A Guerra de Tróia foi uma guerra épica ocorrida no mundo antigo. Guerra ocorrida nos tempos da Grécia Antiga por volta de 1200 a.C.
O Poeta Grego Homero, relata a luta histórica entre gregos e Troianos. Segundo Homero, os troianos foram vencidos após receberem um presente de grego, o Cavalo de Tróia. A Guerra de Tróia foi causada pelo Príncipe Paris, filho do Rei Príamo de Tróia, após ele ter raptado uma espartana, a Bela Helena, Esposa do Rei Menelau.
Helena apaixonou-se por Paris e com ele fugiu para Tróia. Sua atitude fez com que ela ficasse conhecida pela História como “Helena de Tróia”.
Agamenon, Reis dos Reis da Grécia, decidiu vingar o insulto sofrido pelo seu irmão Menelau. Os gregos que a muito tempo desejavam conquistar Tróia e suas riquezas, organizaram uma grande expedição militar para destruí-la. Os melhores guerreiros da Grécia participaram da “Guerra de Tróia”, dentre eles estavam os mais famosos, o Temível “Aquiles” e o bravo troiano “Heitor”.
Iniciada a guerra o Exército Grego teve grandes dificuldades em vencer os troianos. A Cidade de Tróia estava bem protegida por enormes muros. Foi ai então que o grego Odisseu teve a impressionante ideia de presentear os troianos com um monumento em forma de cavalo. Após construirem o monumento, o Exército Grego se escondeu fazendo com que os habitantes de Tróia pensassem que eles haviam abandonado Cidade.
Ao saber do cavalo o Rei Príamo ordenou que ele fosse levado para dentro da cidade por acha que se tratava de um presente dos gregos reconhecendo a vitória de Tróia. O que os troianos não sabiam era que uns grupos de soldados gregos estavam escondidos dentro do cavalo. Ao anoitecer os soldados gregos saíram de dentro do monumento de madeira e abriram os portões de Tróia.
Com a cidade aberta os gregos conseguiram vencer os troianos e a Cidade de Tróia foi totalmente destruída após 10 anos de luta.
A principal fonte que a História tem sobre a Guerra de Tróia são os poemas a Ilíada e a Odisséia. Se realmente a Guerra de Tróia aconteceu, é mais provável que ela tenha sido gerada por interesses políticos e económicos e não pela paixão de Paris e Helena como relata os poetas gregos. Na Idade Contemporânea acreditava-se que a Guerra de Tróia era apenas uma lenda. No entanto, no ano de 1876 escavações comandadas pelo pesquisador alemão Schliemann encontrou a lendária cidade.
A queda de Tróia, que poderia ter representado o apogeu, ou uma nova era para a civilização micénica, pode ser tratada como o seu canto do cisne, uma vez que as invasões dóricas, propiciadas por graves crises sociais e económicas em Micenas e todas as outras grandes cidades em volta, varreriam quase toda a Grécia (notadamente, Atenas teria sido poupada) logo em seguida e a transformariam para sempre.
A destruição de Tróia teria sido uma medida desesperada. Nos séculos seguintes à invasão dórica e ao colapso de Micenas, povos vindos do mar se abateram desesperadamente contra os reinos cananitas, os hititas e o Egito, e alguns conjecturam que esses “Povos do Mar”, como os egípcios os chamavam, seriam os povos, incluindo os aqueus, deslocados pelos invasores dóricos na Europa e no Mediterrâneo.
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Referência:
Belgen, Carl. Tróia. Lisboa. Ed. Verbo, 1966.