São crianças que tem dificuldades de produção, recepção, produção e compreensão de mensagens. Deixa a criança complexada/insegura, tendo vergonha de se exprimir em público ou relacionar com os outros com medo de ser julgado negativamente.
Conteúdos
Perturbação de linguagem
Uma perturbação da linguagem é definida por dificuldade ou desvio no desenvolvimento da compreensão ou da produção de um sistema simbólico (falado, escrito ou outro). A perturbação poderá evolver a forma da linguagem (fonologia, morfologia e sintaxe).
Diz respeito a uma aquisição da compreensão ou expressão da linguagem falada ou escrita diferente do tipicamente observado, com ausência de outras alterações ou condições que a justifiquem Considera-se que algumas crianças com esta perturbação podem também ter dificuldades subtis ao nível da cognição, da percepção auditiva, memória e sequenciação Pode afectar todos, um ou alguns dos componentes fonológicos, morfológico, semântico, sintáctico ou pragmático do sistema linguístico.
A NEE de linguagem originam em dois aspectos:
· Ambiental: é aquela que é interropido pelo acidendes ou traumas.
· Genética: é aquela é afectado desde a nascença.
· Progenitores: durante o processo de parto, a mãe quando fica cansada e com dor, pode acidentalmente apertar a cabeça da criança prejudicando deste modo o desenvolvimento na articulacao das palavras da criança. Pode também os problemas na criança estar associadas ao consumo de bebidas alcoolicas, tabaco em esccenso.
Características
Recorrência de processos fonológicos, vocabulário abaixo do esperado para a idade e pouca iniciativa comunicativa. Esta perturbação dificulta a comunicação, pois, tipicamente, estas crianças apresentam muitas dificuldades na aquisição de novos conceitos, na expressão de desejos, sentimentos e opiniões que vão influenciar todos os processos comunicativos em que participa. Consequentemente, a forma como estas crianças se relacionam com o meio (familiar, social, escolar)
Sinais de alerta
Os pais são quem melhor pode detectar problemas na fala ou linguagem; mas para isso têm de estar atentos aos sinais de alarme, que são os seguintes:
1º Ano de vida: falta de reacção ao som e à voz humana; aos 8 meses não palra ou vocaliza monotonamente.
2 Anos: não identifica partes do corpo, pessoas familiares e objectos; não cumpre ordens verbais; não junta duas palavras.
3 Anos: omite ou troca sílabas; não faz frases simples; não faz perguntas; não usa o “eu”; não cumpre ordens verbais na íntegra; não tem interesse pelo outro e não interage.
5 Anos: Defeitos na articulação das palavras; faz frases com estrutura gramatical alterada; não descreve histórias ou actividades do dia-a-dia; foge ao tópico da conversa; dificuldades de evocação/nomeação, em qualquer idade, regressão das competências da linguagem previamente adquiridas.
Classificação ou sob tipos de perturbação de linguagem
Brandi, classificam as Perturbações Específicas da Linguagem em 4 subtipos: PEL-sintático, PEL-fonológico, PEL-lexical e PEL-pragmático. Esta classificação exige uma avaliação muito minuciosa da linguagem com testes específicos para cada domínio linguístico, permitindo caracterizar a perturbação, com a referência ao critério o que permite encontrar um perfil de linguagem que vai ajudar no planeamento da intervenção.
Ausência da linguagem verbal
Santo, diz que a criança não apresenta ter linguagem receptiva ou linguagem expressiva espontâneo aos três anos:
- A perda audição congénita ou adquirida precocemente
- Perturbação do desenvolvimento, deficiência mental
- Problemas emocionais
A linguagem verbal, é composta por dois tipos de linguagem, a linguagem oral e a linguagem Escrita. A linguagem verbal auxilia na representação de conceitos e na comunicação humana. Conta com três componentes fundamentais, a forma que visa combinar os vários sons com a Sintaxe; o conteúdo que visa garantir a validade do que é discursado; e por último a pragmática, que preocupa-se com que a linguagem seja adequada às circunstâncias sociais e se enquadre num contexto geral.
estamos a dizer.
Linguagem qualitativa diferente
A criança apresenta uma linguagem diferente dos seus parentes sem necessidades especiais, em qualquer estádio de desenvolvimento por vezes, o significado da comunicação não existe ou este fechado:
- Problemas emocionais graves
- Dificuldade de aprendizagem
- Deficiência mental, pertubacoes de desenvolvimento
- Perda auditiva
Atraso do desenvolvimento da linguagem
O termo atraso no desenvolvimento da linguagem é um termo genérico para englobar os atrasos na aquisição e/ou de desenvolvimento da linguagem, sem que existam sintomas de défice intelectual, sensorial ou moto. o atraso da linguagem ou da fala constitui um dos principais motivos de envio a consultas de desenvolvimento e terapia da fala. A preocupação dos pais acerca da aquisição da linguagem pelos seus filhos, deve ser sempretomada em consideração de forma séria e motivar uma avaliação adequada do seu nível funcional.
Interrupção do desenvolvimento da linguagem
O desenvolvimento da linguagem decorre normalmente mais poderá ser interrompido por motivos de doença, acidente ou qualquer trauma, poderá ser adquirida uma perturbação da linguagem:
- A perda auditiva adiquirida
- Lesões cerebrais
- Traumatismo craniano ou infecções
Alteração d7 a voz
A voz é uma das extensões e expressões mais fortes da nossa personalidade, revela aquilo que somos, elementos de natureza biológica, sócio-educacional e psicológica, sendo o meio essencial de comunicação interpessoal. A voz é alterada no decorrer do dia, dependendo do contexto da mensagem, do estado emocional e de acordo com o contexto da comunicação, sobretudo no que diz respeito aos nossos interlocutores
Dizemos que a pessoa está com disfonia quando ocorre uma alteração na voz, e a afonia é a perda total da voz.
Afonia é perda total ou parcial da voz por causa da dificuldade em usar as cordas vocais. Situação que compromete a capacidade de produzir fonte oral e multivariada vem em graus diferentes para alcançar a total impossibilidade de produzir sons utilizando os órgãos da fala. Situação que compromete a capacidade de produzir fonte oral e multivariada vem em graus diferentes para alcançar a total impossibilidade de produzir sons utilizando os órgãos da fala.
Áreas de fácil perturbação de linguagem
Poderá intervir em áreas diversas como perturbações da linguagem e/ou fala, alterações da comunicação pré-verbal, da sensibilidade e motricidade oro facial, perturbações da deglutição…
Perturbações da linguagem
Perturbações da Leitura e Escrita (Dislexia, Disortografia):
- Perturbações da Linguagem (Atraso de Desenvolvimento da Linguagem, Perturbações Especificas da Linguagem, Afasia);
- Perturbações da Interacção e Comunicação;
- Perturbações da Fala (disartria, perturbações articulatórias, disfonias, laringectomias e gaguez);
- Alterações da Motricidade e Sensibilidade oro-facial (doenças degenerativas, tratamentos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos) e
- Perturbações da Alimentação (alteração da deglutição, disfagias).
O terapeuta da fala (TF) contribuirá para identificar, avaliar e intervir nas alterações da comunicação, linguagem e fala muito específicas desta perturbação; reeducar as alterações da fala, aplicando métodos e técnicas específicas; definir e implementar estratégias de intervenção na comunicação, e, definir qual o meio aumentativo e alternativo da comunicação
Forma de linguagem
A aprendizagem das formas da linguagem ou categorias formais da linguagem inclui aprendizagem da fonologia, da morfologia e da sintaxe. Da fonologia, trata-se de aprender os aspectos segmentais, tais como os fonemas e as sílabas, e os suprassegmentais, como a entonação, o acento, a pausa.
A aprendizagem da morfologia inclui o “léxico”, seja de substantivos ou relacional, seja de palavras de conteúdo, como os verbos, advérbios e nomes, ou seja, de palavras funcionais, como as preposições, conjunções, verbos auxiliares, artigos, pronomes pessoais, reflexivos, indefinidos, demonstrativos, interrogativos ou relativos, e a “inflexão” exemplificada nos sufixos dos verbos, dos nomes e dos adjetivos.
Esses três aspectos formais da linguagem, a fonologia, a morfologia e a sintaxe, deverão integrar-se e conjugar-se para produção de formas particulares, ou seja, “o que a criança diz”. A criança tem que aprender a “ouvir” as regularidades, reconhecê-las e reproduzi-las, tem que “extrair” os aspectos semânticos e consistentes das formas da linguagem, apesar de que possa haver infinitas formas de emitir.
Morfologia diz respeito ao estudo das estruturas interna das palavras e modo como essa estrutura reflecte as relações entre as palavras, associadas de um modo particular ou seja, análise das formas e as palavras de uma determina de língua pode assumir.
A fonologia e o estudo da organização dos sistemas de sons das línguas e tem como unidades mínimas os fonemas.
Sintaxe ocupa se das propriedades das combinações de palavras e da estruturas frásica.
Como intervir no processo de ensino e aprendizagem (PEA)
A intervenção no desenvolvimento de competências sociais e de comunicação no processo de ensino e aprendizagem surge como uma das áreas de maior relevância para suprir as dificuldades do indivíduo com Perturbação do Espectro do Autismo. A dificuldade em interpretar estímulos sociais, em dar início a interações sociais, em responder às mesmas reciprocamente e em compreender o comportamento não verbal, pode ser experiências desconcertantes para estes indivíduos, e procuram proporcionar a actualização de conhecimentos por parte de todos os intervenientes no quotidiano destas crianças e jovens, privilegiando uma aproximação à componente prática da intervenção nas PEA.
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Bibliografia
Baratella, André. Música e Musicoterapia – Uma Linguagem da Alma. Bragança Paulista: Empório do Livro.2008.
BEHLAU, Pontes. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, 1995.BRANDI, Moisés Paulo. Educação da voz falada 1. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1984. LUCION, C. S. IV Simpósio Internacional VII Fórum Nacional de Educação. 2010.SANTOS, Anabela cruz. Problemas de comunicação em alunos com necessidades especial: o contributo para sua compreensão. Lisboa: editorial caminho, 1997.TELES, Paula. Diversidades-Paradigmas da Diferença. Pensar II. 2006.