Um Fluxo migratório – é a diferença entre o número da população que entra num pais (imigrante) incluindo os que retornam ao seu pais e dos que saem (emigrantes).
– A sua influência é notória quando se trata duma parcela de terra, pois, observa. -se a movimentação da população de um lugar para o outro.
O movimento aumenta onde vão e reduz onde sem, dai que a
influência é por regiões. Em Moçambique encontramos 3 principais fluxos migratórios,
designadamente:
(I) Migrações Internas
– A população se desloca das zonas economicamente desequilibradas para outras mais desenvolvidas, sobretudo aquelas que se encontram no litoral, nos corredores de transportes, nos centros urbanos, bem como em certas zonas do interior bem localizadas.
(II) Migrações Campo – Cidade
– A cidade por si so constitui um atractivo para a população rural, apesar do fraco desenvolvimento das infra-estruturas que as nossas cidades observam.
– Uma outra razão que concorre para este deslocamento é a inexistência de um desenvolvimento agrário e industrial no campo capaz de criar novos postos de trabalho.
– A população das cidades tem vindo a crescer a um ritmo bastante assustador devido a influência da guerra e seca no campo, fenómenos que não tem sido acompanhados pelo desenvolvimento de infra estruturas urbanas, serviços, habitação, serviços de saúde,
emprego, educação e outras condições básicas de vida.
Como resultado assiste-se uma carência dos serviços atrás mencionados, dando lugar a pressão populacional sobre a ocupação dos espaços, o acentuado desemprego, crianças sem estudar, fome, miséria, desequilíbrios ecológicos, deficiente assistência sanitária,
entre outros.
(III) Migrações Internacionais
Ainda não existem dados actualizados sobre este tipo de fluxo migratório, mas segundo se sabe, este apresenta um saldo migratório negativo, ou seja, saem mais pessoas comparativamente as pessoas que entram, nas ultimas décadas.
A guerra é o principal factor seguido das calamidades naturais e a
procura de emprego.
Não existem dados exactos da emigração dos Moçambicanos para os países vizinhos, uma vez que são tantas pessoas que atravessam as fronteiras de forma clandestina, conforme ilustra o quadro abaixo das primeiras duas décadas consideradas de maior fluxo migratório.