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Home Filosofia

Ética das Virtudes

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Fevereiro 13, 2021
in Filosofia
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Ética das virtudes têm como raízes gregas, quero dizer tem como raízes na Grécia arcaica, partindo do filósofo de todos os tempos, Aristóteles. Pontanto, a ética das virtudes é uma teoria que se focaliza bastante no caracter do que nas ações. Porem está mais interessada na questão do saber, quais as ações que estão corretas e quais que não estão, é assim que a ética das virtudes pensa em relação aos diversos trabalhos aa questão.

É, para ética das virtudes pensar no género da pessoa, que deveremos ser, que ações temos que tomar, quais as qualidades que tornam a vida boa e quais os vícios e qualidades negativas podemos rejeitar. Bom, o eudaimonismo é o embrião desta ética que simplesmente é a felicidade. Porem o género da felicidade é algo que tem a ver com o que trazemos aa vida e as atitudes que tomamos.

Conteúdos

Aristóteles

Aristóteles, além de falar da sua vida e obra, podemos neste trabalho sermos um pouco pragmáticos, falarmos do seu pensamento ético na sua obra mais famosa:  “Ética a Nicómaco”. Porem, para Aristóteles a virtude é uma aptidão, uma vez que podemos apreender e sermos capazes de fazer. O filósofo está ciente de que o ser humano pode aprender a ser virtuoso ao olhar (imitação) e aprender com outras pessoas virtuosas ao observar os seus comportamentos bons e dai que desenvolve a aptidão da virtude.

Em Aristóteles a felicidade consiste em um bem supremo ou perfeito, isto é um bem que busquemos por si mesmo, e não como meio para outra coisa, fala-se das ansias de riquezas e de honras que essas não podem ser considera como o sustento da felicidade verdadeira, pois essas coisas são consideradas como meios para alcançar a felicidade, portanto não constitui a própria felicidade.

A verdadeira ou a felicidade mais perfeitas para o ser humano reside no exercício da inteligência teórica, isto é na contemplação ou compreensão dos conhecimentos. Trata se de uma atividade prazerosa que não se deseja por outro motivo se não por si mesma, cuja a satisfação se encontra na própria realização da atividade que se realize continuamente.

Tomas de Aquino

Tomás nasceu em Roccasecca em 1221. Apesar da hostilidade da família, entrou na ordem dos dominicanos, e de 1248 a 1252 foi discípulo de Alberto Magno. A seguir ensinou em Paris e depois nas principais universidades europeias (ColBnia, Bolonha, Roma).

Nápoles), conforme era costume dos dominicanos. Morreu em 1274 no mosteiro de Fossanova.

 A ética dele não se encontra sistematizada em nenhuma das suas obras, mas se pode aperceber no momento em ensina o bem e a felicidade em torno de um divino. Portanto, os gregos estavam certos ao afirmar que a moral é uma conjunto orientações cuja função é a ajudar os seres humanos a conseguir uma vida feliz, mas não souberam encontrar a chave de máxima felicidade, e essa só pode ser encontrada no encontro amoroso com Deus­pai que jesus cristo anunciou em seu evangelho.

Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. O seguimento desta moral é o único caminho da verdadeira felicidade, mas é um caminho aberto a qualquer ser humano, e não apenas aos mais capacitados intelectualmente.

 O homem em, que para Tomas é natureza racional, conhece o fim das coisas, mas no tem uma compreensão imediata do fim último de todas as coisas, isto e, de Deus. Se tivesse a visão de Deus, seria fatalmente atraído por ele, porém, conhecendo apenas fins parciais, sua vontade e livre de quere-los e não quere­lo. O Homem tem, por outro lado, uma disposição natural para compreender os princípios das boas, mas pode também deliberadamente rejeita-los, e portanto, pecar: o pecado, por conseguinte, depende do livre-arbítrio.

 Tomás distingue quatro tipos de lei: a lei eterna, a leis naturais, a leis humanas e a lei divina. A lei eterna é o plano racional de Deus, a ordem do universo. Ora, esta ordem é em parte desconhecida para o homem e em parte conhecida: a parte conhecida constitui a lei natural, cuja essência pode se reduzir a seguinte máxima: “deve-se fazer o bem e evitar o mal, e o bem é aquilo que tende a conservação e o ma1 a destruição de si”. Ligada a lei natural esta a lei humana, isto é, o direito positivo posto pelo homem. Esta deriva da lei natural de dois modos: ou por dedução ou por especificação. Por exemplo, faz parte do justo gentil uma proibição do homicídio, enquanto faria parte do justo civil a sano para quem pratica o homicídio.

Se a derivação da lei natural e essencial para a lei humana, então e evidente que ela não pode contradize-la. Uma norma que contradissesse a lei natural não seria justa, e portanto o seria lei: e, portanto, dever de cada um desobedecer a lei injusta, assim como e dever rebelar-se contra o tirano enquanto agente do mal. Acima destas leis existe a lei divina – que foi revelada no Evangelho e que esta ligada ao fim sobrenatural do homem, ou seja, a bem-aventurança eterna.

Macintyr (ética comunitarista)

Macintyre e outros comunitaristas, fazem uma crítica aos individualistas contemporâneos e sintam no valor dos vínculos comunitários como fonte da identidade pessoal. Portanto esse movimento se inspira em alguns filósofos como no caso de Aristóteles e em Hegel no que se refere aas propostas políticas de transformação da sociedade.

Apoiado nas teorias de Aristóteles e de são tomas de Aquino, Macintyre percebe que serão os conceitos de tradição, pratica e narrativa de vida humana que fornecerão as bases e princípios teóricos para a compreensão do papel das virtudes no contexto contemporâneo.

Para Mancityre o ser humano é parte integrante de um contexto social, onde realiza diversos tipos de ações que estão interligadas entre si, e que trazem resultados tanto para o sujeito que as exerce, quanto para toda a humanidade em que esse sujeito vive. Portanto, o debruçar-se sobre o pensamento de Mancityre é uma rica oportunidade para dialogar com a reflexão no campo ético frente ás sociedades contemporâneas pluralistas e multiculturalistas.

Observação das éticas das virtudes

A ética das virtudes inspira­se na Grécia arcaica e procura alertar as pessoas para que hajam de boa forma ou de boa vontade espontaneamente e que possam inspirar outras pessoas para se focar numa boa forma de viver e atingir a excelência. E a ética das virtudes alerta nos que o importante não só agir de forma correta, mas também, ter uma boa disposição, motivação e emoção em ser bom e agir de forma virtuosa. A ética das virtudes não só se fixa nas ações tanto é que a é nas emoções caracteres das pessoas e hábitos morais. Portanto, as éticas das virtudes coloca­se na honestidade, benevolência, justiçam, bondade, consciência e gratidão.

Emmanuel Kant       

Em Kant fala-se de uma ética deontológica que simplesmente podemos dizer, ética do dever e ele é influenciado por jean Jacques Rousseau na ideia de que todos os seres humanos são capazes de distinguir o bem e o mal, uma vez que todos são chamados a cumprir o seu dever e também o iluminismo o influenciou de certo modo de maneira como encara a razão. Porem, a razão que distingue o homem de outros animais é que o homem é submetido a uma crítica que circunscreva os seus limites de possibilidade conferindo-lhe a capacidade de pensar por si mesmo.

Uma vez que se assumia que o iluminismo de certo modo influenciou Kant é que o iluminismo fala da saída do homem da sua menoridade, de ele próprio é culpado. Porem a menoridade é a incapacidade de se servir do entendimento sem orientação de outro.

Desta feita servir da sua própria razão é ser autónomo ou simplesmente livre. Sendo o iluminismo que influenciou Kant e que fez abalar toda a moralidade por se assentar na religiosidade, Kant pretendeu mostrar que o fundamento da moral pode ser encontrado fora da religião, mas não afastar a religião do sentido, pois existe toda uma esfera que escapa aas capacidades da razão. Pós bem, Kant preservou a fé mas sem negar o exercício da razão.

Kant diz que o ser humano é um ser marcado por uma dualidade:

  • Um ser sensível da natureza­- condicionado pelas suas disposições naturais que o levam aa procura do prazer e aa fuga da dor, e essa vertente define o egoísmo que preside aa vertente animal do ser humano;
  • Ser racional­­ nesta vertente, o homem é um ser capaz de se regular por leis que impõe a si mesmo, e que essas leis revelam a sua autonomia tendo a sua sede na razão.

Kant afirma que são leis morais que levam o homem a praticar o bem, mesmo tendo os seus caprichos e interesses individuais. Desta forma, o ser humano está inclinado para o prazer e  na necessidade de cumprir o dever, pois a razão lhe determina dos seus instintos. E uma vez que e determina pela sua razão em fazer o bom e o mal, o homem possui uma margem de Liberdade que lhe confere a dignidade.

Boa vontade em Kant

Kant faz da boa vontade a condição de toda a moralidade, sendo governada pela razão, a boa vontade é boa pelo seu próprio querer. A moralidade é concebida independentemente da utilidade ou das consequências que possam advir das ações. Aqui podemos dizer que estamos perante a uma ética consequencialista. Imagina, ter saciado a fome a dez pessoas ou apenas a uma pessoa, é irrelevante para aferir a moralidade destes atos. Tudo depende da intenção com que as ações em causa foram realizadas. Kant deixa bem clara que a intenção é o que caracteriza a vontade, pois, uma vontade corresponde uma boa intenção e a intenção moral só é conhecida pela consciência do individuo.

O dever

Kant vai mais além afirmando que a vontade é boa quando age por dever. O dever o é com a boa vontade respeitando as leis que a razão de si mesma, agindo por respeito dessas leis. Embora uma ação pode ser conforme ao dever e, no entanto, não ser moralmente boa. A pessoa pode agir de acordo com o dever, mas movida por interesses egoísta. Perante a esta,  temos que estarmos cientes de que, o valor moral da uma ação reside na intenção. Portanto, a moralidade caracteriza as ações realizadas por dever e a lei caracteriza as ações que estão conformidade com o dever, que pode ser bem ter sido realizadas com fins egoístas. Kant diz que é, portanto o sentimento do dever, o respeito pela lei moral, que nos deve determinar a agir (determinismo).

A lei moral

Agir por dever exige um conhecimento das regras, das normas, a que se tem de obedecer. Dai que são as máximas que por sua vez são os princípios subjetivos da ação, os princípios concretos segundo os quais agimos. Que o sujeito os qualifica apenas da sua vontade. E também as máximas são objetivas na medida em são consideradas como validas para a vontade de todo o ser racional ao enunciar a sua forma de como se deve agir. Nisto, e interessante a máxima: age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. Porem essa máxima é o princípio moral fundamental que assume a forma de um imperativo categórico.

 Desta, Kant diz que o imperativo categórico indica que a ação é necessária e boa em si mesma, independentemente dos fins que se possam alcançar, diferentemente de um imperativo hipotético.

O imperativo pressupõe que existe fins absolutos, um fim que absoluto é representado pela pessoa humana ao invés das coisas que tem um preço, porem, a pessoa possui um único valor, possui dignidade. Desta feita, não deve ser tratada como objeto, que lhe reteria a dignidade. Dai que, Kant elabora outra máxima: age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como um fim e nunca como um meio.

A liberdade

O homem sendo um animal racional é autor das leis que impõe a si mesmo. Toda lei universalmente valida tem a sua origem na razão. Sendo assim cada homem é responsável pelos seus atos. A moralidade pressupõe a autonomia da vontade e em outra a liberdade. Porem, o homem é autónomo na medida em que é capaz de agir independentemente das leis da natureza, uma vez é na natureza que se entra tudo determinado (leis físicas). Portanto, no reino moral existe a liberdade, o homem é livre sempre que se submete as leis da sua própria razão, neste sentido não somos livres quando fazermos o que nos apetece, mas sim cumprirmos o nosso dever ou quando nos submetemos a lei moral que existe em nós.

Observação a ética do dever

Observando neste todo cenário, posso assumir que o homem habita em dois mundos: o da natureza e o da moralidade, o do determinismo e o da liberdade. Se deves agir, é porque pode agir. Alem disso o valor moral da ação não reside nas consequências, mas sim na intenção, daí que Kant, reduz se a uma deontologia. Que se centraliza no dever e na racionalidade.

Leia Também Sobre:

  • O que é Identidade Social?
  • Ética Utilitarista John Stuart Mil
  • O Ser como princípio entre os jónicos
  • Teorias da Paz
  • Nilismo de Nietzsche
  • Niilismo Pós-Moderno

Referências bibliográficas

CORTINA, Adela & MARTINEZ, Emílio. Ética. 2.ª Edição, Editora Loyola: São Paulo,2005MILL, John Stuart. Sobre a Liberdade. 1.ª Edição, Editora 70: Lisboa, 2010;REALE, G. & ANTISERI, D. Do Romantismo até Nossos dias. 2.ª Edição, Editora Paulus: São Paulo, 1991;STORIG, Hans Joachim. História geral de Filosofia. 2ª Edição, Vozes editora, São Paulo, 2009;REALE, G. & ANTISERI, D. Historia da Filosofia: De Patrística á Escolástica, 2ª Edição, Editora Paulus, São Paulo 2003;CARVALHO, Heider. A contemporaneidade de Aristóteles na filosofia moral de Alasdair Mancityre. Síntese 2001.

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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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