solar induz um giro na órbita do satélite em 0,8° por ano (em relação ao plano equatorial). Para compensar esse efeito, é feita uma correcção da órbita, 3 a 4 vezes por ano.

Pelas razões descritas, é muito importante controlar a posição e a altitude dos satélites. Para esse propósito são aplicados dois métodos básicos de controle:

  1. Método da “triangulação” – o centro de controle e comando envia um sinal de comando (sinal de controle) para o satélite. Ao receber o sinal, o satélite imediatamente responde através de seu retransmissor para outras estações de controle que ficam em lados opostos em relação ao da linha do equador. Usando as diferenças de tempos entre o instante do sinal enviado e o instante de recepção do sinal retransmitido pelo satélite para os três pontos de controle, calcula-se a posição do satélite e a altura de sua órbita através da técnica de triangulação.
  2. Outros métodos – procede-se o monitoramento de diferentes po pontos de referência fixos e localizados em regiões especiais na superfície da Terra. Quando o satélite geoestacionário muda a posição em relação à Terra, devido a agentes e forças externas, os pontos de referência e orientação também mudam suas posições na imagem (proporcionada pelo satélite) da Terra. Assim, com uma sequência de imagens pode-se estimar o movimento do satélite.

Satélites Polares

Os satélites polares estão sincronizados com o Sol, cruzando os pólos Norte e Sul, a uma altitude de 200 a 1000 Km, mais baixa que a dos satélites geoestacionários. Enquanto descrevem a sua órbita, a Terra executa o movimento de rotação e os satélites permanecem num plano constante em relação ao Sol. Daqui se designarem, também, de heliosíncronos. Deste modo, todas as regiões da superfície terrestre acabam por passar sob o seu campo de visão.

Em cada órbita completa, a Terra faz uma rotação de aproximadamente 30º de longitude, sendo necessárias várias órbitas para cobri-la completamente. Num intervalo de tempo determinado, os satélites polares voltam a cobrir a zona de partida.

São exemplos neste tipo de órbita todos os os satélites de Teledetecção, vários satélites ambientais e alguns satélites meteorológicos.

Uma variante do satélite polar é o de órbita inclinada ou oblíqua. Este, faz a cobertura da Terra de uma forma assimétrica, com uma inclinação variável em relação aos satélite polar normal.

Não deixa de ler: Modelos de variogramas e sua classificação

Sistemas de sensores

Os sistemas de sensores são instrumentos a bordo dos satélites e sua função é captar e registrar a energia electromagnética proveniente dos objectos na superfície terrestre. Sem eles, não seria possível aos satélites captar imagens, o que literalmente lhes equivaleria a um estado de “cegueira”.

Da mesma forma como nós ‘captamos’ as cores dos objectos através dos nossos olhos (sensores naturais), os sensores a bordo dos satélites captam a energia electromagnética que é reflectida ou emitida pelos objectos da superfície terrestre.

Os sensores podem ser classificados de várias formas, porém existe uma diferença básica que permite caracterizá-los em apenas duas classes:

Activos e passivos

Este tipo de classificação refere-se à capacidade do sensor emitir ou não a energia que irá interagir com os objectos. Se não emite, é passivo e se emite, é activo.

Sistema Passivo

O Sistema passivo emprega espelhos, lentes ou foto-díodos como detectores e opera, geralmente, no espectro visível e infravermelho. Nesta categoria estão, a câmara fotográfica, a câmara televisiva, sistema de sensores de varredura mecânica, sistema de sensores de varredura electrónica e o radiómetro de microondas. Este último é um sensor passivo na banda das microondas, para medir a radiação térmica da superfície terrestre.

A maioria dos satélites de teledetecção usa o sistema passivos, isto é, o sensor capta a energia originada de uma fonte externa ao seu sistema. A principal fonte de energia disponível para os sensores passivos (à excepção do radiómetro de microondas) é a radiação do Sol que se propaga em forma de ondas electromagnéticas, à velocidade de 300.000 Km por segundo. Essa radiação, após incidir sobre a superfície do planeta, é reflectida de volta para o espaço e, depois de haver interagido com a atmosfera durante o seu percurso, é finalmente captada pelos sensores.

 

Leia Também Sobre:

  • Movimentos de Massa
  • Principais Áreas das TIC’s
  • Sistema solar: o sol e as Planetas
  • Principais placas Tectónicas
  • Sistema solar e os seus constituintes
  • Principais Tipos de Indústria
  • Características do Sistema Solar
  • Evolução do conhecimento científico da atmosfera
  • Teoria Geral de Sistema: Diferença entre sistema isolado, fechado e aberto
ShareTweetShare
Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

Related Posts

Geologia e Minas

Educação Sanitária e Nutricional Moçambique

Fevereiro 20, 2021
Geologia e Minas

Administração Pública Comparação entre Administração Privado

Fevereiro 20, 2021
Geologia e Minas

Eleições nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) Experiências e desafios

Fevereiro 20, 2021
Geologia e Minas

Caracterização e classificação de maciços rochosos

Fevereiro 20, 2021
Next Post

Vantagens do tubo digestivo completo

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Sópra-Educação

O maior portal de educação em Moçambique em todos os níveis

  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade

Todos direiros reservados @ Sópra-Educação

No Result
View All Result
  • Home
    • Home – Layout 1
    • Home – Layout 2
    • Home – Layout 3
    • Home – Layout 4
    • Home – Layout 5
  • Video

Todos direiros reservados @ Sópra-Educação

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar”, você concorda com o uso de TODOS os cookies.
Cookie settingsACEITAR
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre activado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
GUARDAR E ACEITAR