Resumo Marcolino Alexandre Sitoe
A lingua é, um sistema estável a partir do qual se consegue constatar as de mais variações decorrentes, seja de ambito fonético, fonológico, sintatico-semântico ou mesmo gramático, seja decorrentes de uma contrastação concernente ás referências, resultados, assim, em línguas-padrão e variedades.
As línguas bantu, apresentam algumas características comuns em relação a sua estrutura. As línguas xironga e gitonga, por serem línguas bantus da mesma região, apresentam uma estrutura idêntica quanto as construções simples positivas e negativas.
Em Moçambique, embora haja uma tendência da valorização das linguas bantu, há também, por outro lado, a desvalorização destas linguas visto que, não existem abordagens cientificas claras que estudam as estruturas inteiras destas línguas de modo a competirem, nos estudos linguístico com as outras línguas de ensino. Porém, o português, o xironga e gitonga são línguas que dispoem das mesmas qualidades bastando para estas últimas a sua abordagem científica de modo que possam concorrer com o português em funções diversas.
O português, é uma variante Moçambicana. No Português Europeu, os constituentes com a função gramatical de Objecto Indirecto (OI) ocupam posições adjacentes ao verbo e, não são regidos por nenhuma preposição. Todavia, no Português falado em Moçambique (PM), há uma modificação do comportamento sintáctico em relação ao OI, devido a supressão da preposição introdutoria do OI, passando para uma situação estrutural de duplo objecto, sem receber caso.
O gitonga e xironga, apresentam uma estrutura morfossintático diferente do português. Este facto, observa-se no processo da transitividade, papéis temáticos e casos nas construções do gitonga e xironga visto que, etsas línguas (gitonga e xironga), na trasferência de argumentos, por vezes selecionam preposições por vezes não.
Existe, no gitona e xironga de Manhiça, uma alietoriedade selectiva e pragmatismo comunicacional ou discursiva motivado pelas suas estruturas de regencias distintas dos padrões Europeus pois, estas, são línguas com uma funcionalidade que se não basea em padrões europeus.