A natalidade corresponde ao número de nados vivos verificados num determinado local ao longo de um ano.
A mortalidade corresponde ao número de óbitos verificados num determinado local ao longo de um ano.
Da diferença entre a natalidade e a mortalidade resulta no Saldo Fisiológico ou Crescimento Natural. Este indicador pode revelar três situações distintas:
Natalidade > Mortalidade – Crescimento Natural Positivo – a população aumenta
Natalidade < Mortalidade – Crescimento Natural Negativo – a população diminui
Natalidade = Mortalidade – Crescimento Natural Nulo – a população estagnou
A Imigração corresponde ao número de indivíduos que entram num determinado país ao longo de um ano.
A Emigração corresponde ao número de indivíduos que saem de um determinado país ao longo de um ano.
Da diferença entre a imigração e a emigração resulta o Saldo Migratório.
Este indicador pode revelar três situações distintas:
Imigração > Emigração – Saldo Migratório Positivo – entrou mais população do que a que saiu Imigração < Emigração – Saldo Migratório Negativo – saiu mais população do que a que entrou Imigração = Emigração – Saldo Migratório Nulo – as entradas igualaram as saídas Estes indicadores demográficos permitem-nos efectuar cálculos que nos ajudam a caracterizar a população. No entanto quando queremos comparar
diferentes realidades espaciais (Continentes, países, cidade, etc…) temos de calcular taxas com base nesses indicadores. Todas estas taxas se expressam em permilagem (‰).
Taxa de natalidade = expressa o número de nados vivos registados ao longo de um ano por cada mil habitantes e calcula-se aplicando a seguinte fórmula:
Taxa de mortalidade = expressa o número de óbitos registados ao longo de um ano por cada mil habitantes e calcula-se aplicando a seguinte fórmula:
Com base nestas duas taxas podemos calcular a Taxa de Crescimento Natural : esta taxa pode revelar três
situações distintas:
T Natalidade > T Mortalidade – Taxa de Crescimento Natural Positivo – a população aumenta
T Natalidade < T Mortalidade – Taxa de Crescimento Natural Negativo – a população diminui
T Natalidade = T Mortalidade – Taxa de Crescimento Natural Nulo – a população estagnou
Outro indicador muito importante para caracterizar a população é a taxa de mortalidade infantil. Esta taxa expressa o número de óbitos de crianças com idade inferior a 1 ano por cada mil nados vivos.
Crescimento Efectivo – é um indicador que nos permite saber qual foi o grau de crescimento ou de diminuição da população.
; este indicador pode revelar três situações distintas:
Crescimento efectivo > 0 = Crescimento populacional
Crescimento efectivo < 0 = Decréscimo populacional
Crescimento efectivo = 0 = Estagnação populacional
Se quisermos comparar o crescimento efectivo de diferentes regiões temos de o converter em taxa de crescimento efectivo:
Taxa de fecundidade
Mais elucidativa do que a taxa de natalidade é, portanto, a taxa de fecundidade. Esta é a relação entre os nascimentos e o número de mulheres em idade de procriar. O Prof. J. Manuel Nazareth utiliza o termo de
“fecundidade”. Os tradutores portugueses do Relatório do Desenvolvimento Humano preferiram o termo de “fertilidade”. A taxa de fecundidade é anotada: fx, devendo o x corresponder à idade das mulheres.
Por exemplo: f15 será a taxa de fecundidade das mulheres com 15 anos de idade. Para efeitos estatísticos, considera-se que a idade de procriar é dos 15 aos 49 anos completos.
A esse propósito, uma observação: o termo “anos completos” em demografia significa em linguagem corrente “anos feitos” por assim dizer. Ou seja desde o dia do aniversário de uma pessoa até a véspera do aniversário seguinte. Por exemplo, uma criança nascida no dia 1 de Janeiro de 1994 logo a seguir à meia noite terá 0 anos completos até ao dia 31 de Dezembro desse ano até praticamente à meia-noite dessa data. Por outras palavras, tanto faz que tenha um dia, um mês ou 11 meses e 20 dias de idade, essa criança entrará sempre no grupo de idade de 0 ano.