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Home Economia

A Economia Chinesa e as suas Reformas

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Fevereiro 18, 2021
in Economia
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Conteúdos

A Economia Chinesa

China cresceu, durante os últimos vinte anos, numa média de 9,5% ao ano, suas receitas per capita quadruplicaram desde 1978. Em termos de comércio exterior, entre 2001 e 2004, a China foi responsável, de acordo com Arrighi, por um terço do aumento total do volume mundial de importações, que cresceram a uma taxa anual de 17,9% de 1990 a 2003, tendo as exportações crescido, no mesmo período, 19,7%. O país abriu-se aos investimentos estrangeiros e desde o início dos anos oitenta vem sofrendo o que Sukup (2009), chamou de “chuva de investimentos”, tendo – se tornado, no meio dos anos noventa, o segundo maior receptor de investimentos.

Hoje a China contem um PIB estimado em 7,8 trilhões de dólares ou 4,2 trilhões de dólares pela taxa de câmbio oficial. O PIB per capita é estimado em 6,100, Taxa de crescimento do PIB é 9,8% e a Taxa de inflação é de 6%.

O rápido crescimento da China traz muitos desafios para o governo chinês e um novo estilo de vida para os chineses. Existe, por exemplo, uma elevada migração de jovens camponeses para os grandes centros urbanos como Shanghai, Hong Kong e Beijing, que incham rapidamente.

Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento económico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.

Reformas económicas na China

A reforma costuma ser uma iniciativa ou um projecto que procura implantar uma inovação ou conseguir uma melhoria nalgum sistema ou numa estrutura. Essa reforma pode concretizar-se sobre algo físico e concreto (como uma casa), ou sobre uma questão simbólica ou abstrata (uma lei, um modo de organização, etc.).

As primeiras reformas na china

Durante o século XX, a China passou por mais revoluções que qualquer outro país importante do mundo, desde o capitalismo semi-colonial desenfreado das primeiras décadas do século XX até a recente abertura, passando pelas guerras civis, a guerra de libertação nacional contra o Japão, o regime de Mão Tsé Tung com suas colectivizações e a “Revolução Cultural”.

Era do Mao Tsé Tung (1949-1976)

Mão Tsé Tung proclamou a independência e a posterior fundação da República Popular da China a 1 de Outubro de 1949 em Pequim. Foi então, reorganizada nos moldes comunistas, com apoio soviético, mediante uma série de reformas que, apesar de serem repletos de êxitos, erros e aberrações e com todas as suas mudanças de rumo, prepararam o terreno para o país de hoje. Segundo avaliação oficial posterior, 70% da política implementada por Mão Tsé Tung era correcta e só 30% errada.

As mais importantes das primeiras acções do governo de Mao foram a nacionalização dos grandes meios de produção e a oficialização do PCC (Partido Comunista Chinês), criação de uma capacidade administrativa governamental que fosse capaz de atingir todo o país, da vila á cidade grande, na área agrícola a reforma era privilegiada ao atendimento dos pobres e a redução de poderes de proprietários rurais que exploravam trabalhadores rurais, houve a confiscação de propriedades dos chineses que se aliaram á estrangeiros, especialmente aos japoneses, o país criou um exército forte, que teve um papel importante na restauração da ordem e no aparato administrativo estatal assumindo também funções produtivas, especialmente de armas. Para além destas, com a cooperação que tinha com a URSS implementou:

Primeiro plano Quinquenal

A china deu início ao processo de planificação central e a politica industrial do primeiro plano quinquenal (1953 – 57), foi caracterizado por um modelo que priorizou a implementação da indústria pesada no país. O modelo de planificação central foi implementado visando o desenvolvimento da economia chinesa que sofria forte influência de desenvolvimento da antiga URSS. Esse incentivo a indústria pesada gerou crescimento, desenvolvimento, e melhoria das condições do povo. Este plano, envolveu várias áreas como produção alocação de material, e salários. O principal instrumento de controlo financeiro da economia da época foi o orçamento do estado, todos assuntos financeiros e económicos inclusive a administração da renda formam centralizados em 1950, o comércio foi taxado de uma forma mais pesada do que a indústria.

Em 1954 foi aprovada a primeira constituição do novo regime, que definia a china como um estado socialista, estruturado segundo os princípios do centralismo democrático, em Maio de 1956, iniciou-se a “campanha das cem flores”, como uma tentativa de atrair a participação dos intelectuais nos projectos de desenvolvimento. A política visou estimular os debates públicos e diminuir o poder da burocracia partidária.

Do exposto pode constatar que no período (1953-57), realizou-se o primeiro plano quinquenal, que dentre outros propósitos priorizou –se a industria pesada, produção e alocação de material, salários. O orçamento do estado foi o principal instrumento do orçamento do estado, contribuindo para a melhoria das condições de vida do povo Chinês.

Segundo Plano Quinquenal

A China realiza o segundo plano quinquenal, chamado de o “Grande Salto para Frente,” um projecto utópico que pretendia transformar a China em um país desenvolvido num tempo recorde. Outra proposta era construir a sociedade igualitária preconizada pelo comunismo. Os camponeses seriam obrigados a se juntarem em gigantescas comunas agrícolas (as comunas populares), de até 20 mil famílias cada uma, siderúrgicas improvisadas com tecnologia rudimentar foram instaladas por toda a parte, também pretendia a descentralização da planificação económica (adopção da politica de desenvolvimento simultâneo de todos os sectores).

O Grande Salto foi um tremendo fracasso, que levou a desorganização total da economia e provocou a morte de milhões de camponeses por causa da fome. Com o fracasso do Grande Salto, Mao é afastado da direcção da República retornando às vésperas da Revolução Cultural Chinesa.

Da apreciação dos autores pode-se afirmar que em 1958, deu-se início a implementação do segundo plano quinquenal, denominado “ O grande salto para frente”, preconizando transformar a china num país desenvolvido num curto período, igualdade social, determinou-se a junção dos camponeses em comunas agrícolas, com um agregado de 20 mil habitantes, descentralização da planificação económica em todos os sectores de actividades.

Em 1966, intensificou-se em todo o país, sob a liderança da Guarda Vermelha (organização da juventude comunista), a chamada Revolução Cultural movimento destinado a combater o revisionismo, as influências capitalistas no Partido Comunista e devolver a Mao a hegemonia no Partido Comunista e no Estado chinês. Uma tentativa autoritária da população e livrar a sociedade chinesa da influência ocidental, considerada nociva.

Com a morte de Mao Tsé Tung, em 1976, inicia um período de disputas pelo poder político da China. De um lado estava o sector radical, que pregava a necessidade do aprofundamento da pureza ideológica do socialismo chinês (a famosa “Camarilha dos Quatro,” integrada por Yao Wenyuan, Jiang Qing, Zhang Chunqiao e Wang Hongwen); do outro, colocava-se o sector moderado (encabeçado por Deng Xiaoping), do ponto de vista político-ideológico que pregava a necessidade de construir uma grande base material para elevar o nível de vida da população. Com a vitória do grupo moderado, inicia-se um novo processo de reformas, em que as ideias e os adeptos da Revolução Cultural foram sendo afastados.

Portanto, deflagrou-se um grande expurgo nos quadros partidários e do governo. Toda a culpa do desastre da Revolução Cultural cai sobre a Camarilha dos Quatro. A nova liderança do Partido Comunista pôs em prática um novo plano de reorganização política e económica da China e aprovou uma nova constituição, um plano decenal e um novo hino nacional.

As reformas de Deng Xiaoping

Com a morte de Mao, Deng Xiaoping se torna secretário-geral do PCC e se transforma no dirigente máximo da China, governando o país de 1976 a 1997. Deng Xiaoping promoveu inúmeras reformas económicas, cujo desdobramento depois de uma década foi a implantação de uma economia de mercado nos moldes capitalistas.

Deng deu início, em 1979 ao seu trabalho de reestruturação económica chinesa, através de sua lista das quatro modernizações: agricultura, indústria, ciência e tecnologia e defesa nacional, ainda durante seu governo, a China passou por uma grande abertura diplomática, onde normalizou se as relações com os Estados Unidos (a fim de ter acesso à tecnologia de ponta para sua modernização industrial e maior acesso às características da maior economia de mercado ocidental) e tentou abrir diálogo com Moscou. Começou também sua abertura inicial para o mundo, criando a Zonas Económicas Especiais, as ZEE. Pôs fim às comunas as fazendas colectivas criadas durante a Era Maoísta de forma que foi dada às famílias agricultoras a responsabilidade de quotas de produção.

Para alem dessas Furtado (2008, p. 30) avança outras estratégias traçadas por Deng Xiaoping para a evolução económica da china e destaca que:

As propriedades da grande burguesia compradora e dos imperialistas estrangeiros foram nacionalizadas;

O sector capitalista privado na indústria e no comércio foi transformado em sector capitalista do estado;

A reforma agrária pôs fim à exploração dos camponeses pelos latifundiários. No fundamental a agricultura passou à cooperação socialista;

A criação na china das bases da indústria moderna ia ser decisiva, no país inteiro desenrolou a construção de milhares de empresas industriais. Em 1960, o volume da produção industrial superava em 15 vezes o nível de 1949; (Ibid, p.31)

A reconstrução e o alargamento do combinado metalúrgico de Nga- Chan, construção de novos na região de Wuhan e Paotou aumentaram as capacidades da siderurgia chinesa. Paralelamente à produção de cobre, estanho, assilou a produção do alumínio;

A base de energia e de combustíveis foi reforçada e ampliada, a produção de adubos químicos para a agricultura, de cimento para a construção de obras;

Na repartição geográfica da indústria registavam certos progressos, a estrutura industrial das velhas cidades chinesas aperfeiçoava –se . em Xangai, uma das maiores cidades com cerca de 10 milhões de habitantes, grande porto surgiu ao lado da industria têxtil tradicional a industria mecânica.

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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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