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Home História

Unificação da Itália: causas, historia, consequências, resumo

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Fevereiro 18, 2021
in História
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Península Itálica

Localizada no centro-sul da Europa. Ao norte, faz fronteira com França, Suíça, Áustria e Eslovênia ao longo dos Alpes. Ao sul  Sicília, Sardenha, as duas maiores ilhas no Mar Mediterrâneo, e muitas outras ilhas menores ficam no entorno do território italiano.

Na antiguidade foi o “berço” do Império Romano. No século V foi invadida pelos “bárbaros” povos Germânicos, que ali formaram vários reinos

Idade Média a atual Itália era um conjunto de pequenos reinos e cidades-estados independentes século XIX após o Congresso de Viena: região Norte ficou sob domínio da Áustria (Veneza e Lombardia) a região Sul sob o domínio da Dinastia Bourbon e a França com o reino das duas Sicílias. Neste contexto, não havia unificação de leis, moeda, língua e sistema político. Portanto, ainda não havia um país com nome de Itália com poder centralizado. Assim, antes da Unificação, a Península Itálica, estava dividida em vários reinos sete reinos.

Causas da unificação

O fortalecimento econômico do Reino de Piemonte-Sardenha (mais desenvolvido industrialmente de todos os 7 reinos que fazem parte da Península Itálica). Era de interesse da nobreza, principalmente a burguesia industrial a unificação, pois isso aumentaria o mercado consumidor e facilitaria o comércio com a unificação de padrões, impostos, moeda. Além do fortalecimento da Burguesia, havia também a necessidade de segurança no período inicial do mercantilismo.

Processo e Guerras de Unificação (1815-1870)

O processo de unificação italiana não foi pacífico. O Império Austro-Húngaro não queria ceder os reinos controlados pelas famílias reais austríacas. Os nacionalistas italianos, descontentes com as decisões do Congresso de Viena, passaram a exigir: a expulsão dos estrangeiros e a unificação nacional dos reinos Italianos.

Giuseppe Mazzini, liderou uma sociedade secreta, formada por estudantes, intelectuais e burgueses com o objectivo de unificar a Itália e acabar com o domínio estrangeiro.

Para buscar o respeito das nações europeias, e para honrar a aliança com Napoleão III, Cavour envia tropas piemontesas para lutar ao lado da França, da Inglaterra e do Império Turco-Otomano contra a Rússia na Guerra da Crimeia. A aliança entre a França e o Piemonte é bem-sucedido na medida em que vencem os russos.

A Guerra Austro-Piemontesa (1859)

Após a vitória na Crimeia, os Piemonteses reforçam sua aliança com a França, e estabelecem um acordo para provocar uma guerra contra a Áustria. Cavour criaria uma situação diplomática embaraçosa para os austríacos, apostando que, com isso, o Imperador da Áustria declararia guerra ao Piemonte. Uma vez feito isso, a França viria em auxílio dos italianos, e juntos, derrotariam as forças austríacas.

O acordo estabelecia que após eventual vitória, os franceses tomariam os territórios de Nice e Savóia, e os Piemonteses do minariam o Reino da Lombardia-Venécia. A Guerra contra a Áustria acontece como previsto (1859), e a aliança franco-piemontesa é vitoriosa. A derrota dos exércitos austríacos provoca um estado de euforia por toda a Itália. O ideal da unificação italiana se espalha por todos a península.

Entretanto, Napoleão III traiu seu compromisso com o Conde de Cavour. Após a vitória, a França devolve a Venécia para os austríacos, consolidando a paz com o Império da Áustria. Os franceses obtiveram Nice e Savóia, e o Reino do Piemonte obteve controlo sobre a Lombardia.

Cavour sabia que para unificar o país precisaria passar por cima dos austríacos. E eles eram muito poderosos, dominavam o reino Lombardo-Veneziano e as regiões de Módena e Toscana. Fora a influência no restante da Itália.

Cavour concluiu que precisaria de ajuda para enfrentar um inimigo tão poderoso e negociou com os franceses essa ajuda. Napoleão III, imperador da França, fez um acordo secreto, prometendo ajuda ao Piemonte numa guerra contra Áustria em troca de alguns territórios (Savóia e Nice).

Em 1859, Cavour e Napoleão começaram a guerra e em dois meses conseguiram conquistar a região da Lombardia.

Até aí, era pouca coisa e havia muita luta pela frente. Contudo, essa primeira vitória sobre a Áustria acabou sendo um estímulo para revoltas populares nos ducados de Parma, Módena e Toscana.

Como resultado desses movimentos, os antigos governantes dessas regiões foram expulsos. Houve um plebiscito e finalmente as três regiões foram unidas ao Piemonte.

Do outro lado da Itália, no Sul, essas revoltas ainda agitavam o Reino das Duas Sicílias. Com isso, Giuseppe Garibaldi, que era um nacionalista republicano, organizou um exército de voluntários conhecidos como “Camisas Vermelhas” e partiu de Gênova para desembarcarem na Sicília. Chegando lá, rapidamente conquistou o apoio da população local e conseguiu derrotar o exército de Nápoles, capital do reino. Garibaldi tomava assim a cidade.

Garibaldi percebeu que se entrasse em confronto com o Conde de Cavour, poderia rachar novamente a Itália, já que ele, como republicano, não apoiava a monarquia de Vitor Emanuel II.

Mas, em prol da unificação, optou por deixar a política republicana por enquanto para que ao menos a Itália fosse um único território.

Itália se uniu e Victor Emanuel II foi proclamado rei. Mais tarde a Itália aumentaria de tamanho, chutando os Habsburgo, mas ainda faltava uma parte muito importante, que ainda hoje é a capital da Itália: Roma.

A tarefa era difícil por causa da resistência do Papa que desde a Idade Média estava lá, como título, governando parte da Itália: os Estados Pontifícios.

Os italianos não invadiam ou guerreavam com esses Estados porque eles passaram a ser protegidos pelos franceses que até então haviam ajudado os italianos contra os austríacos. Sentindo-se traídos, um grupo radical chegou a tentar assassinar Napoleão III, mas fracassaram.

Napoleão III, ficava em Roma protegendo o governo papal porque isso lhe trazia apoio dos católicos no governo da França em seu próprio governo. Porém, em 1870, a situação mudou completamente. Os franceses juntaram todas suas tralhas, suas armas e seus equipamentos e fugiram da Itália em direção a um outro lugar, conhecido como Prússia. Daí em diante foi fácil tomar o território e Roma foi feita a capital da Itália.

Questão Romana

O papa Pio IX, não aceitou a anexação de Roma à Itália pois essas terras incluindo a basílica de São Pedro haviam sido doadas ao Papa por Pepino, o Breve.

Esse problema só foi solucionado em 1929, com a criação do Vaticano quando Benito Mussolini um fascista e líder italiano, que liderava até mesmo mais do que o rei, Victor Emanuel III – assinou o Tratado de Latão, num acordo com a Igreja, doando-lhe parte do território e dando origem ao menor Estado soberano do mundo (Vaticano). A unificação tomou-se por completa após a guerra franco-prussiana (1870), onde a Alemanha se unificou completamente e derrotou França.

Consequenciais da unificação

As consequenciais da unificação foram as mais interessantes:As províncias indiferentista Tirol, Treintino e Ístria so foram recuperadas no governo de Mussolini. Desde 1866 essas ficaram sob o domínio a Austría. No final do século XIX, o irredentismo passou a ser apoiado pela Itália, que pretendia recuperar essas regiões. Em 1915, o irredentismo desempenhou importante papel na entrada da Itália na Primeira Guerra Mundial.

Após essa, não foi devolvida efetivamente à Italia. De certo modo, a unificação da Itália alavancou o processo democrático e industrial do país. Porém, a falta de um setor secundário competitivo (setor industrial), as falsas promessas do Tratado de Versalhes quanto a colônias na África , a posse das províncias irredentistas e índices inflacionários, geraram na década de 1920 a ascenção de um governo totalitários e ultra-nacionalista: O Fascismo.

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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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