É nesta senda de ideia na qual Gianni Vattimo procura consumar a sua obra, buscando de facto duas personalidades que marcaram o fim da filosofia tradicional, abrindo um caminho ao pensamento pós-moderno.
Vattimo Busca Nietzsche e Heidegger, dois filósofos como prólogos da sua ideia niilista e instauração do pensamento pós-moderno. Portanto, dois também são os conceitos que Gianni Vattimo procura estabelecer, para entender a sua ideia sobre o niilismo e a pós-modernidade, neste caso, o conceito de Verwndung e Ueberwindung (superação ou ultrapassamento), estes dois conceitos que nos permitem definir o pós-modero em tornos filosóficos. O primeiro filósofo a falar do verwindung, ainda que de forma isolada, foi Friederich Nietzsche, o qual a pós-modernidade nasce com o seu teor filosófico que fez com que entrassem em decadência a modernidade, mostrando a invalidez da outrora filosofia e chamando-a de doença da história.
- Em primeiro, Nietzsche, procura abordar sobre questões de consciência histórica, na qual a modernidade andou por de lado destas. Sendo que a modernidade, olhava a história dentro de um processo cintilar, unitária, progressiva, do qual o homem deve procurar o seu sentido no passado, como vestes para se fazer presentemente. Isso de facto Nietzsche atribui como uma doença histórica, e se observa como estúpido os factos no facto delas precisarem de um interprete, um individuo pela hermenêutica. A modernidade intitulou o momento da superação de uma outra época histórica, mas ela está condicionada ainda dentro da história, pelo olhar que tem da mesma como uma linearidade, sucessão de eventos dos quais justificam a modernidade, e nela a mesmo modernidade deve buscar o passado da história para construi-la. Hegel também olhou do mesmo modo estas concessões históricas dos espíritos absoluto que se realiza em meio a uma história sucessiva, progressiva, iluminando a razão. Portanto Nietzsche afirma que a modernidade esta se saída, e logo depressa a necessidade do seu Ueberwindung, ou seja, o ultrapassamento. As verdades históricas dissolve diante de uma análise química. Nietzsche, vem de facto colocar uma nova filosofia que vem por em decadência toda pretensão de realizado histórico, coloca aí uma filosofia da manha, que liberta o homem das suas tradições e qualquer pretexto histórico da verdade.
- Segundo, Nietzsche faz também cair por terra todas as verdades metafísicas, pelo que elas de um certo modo estão alicerçadas á historia. Nesta senda, é evidente o Verwindung em Nietzsche, no sentido de busca á uma filosofia da manha como hipótese a proposta da pós-modernidade. A metafísica é também uma doença história na qual faz brotar uma pseudo-filosifia, na qual resignamos. Havendo uma necessidade da destruição da história ontológica, no entanto com a necessidade do estudo do homem como um ente existente, e como um ser de poder e vontade. Heidegger e Nietzsche, fazem uma síntese a qual Vattimo conclui um relativismo histórico, afirmando que: não há ser, nem verdades últimas, há apenas aberturas históricas destinadas, entendidas por um si mesmo. O historicismo é temperado pela consciência, abrindo assim uma abertura histórica, não sendo interpretada de forma objectivas, mas sim subjectiva, na visão individual. E Nietzsche ainda afirma que: bom temperamento faz uma profunda diferença, e Heidegger, ainda afirma que, o fim da filosofia deve ser definido como uma hermenêutica.
Vattimo, no fim a modernidade, na qual busca a hermenêutica e o niilismo encontra três características da pós-modernidade: encontra de facto pós-modernidade como um pensamento de fruição, na qual é antimetafísica, sendo que a ontologia hermenêutica implica uma ética dos bens em oposição a uma ética dos imperativos; um pensamento de contaminação, retomando a filosofia da manha de Nietzsche, na qual consubstancia a hermenêutica, ou o niilismo, onde a hermenêutica não deve limitar se aos saberes do passado, mas sim ser exercida aos múltiplos saberes da época contemporânea, na técnica, na ciência, nos mass-midias, levando o saber a uma unidade de dimensões de saberes, quebrando aquela atitude do pensamento forte metafísicos; um pensamento de ges-stell, na qual Nietzsche ligada morte de Deus, sendo que morte de Deus põe de facto em crise a humanidade, num sentido em que já não se busca um conhecimento fundacional como digna de justificar a realidade humana, mas sim a hermética em nome do individuo.
É com conclusão niilista que se sai de fato da modernidade, segundo Nietzsche, a noção de verdade não mais subsiste e o fundamento não mais funciona, dado que não há fundamento algum para crer no fundamento, isto é, no facto de que o pensamento deva fundar. Então isso fica claro que a pós modernidade buscou um novo caminho diferente que foi o momento que se chamou de nascimento da pós-modernidades filosofia, um acontecimento cujos significados e cujas consequências, assim como a morte de Deus anunciada por Nietzsche. Também no caso de outros pensadores que trouxeram acontecimentos como contributos em nome da pós-modernidade, no caso de Heidegger.
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Referencias
PALMEr, Richard. E: Hermenêutica, Tradução: Maria Luisa. R. F, Edições 70, Lisboa/Portugual 1969;DUROZOI. G & ROUSSEL. A: Dicionário de filosofia, porto editor, Paris 2000;VATTIMO, Gianni. Fim da Modernidade: Niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. Livraria Martins Fontes Editora Ltda. São Paulo. 20.