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Localização geográfica de Alemanha
Alemanha esta situada na Europa Central. O seu território compõe-se de várias Ilhas, entre as que distinguem-se as Fristas Orientais, Fohk, Amrum e Pellworm, no mar do norte, e Rugen, Fehmarn, Usedon e Poel, no mar Báltico. Alemanha faz fronteira com a Dinamarca, a leste com a Polónia e a Republica Checa, a sul com a Áustria e a Suíça e a oeste com a França, o Luxemburgo, a Bélgica e os Países baixos.
Revoluções de unificação da Alemanha
As revoluções de 1848 fracassaram mais constituíram um passo decisivo para formação do II Reich. Antes de 1848 Alemanha encontrava-se dividida e governada por monarcas absolutos tal organização política fora estabelecida no congresso de Viena juntamente com a Áustria os alemães faziam parte da chamada confederação germânica. O estado mais poderoso da confederação era a Áustria, seguida pela Prússia.
A véspera de 1848, a união alfandegária estava quase completa e existia um forte movimento político e cultural defendendo a unidade do país, e que tal união encontrava suas maiores barreiras na Áustria e na franca.
Segundo o autor os austríacos bem como os franceses eram velhos adversários da unidade alemã. Todo e qualquer país não queriam que nas suas fronteiras se forme nações fortes. Relativamente a revolução de 1848 logo depois de iniciada em Viena, a revolução espalhou-se rapidamente pelos estados alemães com os seus ideais de liberalismo por toda parte o povo conseguiu obter constituições dos governantes, e ao mesmo tempo foram eleitos representantes que deveriam tratar da unificação do país na convenção de Frankfurt.
Composto de representantes de diversos estados da confederação, o parlamento reuniu-se na cidade de Frankfurt com o objectivo de preparar uma assembleia nacional constituinte eleita por sufrágio universal masculino.
Mas depois de inaugurada a assembleia de Frankfurt aprovou a constituição imperial alemã indicando Frederico Guilherme IV rei da Prússia para imperador da confederação e estabeleceu a divisão do poder entre o imperador e um parlamento bicameral.
Frederico. Porem rejeitou a indicação em face a o que parece, do protesto dos austríacos, que temiam a hegemonia prussiana no território da confederação germânica.
Entretanto, embora a instauração da assembleia constituinte representasse um avanço das forcas liberais, a estrutura do poder politico ainda continuava nas mãos da nobreza.
Os príncipes germânicos, haviam recuado diante do avanço liberal porque temiam e eclosão de uma revolução, caso não fizessem algumas concessões. Passado esse perigo, eles retomaram o controle da situação. Em Novembro de 1848, Berlim foi ocupada por forcas militares e constituinte dissolvida, pondo fim ao movimento liberal.
Com a enceracão das associações liberais Frederico Guilherme apoiado pelos aristocratas prussianos conhecidos por Junkers tentou unificar os estados alemães e para tal convocou um parlamento em Erfurt, em Março de 1850. Mas os estados da Baviera e de wurttenberg recusaram seu apoio o que levou o parlamento a ser chamado de união restrita.
A Áustria contraria a criação do império também se opôs a união restrita conseguindo que a saxónia e a Hanover boicotassem a pretensão da Prússia. Em Novembro de 1850 o pacto de Olmutz dissolveu a união restrita e restabeleceu a dieta da confederação germânica sob controlo do Habsburgo dinastia governante da Áustria.
A Nova Luta pela Unidade
Como Bismark previa a guerra contra os franceses serviu para unir os diversos estados alemães em torno da Prússia e o exército francês mal preparado para a guerra, sofreu sucessivas derrotas e a franca foi invadida. E no dia 18 de Janeiro de 1871 no palácio de Versalhes Guilherme I foi coroado imperador do segundo Reich, sendo assim vencida a franca foi obrigada a aceitar a paz de Frankfurt pela qual entregava ao império alemão os territórios da Alsácia e lorena e devia pagar avultosa indemnização de 300 milhões de francos ouro.
Dai que Alemanha unificada tornou-se a grande potência europeia, tendo desenvolvida a indústria de forma ultra rápida, a ponto de superar a Inglaterra por volta de 1990 e lançou-se no processo de expansão colonial e imperialista.
Trinta e nove estados independentes estavam organizados em uma confederação germânica liderada pela Prússia e Áustria, desde 1815. Os primeiros passos para promover a unidade dos Estados alemães, foram dados em 1834, quando a burguesia industrial estabeleceu uma união aduaneira – o zollverein – com a finalidade de eliminar as barreiras alfandegárias entre os diferentes estados germânicos. A Áustria foi o único estado que não aderiu à união.
Este facto fez surgir entre os intelectuais que defendiam a união étnica e cultural dos estados germânicos, ideias de carácter nacionalista. Por outro lado, a Prússia que no inicio de século XIX passava por um processo de industrialização, estimulava a unificação dos alemães de modo a beneficiar a abertura de novos mercados.
Do mesmo modo que a Itália, o movimento revolucionário na Alemanha, apresenta características liberais e nacionais, e fora influenciado pala revolução francesa. Os movimentos liberais iniciaram-se no sul de Alemanha e gradualmente expande a sua influencia ate o norte.
A 5 e Março de 1848, os liberais e radicais do sul de Alemanha desencadearam um processo de realização de unidade alemã, onde reclamavam a eleição de uma assembleia alemã. Estes conseguiram a constituição de um pré-parlamento, o parlamento constituído em Frankfurt, por 547 delegados de toda assembleias locais alemãs, destes, 340 pertenciam ao parlamento do sul e do oeste, 141 a Prússia e Áustria com apenas dois (2).
No parlamento de Frankfurt, surgem três tendências: a republicana; a da direita e do centro. Os primeiros perspectivavam um estado unitário, um regime parlamentar e a instauração do sufrágio universal.
O significado da revolução na Alemanha
A revolução na Alemanha significou de canalizador na unificação ou seja, na unidade alemã. A Áustria vitoriosa propõe a ordem a Alemanha, é restabelecida a dieta de Frankfurt e todo sistema que os nacionalistas alemãos tinham querido abolir. É rejeitada a unidade alemã, sendo agora claro que só podia realizar se através de uma união a entre a Prússia e Áustria
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Referencia Bibliográfica
CAMPOS, R . História Geral. Edição revista e ampliada. Atual editora, são paulo. 1991.COTRIM, Gilberto. História e Consciȇncia do Mundo. São Paulo, Saraiva. 448p.MATTOSO, A & HENRIQUES, A . História Geral e Pátria- II: Moderna e Conteporânea, Livraria Sa da costa editora, Lisboa, s/d.