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Balanço energético alimentar

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Agosto 26, 2022
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Balanço energético alimentar

Balanço energético alimentarMetabolismo energético são todas alterações químicas que produzem a energia necessária para que o organismo dos seres vivos funcione da maneira adequada.

O ser vivo alimenta-se para satisfazer duas necessidades básicas:

  • Obter substâncias que lhe são essenciais
  •  Obter energia para a manutenção dos processos vitais. (Carboidratos, lipídios e proteínas )

Conteúdos

Princípios da Calorimetria

Primeiros trabalhos – produção de calor resulta dos processos de oxidação dentro da célula.

Oxidação biológica – reacções enzimáticas que geram calor e outras formas de energia.

 Vantagem biológica da oxidação:

  • Transformação na energia contida nos alimentos em forma utilizável para o organismo (ATP) – só 40%
  • Calor – benéfico para manutenção da temperatura corporal

Métodos que Determinam o Valor Energético dos Alimentos

Calorimetria Directa

Mede directamente o calor (energia) produzido pelo alimento.

Equipamento

  • Bomba Calorimétrica (recipiente de metal fechado e imerso em água)

Funcionamento

  • Amostra de alimento é queimada e a elevação da temperatura da água = energia calorífica ou calorias geradas pelo alimento.
  • Mede a energia bruta dos alimentos:
  • 1g de CHO 4,10 cal
  • 1g de LIP 9,45 cal 1g de PTN 5,65 cal
  • 1g de Álcool 7,10 cal

Utilização do Substrato Durante o Exercício

Vários factores determinam o tipo de substrato utilizado pelo músculo durante o exercício:

  • Intensidade
  • Duração
  • Efeito do Treinamento

Intensidade

Intensidade e duração ATP anaeróbico

  • Gasta reserva de ATP e fosfocreatina

Intensidade moderada

  • 50% energia vem da quebra aeróbica do glicogênio eb50% da glicose e ácidos graxos circulantes

 Intensidade

  • – 100% Alimentados por via aeróbica.> Proporção de gordura para gerar energia

Fosfocreatina

Quando ADP começa a se acumular no músculo – a enzima creatina cinase é activada e transfere o fosfato de alta energia da creatina para o ADP.

– PCr + ADP Cr + ATP

Vantagens da PCr

Activada instantaneamente: regenera ATP em taxas que atendem a demanda energética dos exportes de mais força.

Desvantagens da PCr

Quantidade produzida e estocada não é suficiente para sustentar o exercício de alta intensidade mais do que alguns minutos.

Duração

Duração também determina o substrato a ser usado durante o exercício e quanto tempo gasto na contribuição da gordura como combustível e a gordura não pode ser metabolizada a menos que haja CHO disponível.

Glicogénio muscular e glicose sanguínea – factores limitantes em qualquer actividade.

Efeito do Treinamento

Tempo que um atleta pode oxidar ácidos graxos como fonte de energia–relacionado condicionamento físico.

Treinamento

  • Melhora sistemas cardiovasculares envolvidos na liberação de O2
  • Mitocôndrias e enzimas envolvidas na síntese aeróbica de ATP = capacidade de metabolismo de ácido graxo.

Dieta

Na constituição da dieta também podemos determinar substrato utilizado durante o exercício rica em CHO – usará mais glicogénio e rica em LIP – mais gordura será oxidada.

META: ↑ disponibilidade da gordura como combustível durante o exercício

Maneira apropriada – através do TREINAMENTO e não pelo consumo de dieta rica em LIP.

Uso dos combustíveis pelo Corpo Ativo

Metabolismo basal: quantidade mínima necessária para as funções vitais de um individuo em repouso.

Significado de 1 caloria = quantidade de energia necessária para elevar de 1°C a temperatura de 1 grama de água.

A energia liberada nas diferentes fases do metabolismo servirá para:

  • Manter o organismo em funcionamento;
  • Manter a temperatura do organismo;
  • Ser armazenada na forma de ATP.

GLICOSE – armazenada no fígado e músculos sob forma de glicogénio e nos 1° minutos de actividade usa glicogénio muscular como fonte de energia e a actividade Continua e as moléculas mensageiras (horm. Epinefrina) vai para a corrente sanguínea e sinaliza o fígado e ascélsadiposas para liberar seus nutrientes de energia armazenados, principalmente glicose e ác.

Graxos

Horm. Epinefrina – principal harmónio que provoca resposta de estrese do corpo e prepara para a acção.

FÍGADO – capaz de fabricar glicose a partir de fragmentos de outros nutrientes e o Músculo acumula reservas de glicogénio – ele não libera sua glicose para a corrente sanguínea como faz o fígado. Porque se ele compartilhar pode não possuir glicose para um momento crítico. Glicose do músculo é o combustível para acção rápida, depois se o exercício continua usa-se a glicose do glicogénio armazenado do fígado e a glicose dietética absorvida no Trato digestório – fontes importantes de combustíveis.

Calorimetria Directa

O indivíduo é colocado numa câmara isolada e a produção de calor é medida directamente através do Registro da quantidade de calor transferida para a água que circula no calorímetro.

A medida específica é obtida pela diferença da temperatura em graus Celsius da água que entra e sai da câmara, indicando a produção de calor.

Desvantagens

  • Altera as actividades habituais;
  • Limita atividades físicas;
  • Equipamento extremamente caro.
  • Devido o seu alto custo, esta técnica é menos utilizada para a determinação do metabolismo energético.

Calorimetria Indireta

O calor liberado por processos químicos no organismo é indirectamente calculado a partir da taxa de consumo de oxigénio e produção de CO2 e a relação directa entre gasto energético e VO2.

A oxidação de substratos precisa de consumo de oxigénio apenas a glicólise anaeróbica produz ATP sem o consumo de oxigénio, mas ela representa uma pequena percentagem do ATP produzido sob circunstâncias metabólicas usuais.

Calorimetria indireta Espirômetro

O calorímetro/espirômetro básico:

Colector de gases adaptado ao paciente (canópia, peça bucal ou dispositivo ligado ao ventilador) sistema de medida de volume e concentração de oxigénio e gás carbónico e Paciente inspira e expira – colhem-se amostras de ar expirado – quantifica-se o VO2 e VCO2- estes valores são utilizados na equação de Weir.

Equação de Weir

Produção de calor (kcal/min/dia) = 3,9 x [VO2 (L/min)] + 1,1 x [VCO2 (L/min)] – 2,17 [NU 9g/dia)]

Gasto Energético (kcal/dia) = Produção de calor x 1440 minutos

NU = uréia urinária (g/24horas) ÷ 2,14

Determina também a taxa de utilização de nutrientes – através da produção de calor característica de cada um (QR) e Quando utilizados no organismo, CHO e LIP são oxidados a CO2 e água.

PTN – não são totalmente oxidadas, pois existe a uréia que não sofre combustão, sendo eliminada pelo organismo e relação entre o volume de CO2 eliminado e o volume de O2 utilizado na oxidação indica o Quociente Respiratório (QR).

  • QR = V CO2/ V O2 em L/Min
  • O QR do carboidrato é 1, como pode-se deduzir da oxidação completa da glicose
  • C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O
  • QR = CO2 / O2 = 6 / 6 = 1

O QR dos lipídios é menor (0,7) devido ao menor conteúdo de O2 na molécula em relação ao CO2,necessitando por isso mais oxigénio externo.

Estrutura das PTN é variável, oxidação não pode ser expressa facilmente. O QR das proteínas é de 0,8.

Para uma dieta mista média, o RQ apresenta-se como sendo de aproximadamente 0,85.

Calorimetria indireta – Água Duplamente Marcada

Método realizado a partir da ingestão de água contendo isótopos estáveis de hidrogénio e oxigénio, que são misturados com a água corporal e As taxas de perda de hidrogénio e oxigénio são medidas pelo declínio de suas concentrações em algum fluido do corpo, geralmente a urina.

A diferença entre a taxa de perda de ambos isótopos é utilizada para estimar a produção de dióxido de carbono e o gasto energético.

Vantagens

  • Indivíduo pode manter suas atividades normais – avalia-semais precisamente o gasto energético
  • Boa acurácia

Desvantagens

  • Alto custo

Fatores que Influenciam o Metabolismo Basal

  • Sexo: homens > MB do que as mulheres.
  • Idade: > idade < MB (↓ massa magra e ↑ massa gordurosa).
  • Área da superfície corpórea: > área > perda de calor (manutenção de calor) > MB.
  • Secreções das glândulas endócrinas (tiroxina)
  • Hipotireoidismo – pode ↓ 30 a 40% do MB
  • Hipertireoidismo – pode ↑ MB em até 80%
  • Febre: ↑ a MB ≈ 13% para cada grau de aumento da temperatura acima de 37°C.
  • Clima: MB pessoas que vivem nos trópicos <que aquelas que vivem em clima frio.
  • Estado nutricional: desnutridos crónicos MB até 50% menor.
  • Gravidez: aumento de 20 a 28% no MB.

Termogênese Induzida pela Dieta

Também chamada de efeito térmico dos alimentos pode ser classificada de duas maneiras:

  • Termogênese obrigatória
  • Termogênese facultativa
  • Termogênese obrigatória: é a energia requerida pela digestão, absorção e metabolismo de nutrientes (a terminologia acção dinâmica específica – ADE – também é utilizada).

Atividade Física

É o segundo maior componente do gasto energético e tem cerca de 15 a 30 % das necessidades diárias de energia, compreende o gasto energético resultante da actividade física e componente mais variável do gasto energético.

Referencias bibliográficas

AMANN, Markus et al. Arterial oxygenation influences central motor output and exercise performance via effects on peripheral locomotor muscle fatigue in humans. J Physiol, [S.l.], v. 575, n. 3, p. 937–952.2006.

ANDERSON, L.; DIBBLE, M. V.; TURKKI, P. R.; MITCHELL, H. S.; RYNBERGEN, M. S. Utilização

de Nutrientes: Digestão, Absorção e Metabolismo. In: Nutrição. 17. ed. Rio de Janeiro: Guanabara,1988. cap. 9, p. 147-187.

ANLEY, Cameron et al. A comparison of two treatment protocols in the management of exerciseassociated postural hypotension: a randomised clinical Trial. Br J Sports Med, [S.l.], v. 45, p.1113–1118. 2011.

ASPLUND, Chad A.; O’CONNOR, Francis G.; NOAKES, Timothy D.. Exercise-associated collapse: anevidence-based review and primer for clinicians. Br J Sports Med, [S.l.], v. 45, p. 1157-1162, set.2011.

BEHNKE, Brad J. et al. Effects of arterial hypotension on microvascular oxygen exchange in contractingskeletal muscle. Journal of Applied Physiology, Bethesda, v.100, p.1019-1026.2006.

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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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