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Home Economia

Função da gestão Financeira

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Fevereiro 18, 2021
in Economia
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A Administração Financeira diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa. Os administradores financeiros gerenciam activamente as finanças de todos os tipos de empresas, financeiras ou não-financeiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. Eles desempenham uma variedade de tarefas, tais como orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de investimento e captação de recursos (Gitman, 1997).

O principal objectivo da Administração Financeira é o de maximizar a riqueza dos sócios / accionistas. Para tanto, as atribuições do Administrador Financeiro podem ser sintetizadas em três actividades básicas:

– Realização de análise e planeamento financeiro;

– Tomada de decisões de investimentos; e

– Tomada de decisões de financiamento.

Nesse contexto, a função financeira compreende um conjunto de actividades relacionadas com a gestão dos recursos (tanto o numerário movimentado pelas empresas, quanto os direitos e obrigações decorrentes das transacções realizadas a crédito) movimentados por todas as áreas da empresa. Tal função, que possui um papel muito importante no desenvolvimento de todas as actividades operacionais, é responsável pela obtenção dos recursos necessários e pela formulação de uma estratégia voltada para a optimização da aplicação desses recursos, contribuindo significativamente para o sucesso do empreendimento

Conteúdos

Função Financeira

A função financeira é parte integrante da política global das organizações.

Fazem parte da função financeira as seguintes acções: análise, planeamento, gestão e controlo dos recursos e dos fluxos económicos e financeiros, ajustando-os, com estas acções aos objectivos estratégicos e tácticos das organizações.

A função financeira consolida um conjunto de atributos e envolve diferentes operações, entre as quais se destaca:

  1. a) A gestão dos fluxos financeiros e a adequação dos recursos financeiros à necessidades operacionais da empresa;
  2. b)  A preparação e a implementação das decisões financeiras;
  3. c)  A análise dos riscos e da rendibilidade das empresas e a manutenção do equilíbrio financeiro da organização;
  4. d)      A obtenção de financiamentos ao menor custo, assim como, a aplicação optimizada dos excedentes financeiros.

Estas acções têm como objectivos:

Garantir o equilíbrio dos fluxos económicos e financeiros;

Efectuar estudos consequentes para o conhecimento atempado da situação económica e financeira da organização, gerando informação relevante para a gestão do risco do negócio;

Adequar as fontes de financiamento à estrutura dos investimentos;

E por fim, definir as acções relativas à optimização e rendibilização do excedente de tesouraria.

A função financeira será uma das funções da empresa a par da produção, dos sistemas de informação, da investigação e desenvolvimento, do marketing ou dos recursos humanos.

Na da função financeira, pode dentro de uma organização serem ou não autonomizadas duas áreas específicas, a gestão financeira e a análise financeira. A sua autonomização ou o seu grau de autonomia, depende da relevância para a organização da existência de independência de cada área, assim como, da dimensão da organização e da relação custo-benefício desta autonomia.

O papel do Gestor Financeiro

É cuidar da saúde da gestão financeira da empresa, no que diz respeito aos recursos financeiros, é assegurar, que o capital financeiro esteja disponível, no momento certo, nos montantes apropriados, e no menor custo.

Sanvicente (1997, p.17) diz que: Administrador financeiro é o individuo ou grupo de individuo preocupados com a obtenção de recurso monetários para que a empresa desenvolva as suas atividades correntes e expanda a sua escala de operações, se assim for desejável e a analise da maneira (eficiência) com a qual os recursos obtidos são utilizados pelos diversos setores e nas várias áreas de atuação da empresa.

 É um dilema e precisa ser resolvido, no dia-a-dia das empresas, elas recebem, pagam contas, investem e assim segue o ciclo, não necessariamente nesta ordem. É por esse motivo que se faz necessário um bom gestor de finanças também nas pequenas empresas, pois sem uma boa gestão de seus recursos financeiros, o sucesso é quase incerto, e a falência é quase certa, demonstrando assim que a área de finanças das empresas, embora seja de apoio, faz-se necessária ao andamento da empresa.

Uma empresa, por mais inovadora e fundamental que seja para as pessoas e para a sociedade no geral, dificilmente sobreviverá sem uma gestão eficiente dos seus processos financeiros. Dessa maneira, a área de finanças acaba sendo primordial na formulação da estratégia das empresas e do seu crescimento como um todo.

Porém, mesmo sabendo de sua necessidade, muitas pessoas ainda têm dúvida no que de fato faz um gestor financeiro. Ele é uma espécie de consultor financeiro? Ou possui as mesmas atribuições de um Administrador? Hoje, elencaremos aqui, as suas principais funções. Acompanhe com a gente:

Aplicar estratégias de rectificação

Para criar uma estratégia de rectificação correcta, o gestor financeiro precisa considerar inúmeras variáveis como: preço de venda, custos associados ao produto, valor da marca, investimentos e muito mais.

Basicamente, existem três formas de rectificação: uma baseada em custos, outra na concorrência, e uma terceira ainda baseada na demanda. Conhecer cada uma dessas estratégias e saber o momento correto de utilizá-la é uma das mais importantes funções de um gestor financeiro.

Fazer a gestão de custos

Uma boa gestão de custos é o que garante o sucesso financeiro de uma empresa. E, para isso, o gestor financeiro precisa ter domínio das técnicas de apuração de custos, estudar as informações sobre a rentabilidade da empresa e acompanhar de perto o desempenho das diversas atividades da organização.

A gestão de custos auxilia o gestor financeiro na hora de criar um planejamento mais acertado. Afinal, ela é a base dos processos de estimativa, orçamento e tomada de decisões.

Avaliar o volume de participação de mercado

A participação de mercado, ou market share, é uma importante função desempenhada pelo gestor financeiro. Por meio dela, o gestor faz uma análise profunda sobre o mercado em que determinada empresa está inserida e avalia a sua força e dificuldades enfrentadas.

 Além de avaliar forças e fraquezas, com o market share, o gestor financeiro consegue mensurar o crescimento de produtos no mercado, descobrir nichos individualizados, identificar tendências de planeamento e muito mais.

Realizar o planeamento tributário

O planeamento fiscal, ou tributário, é uma excelente forma de minimizar os custos fiscais de uma empresa. Essa actividade, além de respeitar as obrigações fiscais, exige que o gestor conheça, analise, estude e verifique todas as formas existentes de tributação para, em seguida, criar um plano de redução do pagamento de tributos, buscando a maior economia possível em termos de taxas e impostos dentro da empresa.

Fazer a gestão de complexidade

Para simplificar os modelos de negócios e estruturas dentro das organizações, o gestor financeiro utiliza da gestão de complexidade para fazer a gestão estratégica da empresa em mercados competitivos. Em outras palavras, o que o gestor financeiro faz é aumentar a transparência de custos, respondendo de forma mais efetiva às exigências regulatórias do mercado.

O objetivo da empresa no contexto da Administração Financeira

O processo de tomada de decisão financeira deve começar pela definição, por parte da empresa, do objetivo a ser perseguido, de forma que o processo de decisão seja totalmente orientado para a escolha do melhor curso de ação que permita a consecução dos objetivos pretendidos. O objetivo permite, ainda, avaliar o grau de eficácia das decisões tomadas em relação aos resultados obtidos.

Atkinson (2011) classifica os objetivos empresariais em primários e secundários:

  1. a) Objetivos primários: Nas empresas privadas é o lucro e a riqueza de seus proprietários. Nas organizações sem fins lucrativos e governo, são objetivos multidimensionais geradores de bem estar social.
  2. b) Objetivos secundários: São os meios que levam ao atingimento dos objetivos primários. Qualidade, satisfação do cliente, inovação, qualificação de funcionários, posição competitiva no mercado, produtividade, eficiência, qualidade da administração, competitividade no mundo globalizado, responsabilidade pública e social da empresa, responsabilidade ambiental, etc. Os objetivos secundários nada mais são que meios para se atingir os objetivos primários.

O ponto de partida, portanto, é o retorno exigido pelos proprietários da empresa. Num sistema de livre empresa em uma economia de mercado, o empresário deve buscar maximizar sua riqueza, pois ao fazê-lo ele possibilita a realização dos objetivos da sociedade como um todo. Desta forma, o propósito de maximização da riqueza (bem estar econômico) dos proprietários é totalmente coerente com o objetivo da Administração Financeira: criar valor.

Objetivo da Administração Financeira

A Administração Financeira, com o objetivo de maximizar a riqueza dos proprietários da empresa, deve dedicar-se a avaliação da empresa e das decisões financeiras em termos de seu impacto na criação de valor. O propósito de criar valor pode ser desmembrado em sub-objectivos:

I. Maximizar o lucro: O lucro é uma boa medida de eficácia organizacional. Entretanto, está sujeito a diversas restrições e questionamentos. O lucro é determinado por princípios contábeis amplamente aceitos, não evidenciam a capacidade de pagamento da organização, pois se baseia no regime de competência, e não no de caixa. Outra crítica é que o lucro contábil não mensura o risco inerente à atividade empresarial, pois as projeções não levam em consideração o risco de variações nos fluxos de rendimento. O lucro, portanto, é uma (e não a única) das medidas de desempenho das empresas.

II. Maximizar o valor de mercado da empresa:O valor de mercado é considerado um dos melhores critérios para a tomada de decisões financeiras. De fato, os benefícios operacionais podem ser expressos em termos de fluxo de caixa, que devem ser descontados a valor presente mediante uma taxa mínima de atratividade. Essa taxa deve refletir a remuneração mínima aceitável para os acionistas diante do risco assumido. Duas variáveis são determinantes para o cálculo do valor de mercado da empresa: o retorno de caixa esperado e a taxa de oportunidade envolvida. O que importa aqui é a capacidade de gerar resultado futuro, e não o histórico de resultado acumulado. Portanto, o objetivo é promover a maximização do valor de mercado da ação da empresa.

III. Maximizar a riqueza e garantir a continuidade do empreendimento: A elevação da riqueza do acionista é conseguida mediante incremento no valor econômico da ação da empresa, o que constitui o objetivo principal das empresas. Esse processo envolve a detecção de oportunidades, e a implementação de avanços na gestão, tecnologia e inovação.

O objetivo de geração de riqueza (objetivo primário) não deve ser visto de forma isolada, mas sim como consequência da consecução dos objetivos secundários. Modernamente, as empresas devem incorporar objetivos ambientais e sociais, visando atender aos anseios da sociedade, o que possibilita a sustentabilidade empresarial.

A sustentabilidade é alcançada quando a empresa busca atender ao conjunto dos seusstakeholders  (partes interessadas) com transparência e ética. Desta forma, a sustentabilidade e a maximização da riqueza contribuem para preservar os recursos ambientais e culturais e reduzir a desigualdade social.

Gestão de investimentos é a gestão de ações e outros ativos visando atingir os objetivos de investimento específicos para o investidor.

Como um profissional investiria o seu dinheiro?

Cada pessoa tem suas próprias necessidades e objetivos para seu futuro, o que significa que não há uma fórmula que funcione para todos. Cabe a você descobrir qual o objetivo do seu investimento. Por exemplo:

Pagar despesas de educação dos filhos

Comprar uma casa ou terminar de pagar a hipoteca

Poupar para um novo carro

Férias da Família

Aposentadoria

Ter seus objetivos definidos de maneira explicita ajudará você a ter uma boa ideia para qual direcção seus investimentos devem estar voltados, bem como o tempo necessário. Ter um tempo definido também ajuda a determinar o tipo de produto de investimento que serve para você. Não faz sentido investir em ações por 10 anos se você precisa do dinheiro em 1 ano.

Negócio Arriscado?

A próxima coisa que você precisa considerar é a sua tolerância ao risco. Quanto risco você consegue digerir quando se trata de investir? Quão confortável você se sente ao ver o mercado em baixa e suas ações no vermelho? Estas são coisas importantes a considerar porque determina qual o tipo de produto de investimento ideal para você. Isso também varia de pessoa para pessoa, embora quanto mais próximo da idade da aposentadoria estiver, menos risco se toma. Há uma boa razão para isso. É mais difícil para alguém que está se prestes a se aposentar compensar uma queda de 30% em seu patrimônio do que para alguém que tem 15-20 anos de trabalho pela frente.

Alocando os seus investimentos

O próximo passo é determinar que tipo de produto é o ideal para você. Isto pode parecer uma tarefa difícil com as escolhas aparentemente infinitas. Ações ordinárias, títulos, fundos mútuos, ETFs para citar alguns. Como você vai decidir o que escolher? É neste momento que você precisa parar para pensar e discutir os objetivos de seu portfolio e escolher a alocação de ativos adequada para você. Algo que não reflita as oscilações do mercado ou alguma coisa que se move de acordo com o mercado.

A alocação de ativos é um passo muito importante na construção de sua carteira. Ter uma variedade de produtos diferentes ajuda a diversificar a sua carteira e reduzir o risco. Você pode diversificar com ações, renda fixa e dinheiro. Ter mais dinheiro em ações do que outros ativos irá expô-lo a mais riscos mas traz a possibilidade de um lucro maior. Uma carteira com ênfase em renda fixa fica menos vulnerável às oscilações do mercado.

Uma boa regra para investir é a regra “100 menos sua idade”. Essa regra é usada para determinar o percentual de sua carteira deve estar em ações e qual a percentagem deve ser em renda fixa ou títulos.

Por exemplo: se você é de 40 anos, ter 100 – 40 = 60. Isso significa 60% da sua carteira deve estar em ações e 40% em renda fixa e títulos. No entanto, alguns especialistas dizem agora que devemos usar o 120 menos sua idade como regra já que as pessoas estão vivendo mais tempo. Com essa regra, alguém em seus 20 anos deve aplicar todo seu dinheiro em acções. Embora esta estratégia não seja infalível nem aplicável a todos (depende de tolerância ao risco de cada um), é um bom lugar para começar para um investidor iniciante.

Leve o seu tempo necessário para decidir o que é certo para você.

Antes de tomar uma decisão final, verifique se você está confortável e satisfeito com os investimentos que tem agora. Faça sua lição de casa antes de se comprometer com algo que não está satisfeito e considere estes fatos:

Pese cuidadosamente os riscos envolvidos.

Verifique as taxas e despesas cobradas por seu investimento; elas variam muito.

Esteja ciente de que o fato do seu investimento ter dado dinheiro no passado não indica que ele trará lucro no futuro.

Praticamente todo empresário, diretor ou gerente tem o mesmo objetivo para o negócio: manter os custos sob controle e maximizar os ganhos. Para realizar essa tarefa desafiadora em um mercado tão acirrado, as habilidades de um gestor financeiro se tornam essenciais.

Esse é o profissional que vai supervisionar as actividades de controladora, gestão de custos, planejamento tributário, entre outras. Todas elas são fundamentais para garantir a rentabilidade e a idoneidade da companhia.

Por isso, as exigências para o cargo não costumam ser baixas. A boa notícia é que um bom profissional nessa área é muito valorizado pelo mercado. Está pensando em se tornar um deles? Então, confira agora as 10 habilidades indispensáveis para um gestor financeiro!

Capacidade analítica

É impossível falar em finanças sem mencionar números, relatórios e balanços. Portanto, a primeira característica do gestor financeiro é a capacidade de analisar esses dados e extrair conclusões rapidamente.

Nesse sentido, o raciocínio lógico e a capacidade analítica serão grandes amigos do profissional que escolher essa área. Com essas habilidades, ele será capaz de usar os dados para tomar decisões rápidas e acertadas — o que é essencial para uma área dinâmica como o departamento financeiro.

Perfil de liderança

Entre as habilidades de um gestor financeiro que estamos citando, perfil de liderança não é uma exclusividade de quem quer trabalhar no setor, mas vale para qualquer profissional que deseja gerenciar uma equipe.

O perfil de liderança vai garantir um bom relacionamento com a equipe e inspirar neles o desejo de renderem o máximo possível e contribuir para a equipe.

As habilidades de um bom líder podem ser aprendidas e exercitadas. Por isso, se você ainda não tem essa competência, busque treinamentos, leia sobre o tema e se inspire em outros líderes.

Disciplina

A área financeira é sempre uma parte delicada da empresa e, para que ela funcione bem, a equipe precisa ser disciplinada. O gestor financeiro e a sua equipe precisarão planejar bem as finanças e definir uma série de procedimentos para as atividades do setor.

Tanto o planejamento quanto as regras criadas precisam ser seguidos por todos e uma política de controle deve ser implementada para garantir isso. É preciso lembrar sempre que qualquer inconsistência pode gerar prejuízos e isso é, definitivamente, a última coisa que um gestor financeiro quer.

Portanto, comece a exercitar sua capacidade de planejamento e a disciplina para seguir regras e procedimentos.

Foco nos resultados

Nem precisamos dizer que o gerente financeiro carrega uma grande pressão por resultados e, frequentemente, tem diversas metas a serem alcançadas. Por esse motivo, um bom gestor financeiro precisa ser capaz de manter o foco nos resultados, independentemente de eventuais contratempos.

Isso significa que esse gestor precisará medir e acompanhar os resultados pessoais e da equipe constantemente e, sempre que necessário, atuar para minimizar os erros e maximizar os acertos.

Aptidão para comunicação e negociação

É bem provável que não exista uma única área em um negócio que eventualmente não tenha que lidar com o gestor financeiro. Isso porque qualquer atividade, investimento, pagamento, recebimento ou projeto precisará de recursos financeiros mais cedo ou mais tarde.

Nesse contexto, boas habilidades de comunicação e de negociação também são cruciais para um gestor. Isso vale tanto para lidar com os colegas quanto para tratar com clientes e fornecedores.

Manter bons relacionamentos com eles e conseguir negociar sempre que necessário vai facilitar a vida do gestor financeiro e trazer resultados melhores para ele e para o negócio.

Profundos conhecimentos na área de tributos

Entrando nos conhecimentos mais técnicos, a área de tributos é uma das mais relevantes. Nós sabemos que os impostos representam uma boa parcela dos custos de qualquer negócio e que a legislação tributária brasileira pode ser confusa.

Portanto, saber escolher o regime tributário correto e encontrar formas de garantir que os impostos sejam pagos corretamente, sem onerar mais do que o necessário, são algumas das funções mais esperadas dos gestores financeiros. É claro que o gestor não vai fazer todo o trabalho sozinho, mas ele precisa entender do assunto.

Know-how em gestão de custos

Além dos tributos, outros custos como folha de pagamento, viagens, transporte, contratações de serviços, e assim por diante, também precisam ser bem geridos. Frequentemente, o gestor financeiro terá a missão de controlar e reduzir esses custos.

Por isso, o know-how em controle de custos também será demandado. Aprenda sobre fluxo de caixa, rectificação, orçamento, gestão de despesas e outros temas relevantes nesse aspecto.

Boas noções de políticas de compilasse

Outro conceito que ganha cada vez mais atenção no mundo corporativo é o compilasse — um conjunto de estratégias e acções adoptadas para garantir que uma empresa e seus funcionários atuem de acordo com as normas e leis.

Obviamente, o compilasse afecta directamente muitos procedimentos do sector financeiro. Pensando nisso, o gestor financeiro deve ser uma das principais referências desse tema, fornecendo apoio ao desenvolvimento e à aplicação das políticas de compilasse.

Habilidades na área económica

Pensando em um cenário mais amplo, noções básicas de economia ajudarão o gestor financeiro a observar os movimentos do mercado e a entender como eles influenciam o negócio.

Esses conhecimentos podem rescaldar decisões estratégicas, que ajudarão o negócio a se manter alinhado com o mercado.

Além disso, conhecimentos em áreas básicas como balanços financeiros, gestão patrimonial, cálculo de lucro e EBITDA, entre outros, sempre fazem parte da rotina do gestor financeiro.

Atualização constante sobre tendências e mudanças na área financeira

Por fim, um bom gestor financeiro é aquele que entende que conhecimento nunca é demais. Existe sempre algo para ser aprendido e mudanças para serem acompanhadas. Por isso, o gestor precisa ficar de olho e se manter atualizado.

O gestor financeiro, como qualquer outro profissional, precisa se motivar para buscar melhorar constantemente, aprender sempre e almejar o crescimento pessoal. Com esse perfil, o profissional tem tudo para se destacar e ser visto como uma peça importante do negócio.

O papel da administração financeira e do administrador financeiro

A Administração Financeira está estreitamente ligada à Economia e Contabilidade. A Administração Financeira pode ser vista como uma forma de economia aplicada que se baseia amplamente em conceitos econômicos. A Administração Financeira também aproveita certos dados da Contabilidade, outra área da Economia aplicada.

Administração Financeira e Economia

A importância da Economia para o desenvolvimento do ambiente financeiro e teoria financeira pode ser melhor descrita em função de suas duas área mais amplas – Macroeconomia e Microeconomia. A Macroeconomia estuda o ambiente global, institucional e internacional em que a empresa precisa operar, enquanto que a Microeconomia trata da determinação de estratégias operacionais ótimas para empresas e indivíduos. Cada uma dessas áreas será discutida sucintamente sendo tratada suas relações com a Administração Financeira.

Macro economia

A Macroeconomia estuda a estrutura institucional do sistema bancário, intermediários financeiros, o Tesouro Nacional e as políticas econômicas de que o Governo Federal dispõe para controlar satisfatoriamente o nível de atividade econômica dentro da economia. Deve ficar claro que a teoria e a política macroeconômica não conhecem limites geográficos; antes, elas visam estabelecer uma estrutura internacional segundo a qual os recursos fluam livremente entre instituições e nações, a atividade econômica seja estabilizada e o desemprego possa ser controlado.

Uma vez que a empresa deve operar no âmbito macroeconômico, é importante que o Administrador Financeiro esteja ciente de sua estrutura institucional. Precisa também estar alerta para as consequências de diferentes níveis de atividade econômica e mudanças na política econômica que afetam seu próprio ambiente de decisão. Sem compreender o funcionamento do amplo ambiente econômico, o Administrador Financeiro não pode esperar obter sucesso financeiro para a empresa. Deve perceber as consequências de uma política monetária mais restritiva sobre a capacidade da empresa obter recursos e gerar receitas. Precisa ainda conhecer as várias instituições financeiras e saber como estas operam para poder avaliar os canais potenciais de investimento e financiamento.

Micro economia

As teorias microeconômicas fornecem a base para a operação eficiente da empresa. Visam definir as ações que permitirão à empresa obter sucesso. Os conceitos envolvidos nas relações de oferta e demanda e as estratégias de maximização do lucro são extraídos da teoria Microeconômica. Questões relativas à composição de fatores produtivos, níveis “ótimos” de vendas e estratégias e determinação de preço do produto são todas afetadas por teorias do nível Microeconômico. A mensuração de preferências através do conceito de utilidade, risco e determinação de valor está fundamentada na teoria Microeconômica. As razões para depreciar ativos também derivam desta área da Economia. A análise marginal é o princípio básico que se aplica em Administração Financeira; a predominância desse princípio sugere que apenas se deve tomar decisões e adotar medidas quando as receitas marginais excederem os custos marginais. Quando se verificar essa condição, é de se esperar que uma dada decisão ou ação resulte num aumento nos lucros da empresa. A importância da análise marginal na tomada de decisões financeiras se tornará evidente nos capítulos subsequentes.

Em resumo, é necessário possuir conhecimentos de Economia para se entender o ambiente financeiro e as teorias de decisão que constituem a base da Administração Financeira contemporânea. A Macroeconomia fornece ao Administrador Financeiro uma visão clara das políticas do Governo e instituições privadas, através da quais a atividade econômica é controlada. Operando no “campo econômico” criado por tais instituições, o Administrador Financeiro vale-se das teorias Microeconômicas de operação da firma e maximização do lucro para desenvolver um plano que seja bem-sucedido. Precisa enfrentar não só outros concorrentes em seu setor, mas também as condições económicas vigentes.

Administração Financeira e Contabilidade

Muitos consideram a função financeira e a contábil dentro de uma empresa como sendo virtualmente a mesma. Embora haja uma relação íntima entre essas funções, exatamente como há um vínculo estreito entre a Administração Financeira e Economia, a função contábil é mais bem visualizada como um insumo.

Contabilidade

A contabilidade é um instrumento indispensável dentro da Gestão Financeira. Por meio dela é possível conseguir informações necessárias para a avaliação de todo o desempenho de uma empresa. É o trabalho constante de examinar dados passados capazes de sustentar as projeções para o futuro. Com a contabilidade é possível pensar na elaboração e execução de todos os projetos vindouros. E por fim, realiza-los.

O contador é responsável por acompanhar todas as transações de uma empresa, durante toda a sua trajetória, desde o início; aliás, desde antes mesmo dela nascer. Um bom serviço de assessoria contábil pode ser útil na hora de aconselhar futuros empreendedores para que possam investir de forma correta e assim diminuir todos os riscos. Serviços como o balanço patrimonial de uma organização, que leva em conta o caixa, as propriedades, as dívidas e os pagamentos a receber, também são da alçada desse profissional. Só conhecendo toda a movimentação de ativos (todos os bens e direitos que possui) e passivos (o total de todas as dívidas) de uma empresa será possível enxergar o real cenário em que ela se encontra em determinado momento.

O contador é o braço direito do gestor

– A contabilidade trabalha junto com o empresário;

– Gera índices e influencia toda a gestão;

– Por meio do DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício), aponta lucros e prejuízos;

– Influência diretamente toda a tomada de decisão. 

Gestão Financeira

A Gestão ou Administração Financeira está diretamente relacionada ao capital monetário de uma empresa, e é responsável por pensar estrategicamente o todo, de modo que qualquer investimento, corte ou mudança tenha sempre como meta final fazer com que o saldo seja positivo. Para isso, o gestor financeiro lida diariamente com dinheiro, se atentando para a quantidade que sai e a que entra em caixa. Manter esse controle só é possível com tracking diário e o rigor desse acompanhamento é fundamental para que o trabalho desse profissional mantenha o controlo de todos os fluxos. Perder esse comando pode ser fatal sob o ponto de vista da sustentabilidade financeira.

Essa especialidade analisa minuciosamente todos os procedimentos administrativos, investimentos e transações financeiras de uma organização. Só assim ela consegue traçar estratégias que garantam a saúde monetária da empresa. Cabe ao gestor financeiro saber lidar com pessoas e processos, já que a sua função está ligada a todos os outros setores corporativos, inclusive com questões que envolvem cada um dos colaboradores, como por exemplo um eventual aumento de salário. É fundamental que o Gestor Financeiro, a directoria e CEOs trabalhem a partir de uma relação de cumplicidade de informações e compatibilidade quanto a visão de todo o negócio.

A gestão financeira é a saúde de uma empresa

– O gestor financeiro trabalha para garantir que as contas sempre fiquem no azul;

– Respalda a tomada de decisão;

– É também um trabalho de monitoria;

– Acompanha a execução de planos de ação traçados;

– Faz tracking constante do fluxo e controle de caixa;

– Possui rigor para pensar nos números, perspicácia para os processos e sensibilidade com as pessoas.

A Contabilidade é essencial para fornecer informações e sustentar bases para que uma visão de médio e longo prazo possa ser construída. A Gestão Financeira é quem poderá guiar todo o negócio no âmbito “micro gerêncial” no dia a dia, no melhor caminho possível até alcançar esse objectivo final.

Leia Também Sobre:

  • Pensamento económico na antiguidade clássica
  • Pensamento económico no mercantilismo
  • Indicadores de Segurança Alimentar e Nutricional
  • Tapetes de Ervas Marinhas
  • Planeamento turístico: O que é? Princípios, Dimensões, Classificação, Tipos de Turismo
  • Marketing Mix
  • Funções e papéis do gestor financeiro
  • Análise e planeamento financeiro
  • Sistema Harmonizado: o que é? Objetivos, Tributário, Exemplo, Regras Gerais e Classificação
  • Introdução a Gestão Financeira
  • Indicadores de viabilidade de projectos

Bibliography

Manual de gestão financeira empresarial_Antonio Martins, Isabel Cruz, …Www.Google.comContabilidade e Finanças para não especialistas_Hong Yuh Ching, Fernando Marques e Lucilene Prado 3ª edição.

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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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