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Conceitos básicos
Psicologia vocacional
Segundo Taveira & Silva (2011), a Psicologia Vocacional é uma área científica com uma longa tradição, tendo nascido formalmente no início do século vinte, nos Estados Unidos da América, num contexto sociopolítico reformista, de grande preocupação com o bem-estar social, educativo e físico das crianças e dos jovens.
Foi precisamente há cem anos atrás, em Fevereiro de 1908, que Frank Parsons abriu o primeiro Bureau of Vocational Guidance, em Boston e, também foi nesse ano que terminou a sua obra ímpar, Choosing a Vocation (esta viria a ser publicada, postumamente, apenas no ano seguinte). Estes dois acontecimentos marcaram definitivamente o nascimento desta disciplina de psicologia aplicada.
Este reputado académico, na esteira de J. Crites, sublinha que a unidade básica de estudo na Psicologia Vocacional é as respostas que o indivíduo emite ao escolher e ao adaptar-se a uma profissão. Mas o estudo das respostas aos estímulos vocacionais não esgota, na opinião de M. Savickas, o campo de estudo desta ciência. De facto, desde meados do século passado que os psicólogos vocacionais têm vindo a dedicar uma crescente atenção ao estudo do desenvolvimento do comportamento vocacional (i.e., ao estudo da carreira) ao longo da vida, desde a infância, altura em que emergem as primeiras aspirações profissionais até ao momento em que ocorre o afastamento do mundo do trabalho durante a velhice (Idem).
Competência Social e Competência Emocional
Competência Social
Segundo Casares (2009), a competência social diz respeito a um numeroso e variado conjunto de condutas que se põem em prática em situações de interacção social, em que temos de nos relacionar com as outras pessoas. Ou seja, quando falamos de competência social, referimo-nos a “um conjunto de cognições, emoções e comportamentos que permitem relacionar-se e conviver com outras pessoas de forma satisfatória e eficaz”. As competências sociais são constituídas por três componentes: “cognitivas- o que penso, o que digo a mim mesmo, o que imagino; emocionais-o que sinto, sensações corporais; e as comportamentais- o que digo, o que faço.
A literatura aponta para a importância fulcral das competências sociais para “o sucesso escolar, vocacional, profissional, conjugal, familiar, etc.” Ou seja as competências sociais são fulcrais ao longo do desenvolvimento humano, pois estão relacionadas, com as relações entre pares, com o sucesso académico e profissional, e com o ajustamento psicossocial adaptativo.
É sabido que muitos alunos possuem as competências sociais necessárias para estar numa escola e numa sala de aula, apesar de nem sempre as mostrarem, existindo alguns alunos que simplesmente não o fazem. É expectável que estes últimos apresentem, devido à carência de competências sociais, um rendimento escolar deficiente e vivam invariavelmente alienados do currículo académico. Resultados da investigação mostram que o ensino de competências sociais leva, entre outras coisas, ao incremento do rendimento académico para não mencionar resultados positivos noutros domínios como as relações sociais e o emprego
Competência Emocional
Segundo Silva (2001) por competência emocional entende-se a capacidade de adaptação do sujeito a uma complexidade de situações, de forma funcional, através de respostas ajustadas e eficazes.
Mayer e Salovey (1997, cit. Silva, 2011) defendem que o desenvolvimento das competências emocionais permitem que o indivíduo se mostre capaz de identificar as suas emoções, reflectir sobre as suas causas e respectivas influências e compreender como elas condicionam a sua conduta, com vista à gestão dessas mesmas emoções.
Emoções, refere que estas estão desde o início dos tempos ligadas ao homem, porque trouxeram vantagens de sobrevivência, uma vez que accionam respostas de processamento rápido, de forma automática e não deliberada.
Emoções é um processo neurobiológico, que consiste numa variação psíquica e física, desencadeada por um estímulo, subjectivamente experimentada e automática e que coloca num estado de resposta ao estímulo, ou seja, as emoções são um meio natural de avaliar o ambiente que nos rodeia e de reagir de forma adaptativa
Existem duas que são emoções básicas e às emoções secundárias.
As Emoções Básicas ou primárias, “envolvem disposições inatas, pré-programadas, para responder a certa classe de estímulos, controlados pelo sistema límbico” . São elas o medo, a raiva, a surpresa, a tristeza, a felicidade ou a aversão, representadas por uma programação inata. (Idem)
As Emoções Sociais ou Secundárias são mais complexas, e decorrem da aprendizagem do indivíduo na sua história de vida, que vão acumulando e formando, de modo a construir a individualidade, desempenhando a sociedade um papel fundamental. As emoções secundárias caracterizam-se pela constatação de um sentimento, e estão relacionadas com o conceito de consciência, provêm de representações adquiridas e não inatas”. Por exemplo a simpatia, o embaraço, a vergonha, a culpa, o orgulho, a inveja, a gratidão e a admiração, que decorrem de aprendizagens ao longo da vida.
Competências sociais e emocionais e a tomada de decisão vocacional
Segundo Matsumoto (2008, cit.Esteves, 2010) afirma a relevância das emoções e o seu papel na ligação íntima com as competências sociais, indicando-as como forma de regular e manter as relações interpessoais. As competências sociais e emocionais surgem, desta forma, intrinsecamente interligadas.
Tanto o sentimento de valorização e competência pessoal, como a capacidade de gerir emoções são desenvolvidos, em larga medida, através das interacções com os outros
O interesse pela promoção das competências sociais e emocionais desenvolveu-se a partir da consciência de que estas competências são essenciais para alcançar o sucesso não só académico, mas também, na vida adulta, dadas as crescentes exigências e desafios que a sociedade actual coloca aos jovens, tanto do ponto de vista cognitivo como também nos aspecto social e emocional.
O cerne do desenvolvimento pessoal é o autoconhecimento, ou seja as aptidões, os interesses e os valores dos indivíduos, mas a ele aliaram-se um “conjunto de competências sociais e emocionais para lidar com os desafios actuais” .Sendo o conhecimento de si mesmo um factor determinante no processo de tomada de decisão e, sendo a decisão uma actividade inerente a todos os indivíduos, esta pode ser compreendida como uma função cognitiva essencial para uma boa interacção do sujeito com o contexto social.
Desenvolveu uma nova perspectiva a qual parte da premissa de que a tomada de decisão é produto tanto do raciocínio lógico como de factores psicossociais; no entanto as competências de raciocínio lógico parecem estar totalmente desenvolvidas aos 15 anos, enquanto as capacidades psicossociais que melhoram a tomada de decisão continuam a amadurecer na idade adulta.
O mesmo autor (2004) defende que os aspectos psicossociais, que continuam a amadurecer com o crescimento do indivíduo, podem prejudicar uma tomada de decisão competente na adolescência. Os atuais avanços na neurociência do desenvolvimento apoiam a perspectiva de Steinberg sobre a tomada de decisão nos jovens, isto porque a transição para a adolescência e as consequentes alterações hormonais implicam que o processo de tomada de decisão se baseie “numa rede socioemocional, sensível a estímulos emocionais e sociais, acarretando, por isso, um maior risco para os próprios adolescentes”.
Daí a importância de se investirem em intervenções que promovam as competências sociais e emocionais na adolescência.
Segundo Slaski e Cartwright (2003) salientam que indivíduos emocionalmente mais inteligentes se ajustam melhor ao meio envolvente e lidam melhor com as contingências da vida, criam e desenvolvem relações interpessoais que lhes permitem lidar mais facilmente com o stress e estabelecem relações mais saudáveis com os outros.
A consciência, as aprendizagens e a própria cultura, podem moldar a expressão das nossas emoções e revesti-las de novos significados, visto que, actualmente podemos controlar os estímulos que desencadeiam as emoções. É com base nessa ideia, que as “emoções não só nos ajudam a tomar decisões mais rapidamente como nos fazem tomar decisões de melhor qualidade baseadas em valores.
O actor supõe que as experiências que o indivíduo adquire ao longo da vida, consoante a sua classificação (agradáveis ou desagradáveis), vão dando origem a uma “sinalização” de natureza positiva ou negativa, através do mecanismo do “marcador somático”. Numa fase posterior, quando o sujeito tem de tomar decisões, o organismo recorre a este mecanismo para excluir ou seleccionar hipóteses, de tal forma que apenas um pequeno conjunto de opções é objecto de análise “racional”.
Se determinada acção no passado teve consequências positivas, as emoções farão com que a decisão seja tomada mais rapidamente, visto que no passado essa decisão trouxe consequências positivas para o indivíduo. Por outro lado, se no passado determinada acção desencadeou consequências negativas, no presente, quando o sujeito tiver de tomar uma decisão, perante uma situação semelhante, o sinal emocional funcionará como um “alarme” automático que vai apontar para opções que no passado não foram as mais corretas
É de referir que o processo de tomada de decisão está relacionado com estados emocionais. Deste modo, as decisões que causam estados emocionais mais positivos passam a ser mais solicitadas e permitem ao indivíduo responder mais rapidamente contrariamente às decisões que produzem estados emocionais desagradáveis, que são menos solicitadas.
O fato das emoções reconhecerem a decisão como sendo positiva ou negativa, para além de acelerar o processo de tomada de decisão, fará com que as decisões assumam um papel fundamental e essencial na construção dos conhecimentos. A componente emocional da mente é activada de forma mais rápida do que a mente racional, isto porque estimula, no cérebro, o mecanismo da sobrevivência. Assim, as emoções são parte integrante da tomada de decisão, sendo uma grande fonte de informação.
O ser humano é possuidor de duas mentes, a racional e a emocional. A primeira diz respeito ao “modo de compreensão de que o ser humano tem consciência, é mais atenta e capaz de ponderar, reflectir e fazer ligações lógicas, enquanto a mente emocional age irreflectidamente, excluindo a reflexão ponderada e analítica, que caracteriza a mente racional”. Portanto, “ inteligência racional e inteligência emocional devem complementar-se e estar em constante equilíbrio, para que as tomadas de decisão possam ser efetuadas de uma forma adequada e eficiente”. Um indivíduo com um nível emocional equilibrado, ou seja, que regule as suas emoções, tomará decisões de forma reflectida, ajuizada, pensada. Contrariamente, se o sujeito não tiver equilíbrio emocional ou se esse for pouco, isso irá reflectir-se nas suas tomadas de decisão que serão marcadamente inconscientes e impensadas
É imprescindível aprender a descobrir os segredos da inteligência emocional, para que seja possível activar essas capacidades cerebrais, eventualmente adormecidas ou não utilizadas, com vista a um melhor relacionamento interpessoal mas também a decisões mais ajustadas, portadoras de mais bem-estar, tanto a nível pessoal como na actividade profissional.
Os Temperamentos Humanos
Segundo Rebelo (2018), todos nós herdámos um temperamento. Ele é a combinação de características que nascem connosco, e que afectam nosso comportamento. Estas características do temperamento podem e devem ser controladas, e também podem manter-se algum tempo ou até uma vida inteira. Todos os temperamentos têm aspectos positivos e negativos. O importante é conhecermo-nos, para compreender porque agimos da forma que agimos, e poder usar da melhor forma possível os aspectos positivos do nosso temperamento e minimizar os aspectos negativos. Somos uma combinação dos quatro temperamentos sendo que um será predominante.
Características de cada temperamento e áreas profissionais mais adequadas
Sanguíneo
Segundo Rebelo (2018), o tipo sanguíneo é geralmente cordial, eufórico e vigoroso. Prefere o contacto com as pessoas e não gosta de reuniões detalhadas, papeladas e burocracia. Toma decisões mais baseadas na emoção que na razão. Pela sua natureza apaixonada e envolvente contagia o ambiente com alegria. Por não gostar de solidão, o sanguíneo tem sempre amigos e grandes convívios sociais. Tem tendência para se envolver em muitas tarefas ao mesmo tempo mas nem sempre consegue dar conta, o que causa frustração a si mesmo e aos outros.
Características
Costuma ser uma pessoa:
- Comunicativa e extrovertida.
- Com personalidade atraente: simpática, contagia os outros com a sua alegria.
- Tem sentido de humor.
- Dinâmica e cheia de energia.
- Irrita-se facilmente mas logo esquece.
Aspetos positivos no trabalho
- Gera atmosfera positiva.
- Não sabe dizer não com facilidade, oferece-se como voluntária para ajudar.
- Faz muitas coisas ao mesmo tempo
- É criativa.
- É curiosa
- Inspira os (as) outros (as)
- É cheia de energia
Aspetos negativos no trabalho
- Tem dificuldade de terminar o trabalho
- Perde o interesse quando algo deixa de ser novidade
- Impaciente no trabalho, pode ser impaciente em reuniões com outros membros da equipa.
- Flexível, adapta-se facilmente, mas nem sempre sabe qual é o seu lugar.
Profissões
- Profissionais de saúde
- Professores (as)
- Recepcionistas/Atendimento ao cliente
- Actores/Actrizes
- Pregadores (as)
- Vendedores (as)
Colérico
Segundo Rebelo (2018), o tipo colérico é ardente, vivaz, activo, prático e voluntarioso. Por ser decidido e teimoso, torna-se auto-suficiente e muito independente. Por ser muito activo, estimula os que estão à sua volta. Não costuma ceder sob pressão. É firme e frequentemente bem-sucedido. Não é muito dado a emoções e por ser pouco analista não vê as armadilhas no seu caminho. São bons líderes, motivadores, produtivos e por isso podem ser bons gestores; correm no entanto o risco de se tornarem ditadores.
Características
Costuma se ruma pessoa emocionalmente:
- Energética.
- Independente e auto-suficiente.
- Decidida e corajosa.
- Prática.
- Líder.
- Impaciente
Aspetos positivos no trabalho
- Orientada por princípios.
- Busca soluções práticas.
- Organiza e usa bem o seu tempo.
- Parte logo para acção.
- Estabelece objectivos e delega trabalho.
- Pensa, avalia e decide bem.
- A oposição a faz crescer.
Aspetos negativos no trabalho
- É impaciente em reuniões.
- Pode ser intolerante e grosseira com as outras pode não perceber o efeito do seu comportamento sobre as outras pessoas.
- Pode ter dificuldade de trabalhar em equipa.
Profissões
- Gestor, Director,
- Trabalhadores das emergências.
Melancólico
Segundo Rebelo (2018), o tipo melancólico é analítico, capaz de se sacrificar pelos outros, perfeccionista e admirador das artes. É reservado por natureza. As vezes é comunicativo e social, outras vezes fecha-se que nem um caracol, chegando a parecer antipático. É amigo fiel, mas por ser desconfiado não faz amizades facilmente. Tem habilidade para analisar os perigos à sua volta.
Características
Costuma ser uma pessoa emocionalmente:
- Profunda e pensativa.
- Muito crítica consigo mesma e com os outros.
- Perfeccionista
- Idealista
- Leal
- Organizada
- Criativa
Aspetos positivos no trabalho
- Motivada por resultados;
- Organiza e usa bem o tempo.
- Sabe seguir programas e planos.
- Bastante exigente.
- Limpa e arrumada.
- Económica.
- Encontra soluções criativas.
Aspetos negativos no trabalho
- Pode ficar muito presa a planos e resistir a mudanças.
- Pode ser muito crítica e ver defeito em tudo e todos.
Profissões
- Artistas
- Educador
- Filósofo
- Advogado
- Dentista
- Informática
- Pintor
Fleumático
Segundo Rebelo (2018), É calmo, frio e bem equilibrado, conciliador e pacificador, raramente explode em riso ou raiva, mantendo sempre as suas emoções sob controlo. Tem muito mais emoção do que demonstra. É simpático, tem bom coração e por gostar do convívio social, não lhe faltam amigos. É muito capaz e eficiente e não se mete na vida dos outros.
Características
Costuma ser uma pessoa emocionalmente:
- Calma, descontraída, paciente, dá-se bem com toda a gente
- Demora a irritar-se, mas explode quando muito provocada “Pau para toda a obra”, nunca nega serviço, está sempre disposta a ajudar
- Prática
- Cumpridora
- Boa conselheira
- Quieta, esconde as suas emoções
- Lenta, tem o seu próprio ritmo..
- Diplomática.
- Prática e eficiente.
- Funciona bem sob pressão.
- Precisa de prazos para funcionar bem.
Aspetos positivos no trabalho
- Traz boas soluções na hora certa, evita conflitos
- Boa em processos, consegue ver o caminho todo, do início ao fim
- Cumpridora das suas obrigações e horários
- Metódica e arrumada
Aspetos negativos no trabalho
- Desconfiada, demora a agir, mas encontra o caminho a seguir
- Às vezes tem dificuldade de se fazer ouvida no local de trabalho
- É difícil vê-las nervosas mas quando provocadas podem ser explosivas
- Indecisa pode demorar a tomar decisões ou evitar tomar decisões
Profissões
- Diplomata
- Educador
- Recursos Humanos
- Profissional de Saúde
- Gestor
- Engenheiro
Competência
Uma competência é um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que credenciam um profissional para exercer determinada função. Se um trabalhador souber fazer algo (conhecimento) mas não o fizer bem feito (habilidade), e não fizer a tempo (atitude), essa pessoa não é considerada competente. Para ser considerada competente, tem que combinar conhecimento, habilidade e atitude.
O carácter é, na primeira concepção, a essência do comportamento, a maneira de ser do indivíduo. Como tal, o carácter torna-se uma marca individual particular a cada sujeito. Na segunda definição, concebe-se o carácter como invariabilidade à constância dos traços e das capacidades que possui um indivíduo. Enfim, a terceira definição identifica o carácter com o comportamento moral do sujeito, ou antes, identifica com o conjunto das prescrições de ordem moral, às quais ele obedece e de que resultam suas acções benéficas ou maléficas para outrem.
Na primeira concepção, cada indivíduo possui um carácter marcado por um cunho que o diferencia dos outros. Mas, se se admite a segunda concepção, encontrar-se-iam sujeitos sem carácter, pois há indivíduos que se distinguem por uma extrema variabilidade de traços de comportamento em face das situações.(Franzisca 2006).
No nosso ponto de vista entendemos que o carácter é a maneira de ser, própria do indivíduo, mais constantes nuns que noutros, tendo em conta mais particularmente as qualidades morais.
Habilidades
Segundo Teresa. A (2018), Habilidades são características de um indivíduo hábil. Ou, em outras palavras, são aptidões. Quando alguém é capaz de realizar uma tarefa bem feita, dizemos que essa pessoa é habilidosa. Esse adjectivo, por sua vez, remete a outras qualidades, como inteligência, agilidade e destreza.
Segundo Teresa. A (2018), as habilidades podem ser assim classificadas:
Cognitivas: relacionadas à capacidade de aprendizagem
Motoras: relacionadas à capacidade de realizar movimentos com precisão
Sociais: relacionadas à capacidade de interagir e se relacionar com outras pessoas
Profissionais: relacionadas à capacidade de executar tarefas do trabalho.
Valores
De acordo com Costa & Faria (2013), os valores, embora igualmente importante para a intervenção vocacional, são muitas vezes ignorados e até confundidos com os interesses. Os valores dizem respeito ao conjunto de ideias supremas de uma cultura ou de uma pessoa.
As pessoas se diferem em relação àquilo que atribuem maior ou menor valor, e subjacente aquilo que são os modos preferências de actuação dos vários profissionais, encontramos os valores. Existem profissões em que predominam certos valores como é o caso, da medicina em que deve predominar o valor assistencial: da economia, o valor financeiro: do sacerdócio, o valor religioso: das artes o valor estético.
Referencia Bibliográfica
Elksnin.L & Elksnin,N (2004). Social-emocional
Franzisca.B. (2006), O carácter e a psicologia.
Rebelo A. C. M. (2018), modelo para o/a facilitador/a para o curso de formação humana e orientação profissional. Maputo.
Oliveira, A. (2008). As emoções como condições essencial na aprendizagem de um jog Taveira M.C. Silva. J. T,. (2011). Psicologia Vocacional: Perspectivas Raimund para a intervenção 2.ª edição ar. Lisboa
Teresa. A (2018), Habilidades
Raimundo, R. (2012). Avaliação da eficácia e da qualidade da implementação de um programa de promoção de competências socioemocionais em criança. Dissertação de mestrado, faculdade de psicologia. Universidade de Lisboa.
Silva, M. J.(2010). A inteligência emocional como factor determinante nas relações interpessoais: emoções, expressões corporais e tomada de decisão.
Savickas, m., (2012). Life design: A paradigm for career intervention in the 21st century. Journal of Counseling & Development.