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Home História

Pensamento económico na Antiguidade

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Fevereiro 18, 2021
in História
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Esse período da Antiguidade Clássica, em sua primeira fase, abrange os anos 4000 a 1000 antes da Era de Cristo. Os povos predominantes eram os da China, Índia, Assíria, Babilónia, Mesopotâmia, Egipto, e outros da Antiguidade Oriental e Ocidental. Nesse período a actividade económica não devia ser visto como se fosse algo sofisticado. Após essa fase inicial, o homem começou a pensar em se fixar em algum lugar. Teve início, assim, a fixação dos primeiros agrupamentos humanos na sociedade patriarcal, surgindo o consequente direito de propriedade na economia agrária.

Na Antiguidade Classica, a  maior parte da população era composta de escravos que trabalhavam em troca do bàsico para a sua subsistencia (roupas e alimentos). Todo o produto escendentes a essas necessidades bàsicas dos trabalhadores era apropriado pelos senhores dos escravos,  sendo assim, a economia era eminentimente rural e as cidades desenvolveram-se com o avanço das trocas comerciais. Estas cidades eram politicamente independentimente umas das outras, que a navegação desenvolveu-se com a expansão do intercambio comercial. Nesse periodo tanto na Grécia quanto em Roma não possuiam pensamento económico geral e independente, pois, havia o dominio da filosofia e da politica sobre pensamento económico.

Conteúdos

Relações Económicas na Antiguidade Clàssica

Mesmo nas sociedades primitivas, os homens precisavam organizar-se, para defender-se dos inimigos, abrigar-se e produzir comida para a sua sobrevivencia. A divisão do trabalho que decorria nesse periodo permitiu o desenvolvimento da espécie humana e cada vez maiores e bem estruturadas. Na maior parte dos casos, a produção era basicamente para a própria subsistência, algumas pessoas produziam um pouco mais, permitindo as trocas, o que gerou especialização,  os homens produziam as ferramentas e utensílios rudimentares para a agricultura, caça, pesca e outras actividades (enxadas, pás, machados, facas, arco, flechas e outros instrumentos).

Com o tempo, surgiram pessoas com habilidade que se especializaram na produção de cada um dos tipos de bens. Alguns trabalhadores mais habilidosos não só aprenderam uma profissão específica, como passaram a reunir aprendizes e ajudantes. A escala de produção ampliou-se; os produtos adquiriram maior qualidade e os custos de produção se reduziram em função do aumento das quantidades produzidas.

Aqueles que produziam armas ou ferramentas específicas tinham pouco tempo para se dedicar à caça, à pesca ou à agricultura: eles precisavam trocar os produtos que fabricavam por alimentos e peles para vestuário. As trocas colocavam em contacto culturas diferentes, com repercussões locais sobre os hábitos de consumo e a estrutura produtiva.

Mais tarde, com o surgimento dos líderes comunitários, formaram-se as classes dos soldados, dos religiosos, dos trabalhadores e dos negociantes. Com a divisão do trabalho e as especializações, ficou bem nítida a formação dos diferentes agentes económicos: governo, consumidores, produtores, comerciantes, banqueiros. O sistema bancário tornou-se importante com o surgimento da moeda, que passou a circular como meio de troca, na medida em que ela era depositada nos bancos, passou a ser emprestada mediante o pagamento de juros.

Entre os filósofos gregos, com grande influência no mundo antigo, havia restrições filosóficas aos empréstimos a juros, ao comércio e ao emprego do trabalho assalariado. A busca de riqueza era considerado como um mal, tendo em vista que a ambição é um vício, esse pensamento dificultava o desenvolvimento da economia, contudo para os gregos, a Economia constituía apenas uma pequena parte da vida da cidade, onde se desenrolava a vida política e filosófica, constituindo segundo eles os verdadeiros valores do homem. Por essa razão, a obtenção de riqueza constituía um objetivo bastante secundário na vida dos cidadãos. Para eles, a questão primordial consistia na discussão acerca da repartição da riqueza entre os homens e não como ela se obtinha.

Pensamento Económico na concepção do Platão.

Platão nasceu em Atenas 428/427-348/347,A.C,  foi um antigo filósofo grego, nasceu numa familia nobre.Platão escreveu sobre os beneficios da especialização humana dentro da cidade- estado ideal, esta especialização foi um prenúncio das ideias posterior de Adam Smith. No pensamento de Platão o comércio e o crescimento económico associavam-se com o mal e com a infelicidade dos homens, para ele, o trabalho era indigno porque retirava do cidadão o tempo que ele precisava para o lazer e a prática das atividades políticas e filosóficas, e, os cidadãos que exerciam altos cargos públicos não deviam “trabalhar” para não “poluir a própria alma”. Eles precisavam ignorar o dinheiro, desvencilhar-se da propriedade de bens e esposa, buscando o que necessitavam na comunidade,sendo o trabalho necessário para a atividade produtiva, ele precisava ser realizado por escravos.

A classe inferior é que trabalhava e podiam possuir bens e trocá-los, bem como acumular riquezas dentro de certos limites para não se tornarem maus trabalhadores. Ele condenava o empréstimo a juros, pois o ganho provém da moeda acumulada e, segundo ele, ela devia ser usada apenas para facilitar as trocas. Platão, aliás, delineou um Estado a ser governado por filósofos. Também aprovava a escravidão e preconizava a diminuição das populações por uma depuração da raça.

Pensamento Económico na concepção de Aristóteles

Arristóteles nasceu em estagira cidade grega submetido ao imperio Macedonio em 1384, filho de medico entra com 18 anos na academia de Platão onde permaneceu  19 anos até a morte do seu mestre.

Aristoteles apresentou contribuições interessantes as teorias de valores dos preços e da moeda , mas tratava sobretudo dos aspectos das transações comerciais e das finanças publicas, partia da premissa de que o trabalho era indigno do homem e que devia ser reservado aos escravos considerados inferiores.

 Aristoteles fazia a defesa da escravidão argumentando que alguns homens era naturalmente inferiores aos outros, defendia se a igualidade entre os cidadãos, homens livres, nascido na cidade-estado e proprietàrio de terra e havia um certo desprezo pela riqueza e o luxo,com isto dificultava o  desenvolvimento das relações económicas, e portanto, do proprio pensamento económico. Sendo assim, na Grécia apareceram poucas ideias económicas, fragmentadas em estudos filosóficos e politicos.

Aristóteles compartilhava da maioria das idéias de seu mestre Platão, mais rejeitou a comunidade de bens por considerá-la injusta por que não compensava o indivíduo segundo o seu trabalho,como os indivíduos não são iguais, eles não deviam ter a mesma participação na posse dos bens, concluía Aristóteles que a comunidade acabava produzindo mais conflitos do que a desigualdade em si. Segundo ele, o indivíduo devia preocupar-se mais com aquilo que lhe pertence e não com a partilha dos bens existentes.

A comunidade, ao desestimular a propriedade, produz a pobreza, considerava que o trabalho agrícola devia ser reservado aos escravos, ficando os cidadãos livres para exercer a atividade política no interior da cidade, no mundo grego antigo justificava-se a escravidão pela idéia de que alguns homens possuíam uma inferioridade inata. Esse regime de trabalho atrasou o desenvolvimento da humanidade, pois, como o trabalho era considerado tortura, os escravos nada faziam para aumentar a sua eficiência.

O domínio da Filosofia sobre o pensamento económico implicava nas idéias de igualdade entre os cidadãos e no desprezo pela riqueza e o luxo. O homem devia procurar o aprimoramento de sua alma, dedicando a maior parte de seu tempo à meditação, necessitava levar uma vida simples, o que não favorecia o consumo e a produção com prejuízo de sua actividade económica, a busca e a posse de riquezas era sinônimo de vaidade, orgulho e luxúria.

A oposição à Platão

Aristóteles é adversário do comunismo de Platão e mesmo do igualitarismo que Platão defende nas leis. Quando trata da propriedade, Aristóteles opõe-se muito vivamente a ideia do Platão segundo a qual a comunidade dos bens seria o regime ideal.

“Antes de mais”, diz ele, “ se admitisse que os cidadãos devem eles próprios trabalhar a terra, parece que o sistema da propriedade comum das terras e dos produtos da terra, seria muito pouco satisfatório, porque seria muito difícil fazer de maneira que o usufruto de cada um fosse proporcional ao seu trabalho: donde recriminações continuas. Entretanto não há razão para insistir neste ponto, dado que Aristóteles queria isentar os cidadãos até do trabalho dos campos. A questão que se coloca é, pois, a de saber se pode privar esses cidadãos de toda a propriedade, como o queria Platão. A esta questão Aristóteles responde pela negativa.

“ Em geral”, escreve, “ partilhar a vida de outrem, colocar tudo em comum, é para o homem uma empresa difícil entre todas.” E mais longe precisa ainda: “ os possuidores de bem em comum ou indivisos tem entre si conflitos muito mais frequentes que os cidadãos cujo interesse estão separados”.

Assim, a comunidade de bens não trará a paz a cidade. Mas, além disso, privará os cidadãos do prazer muito legítimo da posse pessoal dos bens. É agradável, em si, possuir bens. E de resto, é agradável fazer beneficiar os seus amigos dos seus bens próprios: “ Ser agradável e socorrer amigos, hóspedes e companheiros é o maior dos prazeres que não se pode experimentar se não se possuírem bens privados. “Aristóteles não é menos hostil a comunidade das mulheres e dos filhos, contra a qual dirigem uma grande profusão de argumentos. “A educação dos filhos”, diz ele, “será mal assegurada no sistema de Platão” porque “cada qual se preocupa o mais alto grau com o que lhe pertence como coisa própria, mas, quando se trata do que pertence a toda gente interessa se muito menos.

Aristóteles contraria à comunidade dos bens, como à comunidade das mulheres é igualmente o adversário das fortunas, propostas por Platão nas Leis. Aristóteles reconhece que “a igualdade das propriedades entre os cidadãos é um dos factores que contribuem para prevenir intestinas”.

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Bibliográfia

BRUE, Stanley L. História do Pensamento Económico, 6ªed., São Paulo, Pioneira Thomsom, 2005, 553p.

DENIS, Henri. História do Pensamento Económico. 7ª ed., Lisboa, Livros Horizonte, 1993.HUGON, Paul. História das Doutrinas Econômicas. São Paulo : Atlas, 1988.HUNT, E. K. História do Pensamento Econômico : uma perspectiva crítica. Rio de Janeiro: Campus, 1982.OSER, Jacob, BLANCHFIELD, William C. História do Pensamento Econômico. São Paulo : Atlas, 1983.SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento Econômico. 4 ed., São Paulo : Atlas, 1999.

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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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Comments 1

  1. Talco João says:
    5 meses ago

    É o conteúdo muitíssimo importante na história económica.

    Responder

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