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Povoamento contemporâneo, politicas Demográficas e Desafios atuais

Benney Muhacha by Benney Muhacha
Agosto 26, 2022
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Povoamento contemporâneo, politicas Demográficas e Desafios atuais

Conteúdos

Os métodos em Geografia Física

Silveira (1945) reforça a necessidade do conhecimento metodológico pelo geógrafo, afim de satisfazer os objectivos da ciência geográfica:

Acredita-se que, na formação de um pesquisador, o que se deve desejar é a preparação de um especialista que possua conhecimentos do método geográfico em todo seu rigor e que seja capaz de, com segurança, atacar o que é interessante para a Geografia.

Embora constitua uma simplificação, pode-se dizer que a essência do autêntico trabalho geográfico consiste em:

  1. Observar;
  2. Registar (e, implicitamente, localizar);
  3. Descrever e delimitar;
  4. Correlacionar e explicar os elementos constituintes da paisagem.

Os Métodos da Geografia Moderna

A denominação de “Nova Geografia” foi inicialmente proposta por Manley (1966), considerando o conjunto de ideias e de abordagens que começaram a se difundir e a ganhar desenvolvimento durante a década de cinquenta. Esta transformação, abrangendo o aspecto filosófico e metodológico, foi denominada de “revolução quantitativa e teorética da Geografia” por lan Burton (2004).

A fim de traçar um panorama genérico sobre a Nova Geografia, podemos especificar algumas de suas metas básicas:

Rigor maior na aplicação da metodologia científica

Baseada na filosofia do positivismo lógico, a metodologia científica representa o conjunto dos procedimentos aplicáveis à execução da pesquisa científica. Pressupondo que haja a unidade da ciência, todos os seus ramos devem-se pautar conforme os mesmos procedimentos. Não há metodologia específica para uma ciência, mas para o conjunto das ciências. A abordagem da geografia científica está baseada na observação empírica.

Desenvolvimento de teorias

a falta de teorias explicitamente expostas na Geografia Tradicional foi veementemente criticada por inúmeros geógrafos. E deve-se notar a grande facilidade com que os geógrafos passaram a usar e a trabalhar com as teorias disponíveis em outras ciências, como as teorias económicas, mormente as relacionadas com a distribuição; localização e hierarquia de eventos (as teorias de Christaller, von Thunen, Losch, Weber).

O uso de técnicas estatísticas e matemáticas

O uso de técnicas matemáticas e estatísticas para analisar os dados colectados e as distribuições espaciais dos fenómenos foi uma das primeiras características que se salientou na Nova Geografia.

Infelizmente muitos trabalhos podem ser mencionados para exemplificar o mau uso das técnicas ou a sua escolha inadequada. Mas não se deve, por isso, confundir a deficiência do geógrafo com a incapacidade da Nova Geografia.

A abordagem sistémica

A abordagem sistémica serve ao geógrafo como instrumento conceitual que lhe facilita tratar dos conjuntos complexos, como os da organização espacial. A aplicação da teoria dos sistemas aos estudos geográficos serviu para melhor focalizar as pesquisas e para delinear com maior exactidão o sector de estudo desta ciência, além de propiciar oportunidade para considerações críticas de muitos dos seus conceitos.

O uso de modelos

O modelo permite estruturar o funcionamento do sistema, a fim de torná-lo compreensível e expressar as relações entre os seus diversos componentes. Para o geógrafo, o modelo é um instrumento de trabalho que deve ser utilizado na análise dos sistemas das organizações espaciais. Como na quantificação, não se deve prender à construção e ao uso de modelos pelo simples objectivo em si mesmo.

Outros Métodos em Geografia Física

O Método Indutivo

No século XVI, Galileu Galilei iniciou o questionamento a despeito do procedimento mais apropriado para se atingir conhecimentos seguros dos fenómenos naturais. O método indutivo é assim fundamentado, onde nele se privilegia a observação como processo para se atingir o conhecimento

Ela realiza-se em três etapas:

  1. Observação dos fenómenos a fim de se descobrir as causas de sua manifestação;
  2. Descoberta da relação entre eles: aproximação dos factos ou fenómenos;
  3. Generalização da relação entre fenómenos e factos semelhantes não observados.

A indução percorre o caminho inverso ao da dedução, isto é, a cadeia de raciocínios estabelece a conexão ascendente, ou seja, do particular para o geral. Neste caso, as constatações particulares é que levam às leis gerais

O Método Dedutivo

Ele parte de princípios tidos como verdadeiros e inquestionáveis (premissa maior), para assim o pesquisador estabelecer relações com uma proposição particular (premissa menor) e, a partir do raciocínio lógico, chegar à verdade daquilo que propõe (conclusão).

Galliano (1979) também afirma que esse tipo de raciocínio é muito útil uma vez que parte do conhecido para o desconhecido com pequena margem de erro, desde que se respeitem os critérios de coerência e de não-contradição. O método dedutivo possui grande aplicação em ciências como a Matemática e a Física, cujos princípios podem ser enunciados como leis.

Para Araújo (2000), a dedução é o caminho das consequências, pois uma cadeia de raciocínios em conexão descendente, ou seja, do geral para o particular, leva à conclusão. De acordo com esse método, partindo-se de teorias e leis gerais, pode-se chegar à determinação ou previsão de fenómeno ou fatos particulares.

As novas tecnologias aplicadas como Métodos de Pesquisa em Geografia Física

O sensoriamento remoto

O desenvolvimento inicial do sensoriamento remoto é cientificamente ligado ao desenvolvimento da fotografia e à pesquisa espacial. As fotografias aéreas foram o primeiro produto de sensoriamento remoto a ser utilizado, tanto é assim, que a fotogrametria e a foto interpretação são termos muito anteriores ao termo sensoriamento remoto propriamente dito.

O campo de sensoriamento remoto representa a convergência de conhecimento derivado de duas grandes linhas de pesquisa. De um lado, como já foi dito, o sensoriamento remoto é tributário da aerofotogrametria e da fotointerpretação, de outro lado, seu progresso se deve muito à pesquisa espacial e aos avanços tecnológicos por ela induzidos, resultando em sensores mais sensíveis, regiões espectrais ampliadas, métodos radiométricos, etc.

Segundo Figueiredo (2005:3) a evolução de quatro segmentos tecnológicos principais determinou o processo evolutivo do SR por satélites:

  1. a) Sensores – são os instrumentos que compõem o sistema de captação de dados e imagens, cuja evolução tem contribuído para a colecta de imagens de melhor qualidade e de maior poder de definição.
  2. b) Sistema de telemetria – consiste no sistema de transmissão de dados e imagens dos satélites para estações terrestres, e tem evoluído no sentido de aumentar a capacidade de transmissão dos grandes volumes de dados, que constituem as imagens.
  3. c) Sistemas de processamento – consistem dos equipamentos computacionais e softwares destinados ao armazenamento e processamento dos dados do SR.

Nos dias actuais o SR é quase que totalmente alimentado por imagens obtidas por meio da tecnologia dos satélites orbita.

Existem várias séries de satélites de SR em operação, entre eles podemos citar: LANDSAT, SPOT, CBERS, IKONOS, QUICKBIRD e NOAA. Os satélites das cinco primeiras séries são destinados ao monitoramento e levantamento dos recursos naturais terrestres, enquanto que os satélites NOAA fazem parte dos satélites meteorológicos, destinados principalmente aos estudos climáticos e atmosféricos, mas são também utilizados no SR.

Em estudos para fins de levantamentos, monitoramento ou mapeamento, com uso de imagens de satélites, algumas etapas devem ser seguidas, entre elas: definição dos objectivos e da área de estudo, revisão bibliográfica, colecta de dados, escolha das bandas espectrais, (veja tabela), definição da escala, aquisição de imagens e de outros produtos necessários, processamento (no caso de produtos digitais), análise e interpretação visual preliminar, trabalho de campo, processamento, análise e interpretação visual final, elaboração e impressão de mapas e relatório.

O Sistema de Posicionamento Global (GPS), uma das técnicas na Geografia Física

O sistema GPS entrou em operação em 1991 e em 1993 a constelação dos satélites utilizados pelo sistema foi concluída. Desde o lançamento dos primeiros receptores GPS no mercado, tem havido um crescente número de aplicações nos levantamentos topográficos, cartográficos e de navegação, face às vantagens oferecidas pelo sistema quanto à precisão, rapidez, versatilidade e economia.

Os satélites que compõem o segmento espacial do sistema GPS orbitam ao redor da Terra distribuídos em seis órbitas distintas, a uma altitude de 20.200 Km, distribuídos em seis planos orbitais com uma inclinação de 550 em relação ao equador, e com um período de revolução de 12 horas siderais. (FERREIRA, N. C,2006).

O segmento de controlo tem como principais tarefas monitorar e controlar continuamente o sistema de satélites, determinar o tempo

GPS, calcular as correcções dos relógios dos satélites, predizer as efemérides dos satélites e actualizar periodicamente as mensagens de navegação de cada satélite.

Aplicações do GPS

Segundo Paz e Cugnasca embora tenha sido concebido há mais de 30 anos, o sistema GPS só se tornou totalmente operacional na década de 90, quando passou a funcionar com os 24 satélites previstos. E, de lá para cá, permaneceu em constante evolução, a fim de se ampliar sua precisão e aplicabilidade. Numa tentativa de se agruparem as suas diversas aplicações, citam-se aqui três “categorias”, embora, formalmente, essa classificação não exista. Essas categorias são: geodesia, colecta de dados e navegação.

Visão Geral da Tecnologia SIG

Um SIG é uma tecnologia de informação que permite o armazenamento, análise e representação tanto de dados espaciais como de dados não espaciais

Os SIG são sistemas computacionais usados para armazenar e manipular informação geográfica. São sistemas concebidos para recolher, armazenar e analisar objectivos e fenómenos em relação aos quais a localização geográfica é uma característica importante

Um SIG é um sistema constituído por hardware (computador), software (programa executável) e um ambiente institucional, com o fim de armazenar, manipular, visualizar e analisar dados de natureza espacial (referenciados à superfície da terra).

Tipos de dados fundamentais para a representação em mapas, vetorial e quadricular ou raster.

Um sistema de informação geográfica suporta dois tipos de dados fundamentais para a representação em mapas, vectorial e quadricular ou raster:

Vectoriais – este tipo de dados são representados por pontos, onde a cada ponto está associado um par de coordenadas (x, y). Uma sequência de pontos (de pares de coordenadas) constitui um segmento de recta que representa uma linha e uma linha em torno de uma área fechada define um polígono, neste caso a primeira e a última coordenada são iguais.

Quadricular ou raster – este tipo de dados são representados por uma quadrícula de células onde todas têm informação, independente de ter ou não informação de interesse. Também se pode dizer que este tipo de dados são constituídos por uma grelha regular de células, com uma dada sequência. Esta grelha é organizada por linhas e por colunas, com origem no canto superior esquerdo. (Paz, S. M. & Cugnasca, C. E.)

Aplicações do SIG

Uma companhia de gestão de infra-estrutura pode receber milhares de telefonemas para manutenção em um único dia assim, necessitam gerir todas essas actividades, manter informações acuradas sobre o posicionamento geográfico de todos consumidores, equipamentos e actividades, manter os registos de actividades actualizados, realizar avaliações diárias dos serviços executados e ainda fornecer informações para outras instituições, por exemplo, fornecer as informações sobre a tubulação subterrânea da rede de esgoto para a empresa de telefonia que necessita cavar um buraco em uma determinada posição geográfica. idem

O que significa fazer um SIG?

Segundo (Paz, S. M. & Cugnasca, C. E.), Pode significar a utilização das ferramentas dos programas computacionais de Sistemas de Informações Geográficas para resolver um problema, como os anteriormente mencionados. Um projecto de SIG pode ter os seguintes estágios, Definição do problema, Aquisição de programas computacionais e equipamentos, Aquisição de bases de dados, Montagem e capacitação dos recursos humanos, Organização da base de dados, Realização de análises, Interpretação, apresentação e distribuição dos resultados.

Bibliografia

Galliano, A. G (1979). O Método Científico: Teoria e Prática. São Paulo:

Bertrand, G. (2004). Paisagem e Geografia Física Global. Esboço Metodológico (8a Ed), Editora UFPR, p.

Silva, E. L. & Menezes, E. M. (2001) Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. Florianópolis, 3ª Ed. UFSC.

Aronoff, (1989). Sistema de Informações Geográficas. Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás – Sistemas de Informações Geográficas, Goiânia.

Silveira, João Dias da (1945). Formação do geógrafo moderno. p.689-69. In: Boletim Geográfico.

ARAÚJO, (2000), A propósito de orientações teórico metodológicas na Geografia contemporânea, in Paradigmas de Geografia Parte I.

Ferreira, N. C (2006). Apostila de Sistema de Informações Geográficas. Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás – Sistemas de Informações Geográficas, Goiânia.

Paz, S. M. & Cugnasca, C. E. O Sistema de Posicionamento Global (GPS) e suas aplicações.

FIGUEIREDO (2005:3) Novas tecnologias aplicadas como Métodos de Pesquisa em Geografia Física

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Benney Muhacha

Benney Muhacha

Mestrando Gestão de Projetos, Licenciado em História e Bacharel em Administração. Jovem moçambicano apaixonado pelas TICs, é CEO e editor de conteúdo dos blogs: Sópra-Educação, Sópra-Vibes, Sópra-Vagas e Sópra-Educação.com/exames

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