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Guerra dos 7 (Sete) anos: (Trabalho Completo)

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Fevereiro 18, 2021
in Trabalhos
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A Guerra dos Sete Anos (1756-1763), foi uma cadeia de conflitos internacionais que ocorreram entre 1756 e 1763, durante o reinado de Luís XV, entre a França, a Áustria e seus aliados (Saxônia, Rússia, Suécia e Espanha), de um lado, e a Inglaterra, a Prússia e Hannover, de outro, e cujos objectivos era conseguir o controle sobre a Silésia e a supremacia colonial na América do Norte e na Índia.

A fase norte-americana foi denominada Guerra Franco-Indígena (ou Guerra Francesa e Indígena), e participaram a Inglaterra e suas colônias norte-americanas contra a França e seus aliados algonquinos. A fase asiática iniciou o domínio britânico nas Índias.

A fase norte-americana foi denominada Guerra Franco-Indígena (ou Guerra Francesa e Indígena), e participaram a Inglaterra e suas colônias norte-americanas contra a França e seus aliados algonquinos. A fase asiática iniciou o domínio britânico nas Índias.

Foi o primeiro conflito a ter carácter mundial, e o seu resultado é muitas vezes apontado como o ponto fulcral que deu origem à inauguração da era moderna. A Guerra foi precedida por uma reformulação do sistema de alianças entre as principais potências europeias, a chamada Revolução Diplomática de 1756, e caracterizou-se pelas sucessivas derrotas francesas na Alemanha (Rossbach), no Canadá (queda de Québec e Montreal) e na Índia.

Conteúdos

Causas da Guerraa

Sua origem está na rivalidade económica e colonial franco-inglesa nos EUA e na Índia e na ocupação dos estados franceses da Terranova e Nova Escócia, no norte da América, por colonos britânicos instalados na costa nordeste.

O início da Guerra dos Sete Anos em si começa entre Agosto e Outubro de 1757, quando Frederico II, da Prússia, invade e derrota a Saxônia. Em Janeiro de 1757, o Sacro Império Romano, que era liderado por Maria Teresa de Habsburgo, imperatriz da Áustria, declara guerra à Prússia. No Caribe, ocorrem batalhas navais entre a Marinha Real Inglesa contra a Espanhola e a Francesa.

A guerra deu continuidade a disputas não apaziguadas pelo Tratado de Aix-la-Chapelle e tinha relação com a rivalidade colonial e econômica anglo-francesa, e com a luta pela supremacia nos Estados Alemães entre a Áustria e a Prússia. A guerra prosseguiu na América do Norte, com a expedição de Braddock, que entre 1695 e 1755 comandou as forças britânicas contra os franceses e indígenas.

Cada lado estava insatisfeita com seus antigos aliados. A Inglaterra tomou a iniciativa quando capturou trezentos navios franceses sem declarar guerra, e de seguida, com o Acordo de Westminster, pelo qual consegue o apoio militar de Frederico II da Prússia em 1756. A França, por sua vez, com os dois Tratados de Versalhes (1756 e 1757) obtém a promessa de aliança de Maria Teresa da Áustria e de seu ministro Kaunitz. Maria Teresa também se aliou com Elizabeth da Rússia.

Desenrolar da Guerra

Ao longo dos sete anos, 1756-1763, as grandes potências europeias levam a guerra às suas possessões em todo o mundo. Enquanto nas colônias americanas e da Índia os sucessos pertencem aos Ingleses, e apesar da tentativa do “Pacto de Família” com os Bourbons da Espanha, na Europa, numa fase inicial, a aliança franco-austríaca é bem sucedida, contando com a ajuda dos príncipes alsacianos, da Suécia e da Rússia.

A guerra na Europa teve início no verão de 1756, quando Frederico II da Prússia resolveu, preventivamente, ocupar a Saxônia, região do Sacro Império Germânico aliada da Áustria de Maria Teresa. Em poucas semanas ele logrou capturar a totalidade do exército saxónico (18 mil homens) em Pirna.

Embora tivesse o melhor exército da Europa, a situação estratégica da Prússia era preocupante. A Prússia, como um todo, estava ameaçada ao norte pela Suécia (que dispunha de um exército pequeno) e pela Áustria ao sul. A oeste, um punhado de príncipes alemães, fiéis a Maria Teresa, formara um exército contrário a Frederico e que viria a operar na Saxônia. A noroeste, o Hanôver, apoiado por tropas britânicas, oferecia uma ilusória protecção aos prussianos. A leste, a neutra Polônia era uma nação permeável às tropas russas que, em um primeiro momento, estavam interessadas em ocupar a Prússia Oriental.

Em 1757 Frederico II entrou em campanha em abril, invadindo a Boêmia e batendo os austríacos na disputada batalha de Praga (6 de maio). Mas no dia 18 de junho Frederico acabou sendo derrotado pelo marechal austríaco Daun em Kolin, o que o obrigou a abandonar a Boêmia e a conduzir uma guerra defensiva em três frentes.

Em Julho de 1757, porém, o primeiro-ministro Pitt, o Velho, subiu ao poder na Inglaterra e conduziu a guerra com habilidade e vigor. Em Novembro, Frederico II obteve sua maior vitória sobre a França, em Rossbach, e em dezembro, derrotou os austríacos em Leuthen, salvando a Prússia de uma invasão. Frederico foi muito pressionado em 1758, mas derrotou os russos em Zorndorf; Ferdinando de Brunswick protegeu seu flanco ocidental com um exército anglo-hanoveriano.

No ano seguinte, entretanto, Frederico sofreria a sua mais terrível derrota, em Kunersdorf, ao atacar uma força austro-russa reunida a leste do rio Oder. Apenas o desentendimento entre as tropas austríacas e russas e a logística podem explicar a salvação de Berlim naquele ano.

O ano de 1759 foi de vitórias britânicas – Wolfe capturou Québec, Ferdinando derrotou o exército francês em Minden e Hawke destruiu a frota francesa na baía de Quiberon. Na Índia, Clive havia conseguido o controle de Bengala em Plassey e, em 1760, Montreal foi tomada.

O almirante Boscawen atacou com sucesso as Índias Ocidentais francesas. Em 1761, a Espanha entrou na guerra e Pitt renunciou. A morte de Elizabeth da Rússia diminuiu a pressão sobre Frederico, pois seu sucessor, Pedro III, que nutria grande admiração pela Prússia, reverteu sua política e assinou um armistício, ficando Frederico II livre da frente oriental, levando os franceses e austríacos a assinarem a paz (Tratado de Paris).

Consequências

A Guerra dos Sete Anos teve duas consequências, a primeira foi a inevitável Crise Financeira na França. A França teve muitos gastos com a Guerra e, para completar, perdeu essa guerra. Com isso, houve endividamento colectivo dos franceses, doenças e mortes da população. Muitas mulheres tiveram que trabalhar para cuidar de suas famílias e seus filhos.

A segunda consequência dessa guerra, foi a má vontade dos colonos com a Metrópole, pois não queriam alimentar as tropas. Estas foram conquistando território, e ficaram muito afastadas das cidades de origem. Não havia alimentos suficientes e nem locais adequados para dormir.

Dependiam da boa vontade dos colonos franceses para ter um espaço adequado para higiene e alimentação. Porém, os colonos franceses não tiveram um papel muito activo na hora de ajudar as tropas ou seja, as tropas ficaram prejudicadas, os combatentes enfraqueceram e por isso foram derrotados na Guerra dos Sete Anos.

A Inglaterra ganhou a guerra, mas ficou enfraquecida economicamente. Para contornar a situação, foram cobrados diversos tributos dos colonos. exemplos de leis que aumentaram os impostos: Lei do Selo, Lei do Açúcar, Lei do Ferro, Lei da Moeda e Ato de Quebec. Como consequência a tantas leis fiscalizadoras, colonos organizam-se militarmente para reagir às leis, esse foi o primeiro conflito que uniu os Estados Unidos em um objetivo comum e isso viabilizou a independência norte-americana. Como a França perdeu a Guerra dos Sete Anos, ela financiou a independência das Treze Colônias e como consequência a Franca ficou em crise financeira.

Umas das principais consequências do conflito foi a Independência dos Estados Unidos (1783), deflagrada pelo descontentamento com as imposições da Inglaterra sobre a colônia americana como forma de restaurar as perdas económicas ocorridas durante a guerra.

Imposição da Lei do Chá, que era vendido nas Treze Colónias pela Companhia das Índias. Essa lei provocou a maior Rebelião até então, pois houve a tentativa do Parlamento Inglês em implantar o exclusivismo metropolitano durante 7 anos nos EUA. Porém, os colonos que eram esclarecidos e iluministas perceberam e criaram conflitos para não aceitar as leis. Na óptica de Melo & Costa (1993), constam também como consequências da Guerras dos Sete Anos as seguintes:

França cede o Canadá e parte das Antilhas.

Os franceses cedem o Mississippi à Espanha.

Espanha entrega a Flórida para os Ingleses.

O Tratado de Paris

Todos estavam dispostos a um acordo de paz, concluído pelo Tratado de Paris em 1763. No cômputo global do conflito, a Inglaterra e a Rússia foram vitoriosas. No acordo firmado, a França perde a favor dos ingleses o Canadá e parte da Louisiana, algumas Antilhas e feitorias do Senegal; a favor de Espanha, para compensá-la dos prejuízos advindos da guerra, o resto da Louisiana e Nova Orleans, enquanto na Índia perdia toda a influência. Pelo Tratado de Hubertsburg, a Áustria, por seu turno, cedeu definitivamente a Silésia à Prússia.

A Prússia se afirma como concorrente da Áustria na liderança dos estados alemães, lançando as bases do seu futuro império colonial. As importantes vitórias inglesas sobre a França, solidificadas no Tratado de Paris, lançam as bases do futuro Império colonial inglês

Leia Também Sobre:

  • A aliança Alemanha – Itália – Japão
  • Potências do Eixo: o quais são? Origem, aliança e países membros
  • Impérios Centrais: significado, origem, desmembramento e países membros
  • Guerra dos 7 (Sete) anos: (Trabalho Completo)
  • Causas gerais da revolução Americana
  • Consequências gerais da guerra dos 7 anos
  • Principais Teóricos do Absolutismo
  • Características do Absolutismo Europeu

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Bibliografia

AQUINO, Rubim. et al. História das Sociedades: Das Sociedades Modernas às Sociedades actuais. 1ª Edição, Rio de Janeiro: Ao Livro Teórico. 1981;

ARRUDA, José Jobson de A. História Moderna e Contemporânea. 9ª Edição, São Paulo: Editora Ática, 1978;

BAYLIN, Bernard. As origens ideológicas da revolução americana. São Paulo: Edusc, 2003.

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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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